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Usuário(a):Lucashempa/TestesTiagoPeixoto2020

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Notícia sobre artigo que publiquei no citizenlab[editar | editar código-fonte]

Esta postagem do blog é um resumo de insights do recente relatório do Banco Mundial sobre o impacto das tecnologias digitais emergentes no engajamento dos cidadãos. A tecnologia está reimaginando o engajamento dos cidadãos, mas de que maneira exatamente? O que a nova década trará? Quais desenvolvimentos digitais devemos estar atentos? E como os governos podem se preparar para esses desenvolvimentos tecnológicos que podem impactar o engajamento dos cidadãos? Recentemente, o Banco Mundial publicou um relatório perspicaz, escrito por Tiago Peixoto e Tom Steinberg para ajudar os governos a se prepararem para o (possível) impacto das tecnologias digitais emergentes. O relatório apresenta 11 previsões sobre a influência da tecnologia no engajamento dos cidadãos e propõe 6 medidas a serem tomadas pelos governos. As principais questões que este relatório pretendeu responder: As tecnologias digitais, tanto as que já estão disseminadas como as que ainda estão a surgir, terão impactos substanciais na forma como os cidadãos se envolvem e nas formas pelas quais o poder é procurado, usado ou contestado?

O relatório completo pode ser baixado aqui. Antes de começar a ler estas 76 páginas, resumimos aqui alguns dos principais insights deste relatório. Pode fornecer alimento para reflexão sobre o futuro do engajamento dos cidadãos – e quais questões seu governo deve começar a considerar para abordar esta década.

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Correio Brazieliense[editar | editar código-fonte]

Tiago Peixoto fechou o papel com o tema “Uso de Inteligência Coletiva na Resolução de Problemas Públicos”. Como exemplo, ele cita o uso de assembleias cidadãs, constituídas por cidadãos ordinários escolhidos por meio de sorteio, utilizadas por países como França e Irlanda, para a resolução de problemas dos governos.

O especialista explicou que “a inteligência de um grupo é proporcional à sua diversidade”. “Júris populares produzem melhores julgamentos que juízes profissionais, e julgamentos mais eficientes aumentam com a diversidade”, pontuou.

Para criar um processo deliberativo, Tiago contou que é preciso, primeiro, criar um pequeno grupo representativo que reflita a diversidade social. Depois, considerar argumentos e perspectivas diferentes. A terceira etapa consiste em criar pontos de consenso e/ou entendimentos. Por fim, ele afirmou que é necessário levar a questão debatida para as autoridades públicas, que concluirão o processo.[2]

Artigo no Congresso em Foco sobre artigo meu[editar | editar código-fonte]

O cientista político Tiago Peixoto, ligado ao Banco Mundial e pesquisador da área de governo digital, também publicou texto destacando a experiência brasileira apontada por ele como uma das respostas mais velozes à crise em todo o mundo. Em sua análise, três fatores explicam a agilidade do parlamento brasileiro: o cenário político, a capacidade administrativa e a capacidade digital.

Para ele, o fato de haver uma relação conflituosa entre Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Jair Bolsonaro foi um motor dessa mudança. “O relacionamento atual entre o Executivo nacional e o Legislativo é notoriamente conflituoso. Portanto, é possível que a resposta rápida também tenha sido uma medida preventiva da Câmara para evitar o excesso do Executivo e manter a relevância política durante a crise”, escreveu em um texto publicado originalmente em inglês.

As outras duas explicações guardam relação com o alto nível da burocracia da Câmara. Diante da necessidade, a Casa teve os meios necessários para fazer as adaptações nos sistemas já existentes e colocá-los à disposição dos deputados em poucos dias. Isso só foi possível, segundo Peixoto, porque há mais de uma década a Câmara tem sido pioneira na democracia digital.

Países que não tiveram a mesma celeridade em contornar este problema enfrentam agora dificuldades para enfrentar os desafios impostos pela pandemia. No Canadá, por exemplo, o Legislativo adiou por semanas a votação de uma lei que tinha o objetivo da cobrir uma porcentagem do salário dos funcionários, para que os empregadores tenham condições de mantê-los na folha de pagamento. O principal ponto de discórdia, segundo Peixoto, foi que os liberais queriam votar via parlamento virtual, enquanto os conservadores pediam participação pessoal.[3]

Press release do Parlamericas[editar | editar código-fonte]

Nos dias 26 e 27 de outubro, a Bússola Tech, organização brasileira que promove a troca de experiências e iniciativas para aproximar a cidadania e seus representantes com o auxílio da tecnologia, organizou o Fórum LegisTech 2020, “Conferência Global sobre Transformação Digital no Legislativo,” que reuniu especialistas das esferas pública e privada, ao lado de representantes de parlamentos de todo o mundo, com o objetivo de fortalecer uma comunidade global para a transformação digital do poder legislativo. Este fórum forneceu mais de 24 horas de conteúdo para discutir os próximos passos dos parlamentos que aproveitaram a oportunidade que a pandemia proporcionou para inovar rapidamente e fazer a transição para sessões parlamentares virtuais. Nesse sentido, foram apresentadas estratégias para consolidar a abertura parlamentar e melhorar ainda mais a aplicação de ferramentas digitais para fortalecer as funções legislativas e de supervisão do parlamento. Alisha Todd, Diretora Geral do ParlAmericas, participou como palestrante na sessão intitulada “Cooperação Interparlamentar para a Transformação Legislativa Digital.” Também estiveram presentes os palestrantes Tiago Peixoto, do Banco Mundial, e Andy Williamson, da União Interparlamentar, nessa sessão moderada por Luís Kimaid, CEO da Bússola Tech. A sessão permitiu uma reflexão sobre os benefícios e desafios enfrentados até o momento pelos sistemas de deliberação remota, as próximas áreas de foco para a transformação digital nos parlamentos e, o papel das instituições multilaterais no apoio a essas iniciativas. Em sua apresentação, Alisha Todd enfatizou que “é fundamental que a abertura e a transparência permaneçam princípios centrais de qualquer estratégia parlamentar de transformação digital, e que o objetivo da modernização se concentre em permitir que o parlamento desempenhe melhor suas funções para obter melhores resultados para os cidadãos. A pandemia do COVID-19 tornou-se um catalisador para inovação rápida que tem o potencial de impactar positivamente e de forma duradoura as práticas parlamentares, atuando como um trampolim para fortalecer o acesso à informação, prestação de contas e participação pública. O ParlAmericas continua a apoiar essas iniciativas, promovendo a colaboração e o intercâmbio de pares entre os parlamentos das Américas e do Caribe, por meio de sua Rede de Parlamento Aberto, sua Rede de Funcionários Parlamentares, e esforços de coordenação global por meio da Rede Virtual de Parlamento Aberto (Open Parliament e-Network).”

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Artigo no NIC.BR[editar | editar código-fonte]

Começa nesta segunda-feira, dia 16, a Semana de Inovação 2020, o evento online organizado pela Escola Nacional de Administração Pública e que terá quatro dias de palestras e debates

A abertura da Semana de Inovação 2020 será uma oportunidade para o público conhecer e debater as ideias de quatro grandes especialistas que estão pensando as mudanças tecnológicas e seu potencial para atender os cidadãos no mundo todo. Nesta segunda-feira, dia 16, ocorre a abertura oficial de evento que será online e poderá ser acompanhado pelo público na internet (https://gov.br/enap/semanadeinovacao).

As palestras do primeiro dia trazem três especialistas em tecnologia e suas aplicações em instituições públicas e privadas. Às 16h, a professora Beth Noveck fará a palestra “Buscando soluções para problemas públicos”. Ela dirige o Laboratório de Governança (GovLab) e é professora de Tecnologia, Cultura e Sociedade e professora afiliada do Center for Urban Science and Progress da Tandon School of Engineering da Universidade de Nova York. É autora do livro “Resolvendo problemas públicos: um guia prático para consertar nosso governo e mudar nosso mundo”, a ser lançado em junho de 2021.

“Que outro negócio vocês conhecem, que outro setor da economia, e especialmente um tão grande como o setor público, que não busca reinventar seu modelo de negócios de forma constate?”, diz Noveck.

Em seguida, às 16h30, Jane Wiseman, Tanja Aitamurto e Tiago Peixoto debatem o tema “Governo com foco no cidadão”. Wiseman pertence à Escola de Governo da Universidade de Harvard) e comanda o Institute for Excellence in Government, uma consultoria sem fins lucrativos, dedicada a melhorar o desempenho do governo. Ela criou uma plataforma aberta para o acesso do governo aos melhores exemplos de abordagens de eficiência operacional, com estudos de caso mostrando implementação bem sucedida.

Aitamurto é professora assistente no Departamento de Comunicação da Universidade de Illinois. “Eu examino novas tecnologias de mídia para informar, capacitar e conectar pessoas, abordando duas questões fundamentais: como as novas tecnologias de mídia impactam o comportamento humano e a sociedade e como podemos aproveitar essas tecnologias para o bem social, para promover uma sociedade mais diversa e inclusiva por meio do jornalismo, mídia e democracia digital?”, disse a professora.

Tiago Peixoto trabalha no Banco Mundial como especialista-sênior do setor público, ajudando governos a desenvolverem soluções para melhorar os serviços e as políticas públicas. Seu trabalho envolve pesquisa sobre tecnologia, engajamento cívico e governança. É membro do Laboratório de Governança da Universidade de Nova York e foi listado na TechCrunch como uma das vinte pessoas mais inovadoras em democracia.

Por último, a Arena Futuros (palco principal) da Semana de Inovação recebe Tim O’Reilly, para a palestra “Bem-vindas/os ao século XXI”. Ele é o fundador e principal executivo da O’Reilly Media, empresa que tem uma plataforma online de aprendizagem e conhecimento sob demanda. O empreendedor é um dos pioneiros no uso de conceitos na área de tecnologia da informação, como “Software Open Source”, “Web 2.0”, “The Maker Movement”, “Governo como Plataforma” e “The WTF Economy”


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Blog do grupo open data do Irã[editar | editar código-fonte]

Defesa de dados no escuro Obviamente, não somos as primeiras pessoas a falar sobre os perigos de realizar um trabalho baseado em dados abertos em contextos politicamente fechados. Tiago Peixoto descreveu o desafio de implementar iniciativas de responsabilização baseadas em dados em ambientes políticos fechados em um artigo de 2013, onde argumentou que as duas condições para a responsabilização dos funcionários públicos são a publicidade (ou seja, uma imprensa livre capaz de manter os tomadores de decisão conta) e agência política (ou seja, mecanismos democráticos para os cidadãos demitirem e contratarem tomadores de decisão políticos).

Isso levanta problemas em um contexto global em que as liberdades de imprensa estão em declínio globalmente (de acordo com o Índice Mundial de Liberdade de Imprensa de 2019 da Repórteres Sans Frontières), e onde os espaços públicos online estão sujeitos a cada vez mais vigilância e controle do Estado (de acordo com o relatório de 2019 da Freedom House Liberdade na Rede Relatório). Pode-se argumentar que os caminhos tanto para a publicidade quanto para a agência política estão, em geral, se estreitando.

Em estados onde a imprensa livre é efetivamente amordaçada e onde os líderes políticos podem agir com pouco medo de serem expulsos pela vontade democrática dos cidadãos, como o movimento de dados abertos pode cumprir qualquer uma de suas promessas sociais ou políticas?

Isso não é para descartar as chances do movimento. A equipe por trás do Open & Shutwo não teria passado os últimos dois anos e meio trabalhando para desenvolver o portal Iran Open Data se fôssemos todos pessimistas de dados abertos. Embora os mecanismos políticos de responsabilização democrática do Irã sejam profundamente falhos, para dizer o mínimo, um ecossistema de mídia da diáspora vibrante e bem desenvolvido tem uma audiência de dezenas de milhões de cidadãos iranianos. Mesmo nesse contexto difícil, existem espaços para compartilhar informações com o público e expor corrupção e ineficiência. Nesse sentido, a publicidade não é tanto um problema.

Mas o problema permanece que as instituições dos governos autoritários são fundamentalmente resistentes à ideia de compartilhar e publicar dados governamentais abertos. A Iran Open Data trabalha arduamente para pegar os dados governamentais disponíveis e transformá-los em material utilizável e útil para jornalistas e organizações da sociedade civil. Mas diante das respostas adversas das autoridades estaduais, o IOD sempre lutará para fornecer a mesma amplitude ou profundidade de dados que um portal de dados aberto governamental oficial.

Dado que essas limitações existem de tais limitações, este blog existe para tentar articular algumas mitigações e explicar como os praticantes de dados abertos em contextos do Irã ao Zimbábue e do Vietnã ao Egito podem trabalhar de forma mais eficaz para manter as autoridades estatais para prestar contas.

Abrindo Os desafios em torno do uso eficaz de dados abertos não são insignificantes, mesmo em ambientes políticos que são comumente percebidos como 'abertos'. Práticas que vão desde a não divulgação de dados até a “lavagem aberta” estão sendo implantadas para combater o trabalho dos profissionais de dados abertos em todo o mundo. E isso não é apenas a reserva de governos autoritários – mesmo estados democráticos podem ser resistentes a práticas abertas.

Em 2020, a Open & Shut continuará a desenvolver espaço para os profissionais de dados abertos compartilharem suas experiências e estratégias para trabalhar em alguns dos ambientes mais desafiadores do mundo.

Esperamos que você ache nosso trabalho no próximo ano útil para o seu trabalho. Estamos sempre abertos a sugestões sobre como melhorar e a novas áreas a serem exploradas em nosso trabalho - se você quiser entrar em contato, envie-nos uma linha para contact@iranopendata.org.


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Notícia sobre artigo que publiquei no citizenlab[editar | editar código-fonte]

Esta postagem do blog é um resumo de insights do recente relatório do Banco Mundial sobre o impacto das tecnologias digitais emergentes no engajamento dos cidadãos. A tecnologia está reimaginando o engajamento dos cidadãos, mas de que maneira exatamente? O que a nova década trará? Quais desenvolvimentos digitais devemos estar atentos? E como os governos podem se preparar para esses desenvolvimentos tecnológicos que podem impactar o engajamento dos cidadãos? Recentemente, o Banco Mundial publicou um relatório perspicaz, escrito por Tiago Peixoto e Tom Steinberg para ajudar os governos a se prepararem para o (possível) impacto das tecnologias digitais emergentes. O relatório apresenta 11 previsões sobre a influência da tecnologia no engajamento dos cidadãos e propõe 6 medidas a serem tomadas pelos governos. As principais questões que este relatório pretendeu responder: As tecnologias digitais, tanto as que já estão disseminadas como as que ainda estão a surgir, terão impactos substanciais na forma como os cidadãos se envolvem e nas formas pelas quais o poder é procurado, usado ou contestado?

O relatório completo pode ser baixado aqui. Antes de começar a ler estas 76 páginas, resumimos aqui alguns dos principais insights deste relatório. Pode fornecer alimento para reflexão sobre o futuro do engajamento dos cidadãos – e quais questões seu governo deve começar a considerar para abordar esta década.

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Entrevista minha para o Citizen Lab[editar | editar código-fonte]

AQUI FUDEU [7]

  1. a b «[Research Summary] What emerging digital technologies will impact citizen engagement?» (em inglês). Citizen Lab. 3 de janeiro de 2020. Consultado em 11 de março de 2022 
  2. «Especialistas contam como a tecnologia melhora as políticas públicas». Correio Braziliense. 16 de novembro de 2020. Consultado em 11 de março de 2022 
  3. «Votação remota no Congresso acelera reação à pandemia e freia autoritarismo». Congresso em Foco. 23 de abril de 2020. Consultado em 11 de março de 2022 
  4. «Parlamericas: Comunicado de Imprensa» (PDF). Parlamericas. 27 de outubro de 2020. Consultado em 11 de março de 2022 
  5. «Especialistas internacionais discutem inovação e tecnologia para atender o cidadão». Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR. 16 de novembro de 2020. Consultado em 11 de março de 2022 
  6. «Open & Shut — 2020 Vision» (em inglês). Iran Open Data. 24 de janeiro de 2020. Consultado em 11 de março de 2022 
  7. «The Future of Digital Democracy» (em inglês). Citizen Lab. 1 de janeiro de 2020. Consultado em 11 de março de 2022