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O Período Clássico estende-se entre 500 e 338 a.C. e é dominado por Esparta e Atenas. Cada um destas poleis desenvolveu o seu modelo político (a oligarquia militarista em Esparta e a democracia aristocrata em Atenas). Ao nível externo verifica-se a ascensão do Império Aquemênida quando Ciro II conquista o reino dos medos. O Império Aquemênida prossegue uma política expansionista e conquista as cidades gregas da costa da Ásia Menor. Por conta do aumento da tributação e do descontentamento com os tiranos impostos pelos persas para governá-los, os jônios iniciam uma revolta contra o domínio persa em 499 a.C..[1] Aristágoras, tirano de Mileto, busca o apoio do rei Cleômenes de Esparta à insurgência, o qual foi recusado, mas Atenas decide ajudá-lo, enviando vinte navios de guerra em seu auxílio, por receio de que os persas colocassem novamente no poder Hípias, tirano ateniense deposto e que se encontrava asilado no Império Aquemênida, bem como Erétria, que envia cinco navios.[1] Tal apoio, porém, revela-se insuficiente já que os jónios são derrotados: Mileto é tomada e arrasada e muitos jónios decidem fugir para as colónias do Ocidente. O comportamento de Atenas iria gerar uma reacção persa e esteve na origem das Guerras Médicas (490-479 a.C.). O rei persa Dario, em retaliação ao apoio de Atenas e Erétria à revolta jônica e ambicionando expandir seu império, inicia uma campanha contra a Grécia. Em 491 a.C., mensageiros persas são enviados às cidades gregas solicitando oferendas de terra e água, símbolo da submissão ao soberano aquemênida. Enquanto cidades como Argos e Tebas se entregam, Atenas e Esparta resistem.[1] Em 490 a.C., a frota persa chega à Grécia e destrói Erétria, viajando em seguida para a planície de Maratona, 40 quilômetros a nordeste de Atenas.[2] Os atenienses rapidamente decidem enviar tropas para Maratona, bem como um mensageiro a Esparta para solicitar seu apoio, mas os espartanos afirmam que podem apenas enviar soldados após a celebração da Carneia, festival em honra de Apolo. Apesar da desvantagem numérica, Atenas consegue derrotar os persas na Batalha de Maratona.[1] Em 484 a.C., o filho de Dario, Xerxes, decide iniciar uma nova expedição contra os gregos, e diante da ameaça de uma nova invasão persa, os gregos decidem esquecer as diferenças entre si e estabelecem, em um congresso realizado em Corinto, uma aliança composta por 31 cidades, entre as quais Atenas e Esparta, tendo sido atribuída a esta última o comando das operações militares por terra e pelo mar.[1] As forças espartanas lideradas pelo rei Leónidas I conseguem temporariamente bloquear os persas na Batalha das Termópilas, mas tal não impede a invasão da Ática. O general Temístocles tinha optado por evacuar a população da Ática para Salamina e sob a direcção desta figura Atenas consegue uma vitória sobre os persas na Batalha de Salamina, ocorrida em 480 a.C., onde a numerosa frota persa, encontrando dificuldades para manobrar nos estreitos de Salamina, é vencida pela coalizão grega.[1] Em 479 a.C. os gregos confirmam a sua vitória desta feita na Batalha de Plateias. A frota persa foge para o mar Egeu, onde em 478 a.C. é vencida em Mícale.[carece de fontes]


O Período Clássico estende-se entre 500 e 338 a.C. e é dominado por Esparta e Atenas. Cada um destas poleis desenvolveu o seu modelo político (a oligarquia militarista em Esparta e a democracia aristocrata em Atenas). Ao nível externo verifica-se a ascensão do Império Aquemênida quando Ciro II conquista o reino dos medos. O Império Aquemênida prossegue uma política expansionista e conquista as cidades gregas da costa da Ásia Menor. Atenas e Erétria apoiam a revolta das cidades gregas contra o domínio persa, mas este apoio revela-se insuficiente já que os jónios são derrotados: Mileto é tomada e arrasada e muitos jónios decidem fugir para as colónias do Ocidente. O comportamento de Atenas iria gerar uma reacção persa e esteve na origem das Guerras Médicas (490-479 a.C.). Perante a invasão persa, os gregos decidem esquecer as diferenças entre si e estabelecem uma aliança composta por 31 cidades, entre as quais Atenas e Esparta, tendo sido atribuída a esta última o comando das operações militares por terra e pelo mar. As forças espartanas lideradas pelo rei Leónidas I conseguem temporariamente bloquear os persas na Batalha das Termópilas, mas tal não impede a invasão da Ática. O general Temístocles tinha optado por evacuar a população da Ática para Salamina e sob a direcção desta figura Atenas consegue uma vitória sobre os persas em Salamina. Em 479 a.C. os gregos confirmam a sua vitória desta feita na Batalha de Plateias. A frota persa foge para o mar Egeu, onde em 478 a.C. é vencida em Mícale.[carece de fontes]

  1. a b c d e f A brief history of ancient Greece : politics, society, and culture. Sarah B. Pomeroy. New York: Oxford University Press. 2004. OCLC 52860172 
  2. Freeman, Charles (1999). The Greek achievement : the foundation of the Western world. New York: Viking. OCLC 40813478