Usuário(a):Milenamoralez/Testes/Q62064766, Obra de arte

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Ilusões perdidas
Milenamoralez/Testes/Q62064766, Obra de arte
Autor Eliseu Visconti
Data 1933
Gênero autorretrato
Técnica tinta a óleo, tela
Dimensões 160 centímetro x 100 centímetro


Ilusões perdidas é uma pintura de Eliseu Visconti, que anteriormente havia recebido o nome de Inspiração, é um autorretrato do pintor brasileiro com características simbolistas sempre presentes em seus trabalhos. A sua data de criação é 1933. A obra é do gênero autorretrato.[1]

Descrição[editar | editar código-fonte]

 A obra foi produzida com tinta a óleo, tela. Suas medidas são: 160 centímetros de altura e 100 centímetros de largura.[1]
Faz parte de uma coleção particular. Com tema de autorretrato e em um período de 1929 a 1936 - Prestígio (Rio-Teresópolis).

Eliseu Visconti sempre realizou muitos auto-retratos. No começo do século, eram trabalhados com cores claras e vibrantes e pinceladas largas, no decorrer das décadas de 1930 e 1940. Na maioria deles, ele se representa como pintor, segurando a paleta ou outros pincéis como em Ilusões Perdidas. Um artista eclético, dedica-se com liberdade à sua produção artística, onde dialoga com tendências contemporâneas como o art nouveau, o simbolismo, o pontilhismo e o impressionismo, buscando a atualização da arte no país.

Contexto Histórico[editar | editar código-fonte]

No período de 1929 a 1936, chamado de "Período de Prestígio", Visconti não deixou nem por um instante de aproveitar o fruto merecido do seu trabalho, em Teresópolis, considerada por ele um paraíso ainda intocado, ao contrário de Copacabana, lugar que também já foi apaixonado porém muitos prédios altos foram construídos e então a partir da sua própria residência não se tinha mais a vista para o mar.

Visconti teve um papel importante como incentivador da EGBA, da qual ele participou desde a primeira edição, em 1894. Desde que voltado definitivamente para o Brasil, ele estava presente em todas as exposições anuais do Rio de Janeiro, com uma única exceção: em 1931, naquele que ficou conhecido como Salão Revolucionário.

O Conselho Superior de Belas Artes havia sido dissolvido no final de 1930, e ao novo diretor nomeado para a Escola, Lúcio Costa, coube também a responsabilidade de organizar a EGBA. Também por causa da Revolução Constitucionalista, no ano seguinte ocorreu a primeira interrupção nas mostras anuais da era Republicana. Enquanto isso, os artistas cariocas pediram para o Governo Provisório para restabelecer o Conselho, o que aconteceu por decreto de 6 de julho de 1933, mudando o nome do mesmo, para Conselho Nacional de Belas Artes.

Análise[editar | editar código-fonte]

Se retratando meio idoso, com seus cabelos, bigode e barba embranquecidos. Eliseu Visconti pinta sua imagem cortada até à altura da cintura na lateral inferior esquerda da tela, onde se encontra em primeiro plano. Ele usa uma camisa branca com gravata borboleta preta e um pequeno detalhe da calça fica à mostra, notando-se que é de cor escura. Na mão esquerda traz uma paleta apoiada no eixo vertical da composição, com tintas e vários pincéis, enquanto na direita segura um pincel, como se encontrasse em ação. Atrás dele vê-se uma enorme tela sobre um cavalete.

Da paleta do artista sobem nuvens brancas que, à medida que se elevam, vão tomando forma e criando várias figuras femininas nuas,a escultura grega chamada a Vitória de Samotrácia, que vai saindo em direção à mesma janela gradeada.

O que chama bastante atenção, é sua expressão de contentamento, os seus olhos, que se escondem debaixo de óculos arredondados de aros de metal, estão fechados. Ainda que os lábios estejam fechados, a expressão do rosto é visivelmente de satisfação. Ele volta seu rosto em direção ao céu e, com os olhos fechados e um leve sorriso, se distrai com suas recordações.

Recepção[editar | editar código-fonte]

Inicialmente, a pintura foi apresentada em 1933 com o título Inspiração. Foi exposto no Salon de Paris, em 1843, com o título Le soir, porém o quadro logo foi chamado Les illusions perdues, pelo público que o relacionou à obra homônima de Balzac, um de seus romances mais famosos, publicado em três partes.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Eliseu Visconti/ Coleção Folha [2]

Itau Cultural [3]

Referências

  1. a b https://eliseuvisconti.com.br/obra/P021
  2. «Eliseu Visconti – ILUSÕES PERDIDAS». VÍRUS DA ARTE & CIA. 6 de agosto de 2016. Consultado em 12 de novembro de 2019 
  3. Cultural, Instituto Itaú. «Eliseu Visconti». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 12 de novembro de 2019 


Categoria:Pinturas de 1933

Categoria:Pinturas de Eliseu Visconti