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/Alessandra Ramos Makkeda

Alessandra Ramos Makkeda mais conhecida como Alessandra Ramos (Brasília, 1982) é uma mulher trans e ativista[1] LGBTI no Brasil. Ajudou a organizar o primeiro Fórum Nacional Trans Negro em Porto Alegre, em 2015. Já participou de inúmeras rodas de conversa, mesa de debates e trabalha como tradutora e assessora parlamentar.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nasceu em Brasília, em 1982. Iniciou o processo de transição de gênero aos 21 anos. É casada há 12 anos com um americano.

Carreira[editar | editar código-fonte]

Tradução e intérprete[editar | editar código-fonte]

Ela aprendeu libras aos 12 anos na igreja que a família frequentava. Lá existia uma comunidade surda que se reunia e que a ensinou. Aos 13 anos começou a traduzir na própria igreja e aos 18 anos já era tradutora e intérprete profissional. Atualmente é tradutora e intérprete de vários idiomas, incluindo a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), inglês, espanhol, italiano e francês.

"A linguagem tem uma função importante no grau de exclusão das pessoas e é muito gratificante para mim, enquanto mulher transexual que também sofre com essa exclusão, poder contribuir para que as pessoas surdas tenham acesso à informação"[2]

Alessandra também é graduanda do curso de Produção Cultural.

Política e Ativismo[editar | editar código-fonte]

Alessandra também é assessora parlamentar do deputado federal do Rio de Janeiro Jean Wyllis Abertamente homossexual, Wyllys é um dos mais atuantes parlamentares brasileiros na defesa dos direitos humanos, especialmente em relação aos direitos LGBT. Ambos, Alessandra e Jean foram favoráveis à decisão[3] do STF que em 1º de março de 2018 decidiu que transexuais e transgêneros poderão mudar de nome social sem a necessidade de cirurgia e decisão judicial.

Em 2017, foi uma das duas bolsistas[4] brasileiras no curso anual[5] da década de afrodescendentes (2015 - 2024) da ONU, realizado em Genebra na sede da organização.

Alessandra também é integrante do ‘Transrevolução’, um grupo do Rio de Janeiro que luta contra a discriminação e promove debates sobre questões que afetam lésbicas, gays e pessoas transgênero.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Moscardin, Gabriela (18 de maio de 2018). «Cinco ativistas LGBTI para celebrar no Dia Internacional contra a LGBTfobia». Anistia Internacional Brasil. Consultado em 20 de maio de 2018 
  2. «MULHER TRANSEXUAL E TRADUTORA DE LIBRAS: UMA ATUAÇÃO CONJUNTA DE AFIRMAÇÃO DE DIREITOS». CEDAPS - Centro da Promoção da Saúde. 29 de junho de 2017. Consultado em 20 de maio de 2018 
  3. D´Agostino, Rosanne (1 de março de 2018). «STF decide que transexuais e transgêneros poderão mudar registro civil sem necessidade de cirurgia». G1. Consultado em 20 de maio de 2018 
  4. Dulce Araújo (27 de abril de 2018). «Década dos Afrodescendentes: ONU confere bolsa sobre DH». Vatican News. Consultado em 20 de maio de 2018 
  5. «Década Internacional de Afrodescendentes da ONU» 

Categoria:Direitos humanos Categoria:Defensoras de direitos humanos Categoria:Ativistas de direitos humanos Categoria:Ativista LGBT