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Tradicionalmente, atribui-se a Viasa o papel de cronista do Maabárata, tendo sido um importante personagem dentro da obra. Em sua primeira sessão, o Adi Parva, o épico revela o processo de sua passagem da linguagem oral para a escrita através da apresentação de Ganesha como o escriba de Viasa. [1] Brama ordena que Ganesha seja comissionado com a importante missão de transcrever o épico enquanto Viasa o ditava, e o fez, sob a condição de que não pudesse parar de escrever por um momento sequer. [2] Com isso, Viasa apresenta uma contracondição: a de que Ganesha não pudesse escrever algo que não compreendesse. Viasa ditou, integralmente, o Maabárata de sua memória, descrevendo reinos, tribos, províncias, aldeias e diversos elementos naturais do antigo território do subcontinente indiano, fazendo o épico adquirir um teor, especialmente pela inserção de Viasa como um personagem dentro dele, biográfico, segundo diferentes autores [3].

  1. CAMPOS NETO, A. A. M. de. (2009). O hinduísmo. O direito hindu. O direito indiano. Revista Da Faculdade De Direito, Universidade De São Paulo, 104, 71-111. Recuperado de https://www.revistas.usp.br/rfdusp/article/view/67850.
  2. DASA, Nanda Dulal. Ganesha agrees to Write. Back to Godhead India, 2009. Disponível em: <https://www.backtogodhead.in/ganesa-agrees-to-write-by-nanda-dulal-dasa/>. Acesso em 18 de junho de 2023.
  3. TÍRICO, A. M. A originalidade hindu e a sua sobrevivência. Revista de História, [S. l.], v. 28, n. 58, p. 295-318, 1964. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.1964.122680. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/122680. Acesso em: 3 jun. 2023