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Geoflorestas
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Sociedade de responsabilidade limitada
Slogan Plante o presente para planejar o futuro
Fundação 2010 (14 anos)
Fundador(es) Leandro Baptista Aranha
Sede BrasilSão Paulo, SP
Área(s) servida(s)  Brasil
Presidente Leandro Baptista Aranha (CEO)
Pessoas-chave Marcos Leandro Kazmierczak[1]
Produtos Plataforma Renovar, Plataforma FireAlert
Serviços Consultoria Ambiental
Consultoria Técnica
Consultoria Empresarial
Reflorestamento
Certificação Esri Silver Parter Network
Website oficial Sítio Oficial

A Geoflorestas é uma empresa de origem brasileira com atuação no que diz respeito aos serviços de consultoria técnica nas áreas ambientais, de geoprocessamento e na restauração de florestas.

A Empresa[editar | editar código-fonte]

Escritório de Geoprocessamento em São Paulo

A Geoflorestas, mais conhecida no setor ambiental e sucroenergético como geo, é uma companhia de Sociedade de responsabilidade limitada fundada pelo biólogo e empresário Leandro Baptista Aranha em São Paulo na capital paulista.[2]

A companhia iniciou suas operações em Outubro de 2010 na modalidade Business-to-business com o objetivo de atender as empresas a se adequarem as leis e normas técnicas ambientais vigentes no país regidas pelo Código Florestal Brasileiro.[3]

Áreas de atuação[editar | editar código-fonte]

Consultoria Técnica e Ambiental[editar | editar código-fonte]

A firma presta consultoria técnica e ambiental para as empresas se adequarem as normas ambientais do Código Florestal Brasileiro bem como nos assuntos no que diz respeito as áreas de geoprocessamento, monitoramento via satélite da cadeia rural produtiva[4], descarbonização e reflorestamento de florestas em áreas de preservação permanente e compensações ambientais de reservas legais.

Economia Circular[editar | editar código-fonte]

Programa Adote um Parque[editar | editar código-fonte]

Em 2021, a empresa foi responsável pela adoção da unidade de conservação Reserva Extrativista Chocoaré-Mato Grosso, localizada em Santarém Novo no estado do Pará. A adoção foi realizada através do Programa Adote um Parque do Governo Federal do Brasil e do Ministério do Meio Ambiente (Brasil). O investimento na Reserva Extrativista Chocoaré-Mato Grosso foi de R$ 140 mil.[5]

Plataforma de Bioquerosene e Renováveis da Zona da Mata[editar | editar código-fonte]

A companhia atua como parceira de pesquisa na Plataforma de Bioquerosene e Renováveis da Zona da Mata é um projeto de pesquisa que visa a exploração de maneira sustentável através dos estudos da árvore Coco-de-espinho, mais conhecida como Macaúba. Segundo estudos realizados pela Prefeitura Municipal de Juiz de Fora, Universidade Federal de Juiz de Fora, Curcas Diesel Brasil e outras empresas, a árvore possui um grande potencial para fabricação de bioquerosene de aviação civil de forma sustentável.[6]

A ideia do projeto, é acrescentar a Macaúba como fonte de produção de energia renovável dentro da matriz energética brasileira para atender os requisitos do Acordo de Paris (2015).[7]

Certificações[editar | editar código-fonte]

ESRI Silver Partner Network[editar | editar código-fonte]

Em 2011, a empresa americana ESRI, especializada na criação de softwares para a área de informações geográficas, como o ArcGIS, por exemplo, certificou a empresa através do Programa Esri Silver Partner Network.

QAP Weaver - RIN-tegrity[editar | editar código-fonte]

Em 2013, a empresa tornou-se um Fornecedor QAP - Plano de Garantia da Qualidade no âmbito do programa da certificação RFS2/EPA (Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos), em parceria com o Programa QAP Weaver - RIN-tegrity®).[8]

Controvérsias[editar | editar código-fonte]

Adoção da Reserva Extrativista Chocoaré-Mato Grosso[editar | editar código-fonte]

Após a publicação do decreto nº 10.623 que instaurou o Programa Adote um Parque no território brasileiro, o Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), através de um documento, classificou que, a empresa bem como outras companhias, não estão interessadas em utilizar os recursos necessários nas devidas reservas extrativistas da região amazônica, e sim, realizar apenas uma ação de marketing na região.

O secretário-geral do conselho, Dione Torquato, solicitou que todas as Reservas Extrativistas do país fossem retiradas do novo programa do ministro do meio ambiente Ricardo de Aquino Salles, afirmando que o Programa Adote um Parque, é mais uma "jogada" do ministro para "deixar passar a boiada", fazendo referência a fala de Salles na reunião ministerial do Governo Federal do Brasil.

O Ministro do Meio Ambiente,Ricardo de Aquino Salles, classificou a atitude do conselho como "militância política pura".[9]

Saída da Coalizão Brasil, Clima, Florestas e Agricultura[editar | editar código-fonte]

Em 2019, devido a fatores políticos e econômicos, a Geoflorestas desligou-se da Coalizão Brasil, Clima, Florestas e Agricultura. Desligaram-se, neste mesmo período, outras 6 empresas da coalização a mando do Ministro do Meio Ambiente, Ricardo de Aquino Salles. Essa decisão do ministro do meio ambiente deu-se devido a coalização posicionar-se sobre o aumento das queimadas e incêndios na região da Floresta Amazônica.[10]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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Notas e referências

  1. «Reserva Extrativista Chocoaré-Mato Grosso, no Pará recebe investimentos para preservação | revistafatorbrasil.com.br». Portal Fator Brasil. Consultado em 1 de abril de 2021 
  2. Aranha, Leandro. «A tecnologia salva o produtor e o meio ambiente | dinheirorural.com.br». Dinheiro Rural. Consultado em 1 de abril de 2021 
  3. Romanelli, Flávia. «Palestra mostra possibilidades legais para regularização de reserva legal no setor sucroenergético | grupocultivar.com.br». Grupo Cultivar. Consultado em 24 de abril de 2021 
  4. «Geoflorestas evita incêndios em canaviais | agrorevenda.com.br». Agro Revenda. Consultado em 24 de abril de 2021 
  5. Teodoro, Adrielle. «Programa Adote um Parque | revistacampoenegocios.com.br». Revista Campo e Negócios. Consultado em 24 de abril de 2021 
  6. Costa, Fabíola. «Visão 2030 defende biocombustíveis como alternativa à crise| tribunademinas.com.br». Tribuna de Minas. Consultado em 24 de abril de 2021 
  7. «Plataforma de Bioquerosene e Renováveis da Zona da Mata | www2.ufjf.br/» (PDF). Universidade Federal de Juiz de Fora. Consultado em 24 de abril de 2021 
  8. Wadson, Wade. «Weaver Teams with Control Union and Geoflorestas | weaver.com». Weaver News. Consultado em 1 de abril de 2021 
  9. Cotidiano, Estadão. «Conselho Nacional quer retirada de reservas extrativistas de programa de Salles | noticias.uol.com.br». Notícias Uol Cotidiano. Consultado em 24 de abril de 2021 
  10. Sakamoto, Felipe. «Entidades do agronegócio evitam comentar saída da Coalizão Brasil Clima | revistagloborural.globo.com». Revista Globo Rural. Consultado em 24 de abril de 2021