Usuário(a):PedroJAMarques/Testes
| Academia Musical Arazedense | |
|---|---|
| Informação geral | |
| Nascimento | 25 de março de 1894 (130 anos) |
| Origem | Arazede, Montemor-o-Velho, Coimbra |
| País | Portugal |
| Gênero(s) | Banda Filarmónica |
| Instrumento(s) | Sopros,Percussão e Cordas |
| Período em atividade | 1894 - presente |
A Academia Musical Arazedense (AMA), herdou todas as tradições, património e historial da Filarmónica Arazedense, cuja fundação remonta ao dia 25 de Março de 1894. A filarmónica participa em festas religiosas, procissões, concertos, arruadas, festivais e cerimónias públicas.
História[editar | editar código-fonte]
A Academia Musical Arazedense foi constituída no dia 1 de Janeiro de 1950.
Herdou todas as tradições, património e historial da Filarmónica Arazedense, cuja fundação remonta ao dia 25 de Março de 1894. Foi seu fundador e primeiro presidente, o respeitável cidadão António Maria da Silva Ferrão, que exerceu esse cargo até ao seu falecimento, em 1920. Os créditos artísticos da Filarmónica Arazedense (já então conhecidos em toda a região), foram coroados de êxito quando, em 24 de Junho de 1908, num certame realizado na Figueira da Foz, sob a regência de António Pereira, lhe foi conferido o primeiro prémio pela sua excelente execução o que, à data, constituiu o seu dia mais memorável. Aquando da 1ª Guerra Mundial (1914/1918), em virtude dos músicos serem chamados para o serviço militar, a Filarmónica atravessou um período menos bom. Em 1930, efetuou uma excursão a Lisboa, onde a colónia Arazedense lhe tributou os maiores elogios, tendo acuado junto à Embaixada de Espanha e das redações dos jornais O Século e Diário de Notícias. Depois de um “estado letárgico” de seis anos, a Filarmónica ressurgiu em 11 de Outubro de 1942, mantendo-se desde então em atividade, atravessando, contudo, alguns períodos de dificuldades à mistura com momentos bons e com outros muito bons.
Ao longo dos tempos, a AMA tem organizado e colaborado em atividades (no país e no estrangeiro), sendo de destacar a organização de Encontros de Bandas em 1969, 1970, 1981, 1987, 1994, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008 e 2009. Colaboração em várias iniciativas do INATEL, designadamente: 1. 1985, III Festival de Música Popular, em Coimbra; 2. 1986, I Festival de Verão de Filarmónicas, em Coimbra e no Festival Gandarez e de Música Popular, na Tocha; 3. 1987, II Encontro Distrital de Filarmónicas, em Coimbra; 4. 1991, Aniversário dos Bombeiros Voluntários de Coimbra. Em 1987, em Aveiro, realização um Concerto, no Pavilhão Octogonal do Recinto das Feiras, largamente noticiado no jornal Ecos de Cacia; Em 1992, abrilhantou a 1ª Tourada de Arazede; Em 1993, presença no Coliseu Figueirense, onde abrilhantou a tradicional Garraiada da Queima das Fitas dos Estudantes de Coimbra; Em 2001, participação, em Grândola, no Encontro de Bandas Civis, organizado pela Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense; Em 2002, a pedido da Câmara Municipal, participação na cerimónia oficial de abertura do Campeonato Europeu de Remo (da juventude), em Montemor-o-Velho, e deslocação a Beja, para atuar na OVIBEJA; Em 2003, deslocação a Cabrela, Montemor-o-Novo, em regime de intercâmbio com a Banda Filarmónica da Casa do Povo, daquela localidade. Foi, em 1991, uma das Filarmónicas fundadoras da Federação de Filarmónicas do Distrito de Coimbra, tendo participado nos seus encontros distritais em 1993, 1995, 1997, 1999, 2001 e 2003; Participação na receção a várias entidades regionais e nacionais, designadamente: 1. Ao Sr. Ministro da Justiça / Presidência e Defesa Nacional, Dr. Fernando Nogueira, em 1988, 1991, 1992 e 1994; 2. Ao Sr. Presidente da República, Dr. Mário Soares, em 1990;- Ao Sr. 1º Ministro, Prof. Dr. Cavaco Silva, em 1993; 3. Ao Sr. 1º Ministro, Eng.º António Guterres, em 1997. Em 1998, a convite da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, deslocação a Lisboa, integrando a Semana do Concelho, na capital portuguesa, com um desfile, seguido de um Concerto na Feira Popular; Colaboração com várias Filarmónicas e outras Associações, nas comemorações dos seus aniversários e outras manifestações culturais e desportivas; • Em 2008, em parceria com Cardoso & Conceição, organização de um Curso de Direção de Bandas, com o professor António Saiote; Em Agosto de 2008, realização de um Intercâmbio Cultural com a Filarmónica Estrela D’Alva, de Santa Cruz, Lagoa, S.Miguel – Açores.
Internacionalizações[editar | editar código-fonte]
Em Julho de 1998, a convite da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, deslocação, durante cinco dias, à vila francesa de Cerizay, para participar nas festividades do 10º aniversário de geminação daquela vila, com Montemor - o - Velho; Em Setembro de 2004, deslocação à Vila de Lutry - Lausanne, Suíça, participando nas FÊTES DES VENDANGES , o que constituiu um êxito junto dos emigrantes portugueses; Participação de um grupo de Jovens músicos da AMA, integrados na Orquestra de Jovens Músicos Europeus, na série de concertos WEND RENG em França, Alemanha e Portugal, no ano de 2000.
Regências da Filarmónica[editar | editar código-fonte]
O primeiro regente da Filarmónica foi José Marques dos Santos Rolhas, seguindo-se Marcelino Lopes de Miranda; Eduardo Branco; António Pereira; Manuel Maria Pleno Pinto de Almeida; “Cetral”; Sargento Gomes; Joaquim Pleno; César Santos; João Manuel Silva Pleno; Augusto Freitas; Orlando Carapeto; Augusto Mendes Ferreira (de 1992 a 2007) e Angelino Gomes Ferrão (*). De Outubro de 2007 a Fevereiro de 2011, a direção artística da Filarmónica esteve a cargo do regente Sr. Paulo José de Almeida que, embora jovem, já é possuidor de um vasto currículo. É ainda professor no Conservatório de Música, de Coimbra.
Atualmente a direção artística está assegurada pelo ex Tubista da Filarmónica da AMA, Tiago pereira.
(*) – Natural de Arazede, Angelino Gomes Ferrão cedo se iniciou como “Flautim”, na Filarmónica Arazedense. Aperfeiçoou os estudos musicais em Coimbra e, aos 27 anos, assumiu Regência da Filarmónica, a quem dedicou toda a sua vida (setenta anos como músico e Maestro). Ainda em vida (Setembro de 1987), a A.M.A. prestou-lhe uma significativa e muito merecida homenagem. É autor de várias “peças musicais”. Dirigiu, pela última vez, a “sua” Filarmónica, na comemoração do “Dia Mundial da Música”, regendo a “Marcha 11 de Outubro de 1942", de sua autoria.
Escola de Música[editar | editar código-fonte]
Considerando a necessidade absoluta de criar nesta região, condições para que todos os jovens, tenham hipóteses de seguir uma carreira artística e cultural, através da música, a direção da Banda de Música da Academia Musical Arazedense, entendeu ser bastante válido o desenvolvimento da Escola de Música. O fundamento da Escola de Música da AMA é formar novos elementos executantes para a sua Banda, cumprindo os programas em vigor no Ensino Artístico, Oficial e Particular/Cooperativo. A ideia surge não só com uma atitude educativa, mas também como uma forma de crianças/jovens ocuparem os seus tempos livres, aprendendo num ambiente saudável de agradável convívio entre eles, e de terem a oportunidade de participarem numa das mais antigas tradições em Portugal, as Bandas Filarmónicas. Atualmente com dezenas de alunos oriundos dos concelhos de Montemor-o-Velho (freguesias de Arazede, Seixo, Carapinheira, Liceia), Cantanhede (freguesia de Cadima) e Coimbra (freguesia de Lamarosa), distribuídos pelas diferentes classes de aprendizagem, desde a formação musical até ao primeiro contato com o instrumento e progressão no estudo do instrumento até ao ingresso nas fileiras da nossa coletividade. A Escola de Música tem sido e continuará a ser o principal marco de desenvolvimento desta banda.