Usuário(a):Raphaela Dias/Testes

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HISTÓRIA 

Na mitologia, há menção de 600 orixás primários, divididos em duas classes, os 400 dos Irum Imolê e os 200 Ibá Imolê, sendo os primeiros do Orum ("céu") e os segundos da Aiê ("Terra"). Estão divididos em orixás da classe dos Irum Imolê, e dos eborás da classe dos Ibá Imolê, e destes surgem os orixás funfuns (brancos, que vestem branco, como Oxalá e Orunmilá), e os orixás Dudu (pretos, que vestem outras cores, como Obaluaiê e Xangô).

  • Exu, orixá guardião dos templos, encruzilhadas, passagens, casas, cidades e das pessoas, mensageiro divino dos oráculos.
  • Ogum, orixá do ferro, guerra, fogo, e tecnologia, deus da sobrevivência.
  • Oxóssi, orixá da caça e da fartura.
  • Logunedé, orixá jovem da caça e da pesca.
  • Xangô, orixá do fogo e trovão, protetor da justiça.
  • Airá, usa branco, tem profundas ligações com Oxalá e com Xangô.
  • Obaluaiê, orixá das doenças epidérmicas e pragas, orixá da cura.
  • Oxumaré, orixá da chuva e do arco-íris, o dono das Cobras e das transformações.
  • Oçânhim, orixá das Folhas sagradas, conhece o segredo de todas elas. Junto com Oxóssi, protege as matas e os animais.
  • Oiá ou Iansã, orixá feminino dos ventos, relâmpagos e tempestades. Também é a orixá das paixões.
  • Oxum, orixá feminino dos rios, do ouro, deusa das riquezas materiais e espirituais, dona do amor e da beleza, protege bebês e recém-nascidos.
  • Iemanjá, orixá feminino dos mares e limpeza, mãe de muitos orixás. Dona da fertilidade feminina e do psicológico dos seres humanos.
  • Nanã, orixá feminino dos pântanos e da morte. Protege idosos e desabrigados. Também dona da chuva e da lama. É mãe de Obaluaiê e junto com ele, dona das doenças cancerígenas. Mais velha orixá do panteão africano.
  • Ieuá, orixá feminino do Rio Ieuá. Protetora das moças virgens e dona da vidência.
  • Obá, orixá feminino do Rio Obá. Dona da guerra e das águas.
  • Axabó, orixá feminino e pouco conhecido, é da família de Xangô.
  • Ibeji, orixás crianças, são gêmeos, e protegem as criancinhas.
  • Iroco, orixá da árvore sagrada, (gameleira branca no Brasil).
  • Egungum, Ancestral cultuado após a morte em Casas separadas dos Orixás.
  • Iami-Ajé, é a sacralização da figura materna, a grande mãe feiticeira.
  • Omolu, Orixá da transformação.
  • Onilé, orixá do culto de Egungum.
  • Onilê, orixá que carrega um saco nas costas e se apoia num cajado.
  • Oxalá, orixá do Branco, da Paz, da Fé.
  • Orixanlá ou Obatalá, o mais respeitado, o pai de quase todos orixás, criador do mundo e dos corpos humanos.
  • Ifá ou Orunmilá, Ifá é o porta-voz de Orunmilá, orixá da adivinhação e do destino, ligado ao Merindilogum.
  • Odudua, orixá também tido como criador do mundo, pai de Oraniã e dos iorubás.
  • Oraniã, orixá filho mais novo de Odudua.
  • Baiâni, orixá também chamado Dadá Ajacá.
  • Olocum, orixá divindade do mar.
  • Olossá, orixá feminino dos lagos e lagoas.
  • Oxalufã, qualidade de Oxalá velho e sábio.
  • Oxaguiã, qualidade de Oxalá jovem e guerreiro.
  • Ocô, orixá da agricultura.
ÁFRICA

Na (África) cada orixá estava ligado a uma cidade ou a uma nação inteira; tratava-se de uma série de cultos regionais ou nacionais.

Xangô em Oió, Iemanjá na região de Ebá, Ieuá em Ebadó, Ogum em Adô Equiti e Ondô, Oxum em Ilexá, Oxobô e Ijebu Odé, Erinlé em Ilobu, Logunedé em Ilexá, Otim em Inisa, Oxalá-Obatalá em Ifé, Oxalufã em Efã e Oxaguiã em Ejibó.

A realização das cerimônias de adoração ao Orixá é assegurada pelos sacerdotes designados para tal em sua tribo ou cidade.

BRASIL

No Brasil, existe uma divisão nos cultos: Ifá, Egungum, Orixá, vodum e inquice, são separados pelo tipo de iniciação sacerdotal.

Em cada templo religioso são cultuados todos os orixás, diferenciando que nas casas grandes tem um quarto separado para cada Orixá, nas casas menores são cultuados em um único (quarto de santo) termo usado para designar o quarto onde são cultuados os orixás.

Alguns orixás são só assentados no templo para serem cultuados pela comunidade, exemplo: Odudua, Oraniã, Olocum, Olossá, Baiâni, Iami-Ajé que não são iniciados Iaôs para esses orixás.

A Ialorixá ou o Babalorixá são responsáveis pela iniciação dos Iaôs e pelo culto de todo e qualquer orixá assentado no templo, auxiliada pelas pessoas designadas para cada função. Exemplo o Babaojé que cuida da parte dos Eguns e Babalossaim que é o encarregado das folhas.

Apesar de serem de origem daomeana, Nanã, Obaluaiê, Iroco, Oxumarê e Ieuá, são cultuados nas casas de nação Queto, mas são muito raros os Iaôs que são iniciados, houve casos de passar vinte ou trinta anos sem se iniciar ninguém para esses orixás que são cultuados em locais separados dos outros.

Existem orixás que já viveram na terra, como Xangô, Oiá, Ogum, Oxóssi, viveram e morreram, os que fizeram parte da criação do mundo esses só vieram para criar o mundo e retiraram-se para o Orum, o caso de Obatalá, e outros chamados Orixá funfum (branco).

Existem orixás que são cultuados pela comunidade em árvores como é o caso de Iroco, Apaocá, os orixás individuais de cada pessoa que é uma parte do orixá em si e são a ligação da pessoa, iniciada com o orixá divinizado; ou seja, uma pessoa que é de Xangô, seu orixá individual, é uma parte daquele Xangô divinizado, com todas as características, ou arquétipos.

Existe muita discussão sobre o assunto: uns dizem que o orixá pessoal é uma manifestação de dentro para fora, do Eu de cada um ligado ao orixá divinizado, outros dizem ser uma incorporação mas é rejeitada por muitos membros do candomblé, justificam que nem o culto aos egunguns é de incorporação e sim de materialização. Espíritos (Eguns) são despachados (afastados) antes de toda cerimônia ou iniciação do candomblé.