Usuário(a):Renan T. 019/Paralacydonia

Paralacydoniidae

Renan T. 019/Paralacydonia
Classificação científica
Reino: Animalia Filo: Annelida Classe: Polychaeta Subclasse: Errantia Ordem: Phyllodocida Subordem: Glyceriformia Família: Paralacydoniidae

Introdução

Paralacydonia é o único gênero de Paralacydoniidae, um pequeno e morfologicamente homogêneo grupo de Phylldocida, com apenas 4 táxons nomeados, sendo, apenas 2 desses válidos. Os adultos desse grupo possuem um corpo alongado e numerosos segmentos, em alguns centímetos de comprimento, e sem pigmentação em vida.

De maneira geral, sabe-se muito pouco desse grupo.

Morfologia e Fisiologia

O prostômio é alongado e cônico, com um par de dorsal de antenas e outro ventral de palpós, distalmente, ambos são pequenos e biarticulado.

Esses organismos apresentam apenas um par de olhos, e não apresentam uma antena mediana. A maioria dos orgãos sensoriais destes animais encontra-se na região dos órgãos nucais, depressões ciliadas dorsolaterais, na região posterior do prostômio, e em pequenas protuberâncias imediatamente anteriores a eles. O peristômio está restrito apenas a região da boca que está localizada imediatamente após o prostômio.

O primeiro segmento destes animais é achatado e não possui cirros e nem parapódios (estruturas carnosas de onde saem as cerdas); já o segmento 2 também não possuem parapódios, estas estruturas (cirros e parapódios) iniciam-se a partir do terceiro segmento. É importante mencionar que, normalmente, os parapódios possuem um ramo dorsal (notopódio) e um ramo ventral (neuropódio), ambos são conectados por uma crista ciliada, em cada segmento. Já os cirros estão presentes tanto na parte ventral como na parte dorsal, sendo que os dorsais são maiores. O pigídio possui 1 par de cirros e uma papila mediana.

Estruturas de Paralacydonia pradoxa, um importante integrante desse grupo: A: podemos ver uma vista dorsal da extremidade anterior, B: A mesma extremidade de A, só que de vista posterior do corpo C, Podemos ver a metade esquerda do parapódio, em vista posterior D-E: Podemos ver as notocerdas (são cerdas notopodiais, ou sejam, ficam no lado dorsal do corpo. F-Detalhe da articulação hetrogonfa, entre a haste e lâmina de cerdas compostas

Anatomia interna

Pouquíssima estudada, é de conhecimento da comunidade científica que faringe forma uma probóscide axial muscular que é uma região delicada sem estruturas de defesa que possui em sua região terminal um anel papilar.

Reprodução

Assim como no tópico anterior, sabe-se muito pouco sobre essa questão larva de Paralacydonia paradoxa parece ser diferente das larvas de outros grupos presentes em Phylodocida na falta de meniscotroch. De acordo com os estudos feitos por Rouse (2000a), a larva reprodutora do grupo Paralacydonia é denominada lecitotrófica.

História Natural

Paralacydonia é conhecido por estar presente nos fundos de sublitoral raso até aproximadamente 3000 metros de profundidade no mar Mediterrâneo, Marrocos, Nova Zelândia, e Sul da África.

Sistemática

Em 1963, o nome Paralacydoniidae foi elevado ao nome Paralacydonnia por Pettibone (1963), mas desde que se tornou um grupo monotípico, seu nome tornou-se apenas Paralacydonia. Este  táxon é muito similar com os outros, mas não existem evidências de que Paralacydonia formam um grupo monofilético com outros táxons. Contudo, existe uma incerteza em relação à posição correta de quem é seu grupo irmão, existindo apenas, um consenso de i uma posição aproximada de Paralacydonia.  Fauvel (1914, 1923) colocou este grupo dentro de Lacydoniinae junto a Phyllocidae, considerando que estes dois são grupos foram separados, posteriormente, de acordo com Hartman 1959a, 1968, Day 1967a, Uschkov 1972, Fauchald 1977.  Uma relação próxima de Paralacydonnia com Phyllocidae ou Lacydonnidae foi considerada como algo improvável, mais tarde Paralacydonia foi considerado como um grupo relacionado com com Nethtydae. Já os autores Rouse e Fauchakd (1997) o considera como um grupo irmão de (Gonididae e Glyceridae).