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Djuena Tikuna (Aldeia Umariaçu II, 1985) é uma cantora indígena brasileira do Estado do Amazonas que fez história, em 2017, ao tornar-se a primeira indígena a protagonizar um espetáculo musical no Teatro Amazonas (Manaus), nos 121 anos de existência do local, onde lançou o álbum Tchautchiüãne. Realizou também a primeira Mostra de Música Indígena do seu Estado. Todas as suas composições estão em tikuna, nome do povo e da língua dos ameríndios que habitam a zona fronteiriça entre o Brasil, a Colômbia e o Perú.[1]

"Quando o bebê está na barriga, as mães já cantam. Toda hora tem o canto tikuna, seja nas canções de ninar ou nos rituais.  É um canto muito espiritual, cada nota tem um significado. É como escrever, você escreve com a alma", disse em entrevista ao El País em 2017.[2]

Djuena (que significa  "a onça que pula o rio") Tikuna é uma das vozes do Sonora Brasil, um projecto que tem como objectivo levar a música de grupos de mulheres e povos originários em turné por todo o Brasil, possibilitar o contacto com a qualidade e diversidade da música brasileira, incentivar novos hábitos de apreciação musical e levar a música para fora dos grandes centros urbanos.[3]

"A mensagem que precisamos passar como mulheres indígenas e artistas é que precisamos nos unir mais para lutar por nossos direitos. Somos diversos, mas não somos diferentes. E quanto mais nos atacarem, mais continuaremos de pé", disse em entrevista ao El País em 2017.[2]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «Djuena Tikuna, a primeira mulher indígena a lançar disco no Teatro Amazonas». Revista Galileu. Consultado em 8 de março de 2020 
  2. a b Oliveira, Joana (26 de maio de 2019). «"O canto tikuna é muito espiritual, você escreve com a alma"». EL PAÍS. Consultado em 8 de março de 2020 
  3. «O projeto Sonora Brasil / Sonora Brasil». www.sesc.com.br. Consultado em 8 de março de 2020