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Império Romano[editar | editar código-fonte]

História[editar | editar código-fonte]

Augusto e transição da república para o império[editar | editar código-fonte]

A partir do final do século II a.C., ao mesmo tempo que Roma vivia uma série de conflitos internos, conspirações e guerras civis, a sua influência alargou-se para além de Itália. O século I a.C. foi um período de instabilidade, marcado por diversas revoltas políticas e militares que abriram caminho para a implementação de um regime imperial.[18][19][20] Em 44 a.C., Júlio César foi aclamado ditador perpétuo antes de ser assassinado.[21] No ano seguinte, Otávio (futuro Augusto), sobrinho-neto e filho adotivo de César e um dos mais destacados generais republicanos, tornou-se um dos três membros do Segundo Triunvirato — uma aliança política com Lépido e Marco António.[22] A divisão do império entre António e Otávio foi efémera. As tensões entre ambos no período que se seguiu à Batalha de Filipos (42 a.C.) levaram à dissolução do triunvirato em 32 a.C. e ao confronto na Batalha de Áccio (31 a.C.), da qual Marco António e a rainha Cleópatra saíram derrotados. O subsequente confronto em Alexandria (30 a.C.) proporcionou a anexação do Reino Ptolemaico por Otávio.[21]

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História[editar | editar código-fonte]

Augusto e transição da república para o império[editar | editar código-fonte]

Comumente, tem-se a transição da República para o Império como um marco temporal que divide Roma em dois períodos muito distintos entre si: social e politicamente discrepantes. Nesse sentido, atribui-se à vitória de Caio Otávio sobre Marco Antônio – ou então ao momento em que Otávio recebe o título Augusto – o acontecimento de maior ruptura daquela ordem social. Entretanto, vale ressaltar, que tais formas de governo não destoaram uma da outra na intensidade que se costuma pensar, nem tampouco a passagem deveu-se aos feitos de um único homem, evidenciando, assim, a importância das transformações internas que há muito Roma já experimentava.[1]

A partir do final do século II a.C., ao mesmo tempo que Roma vivia uma série de conflitos internos, conspirações e guerras civis, expandia o seu território para além da Europa, já sendo a civilização mais influente do mediterrâneo ocidental desde a vitória sobre Cartago na Segunda Guerra Púnica. O século I a.C. foi um período de instabilidade, marcado por diversas revoltas políticas e militares que abriram caminho para a implementação de um regime imperial.[18][19][20] Além disso, frente à importância do exército romano naquela conjuntura, tem-se, neste momento, a ascensão dos generais na política romana. Assim, entre os séculos II e I a.C., as disputas de interesses na política interna de Roma emergem entre os aristocratas. [2] Em 44 a.C., Júlio César foi aclamado ditador perpétuo antes de ser assassinado [21]. No ano seguinte, Otávio (futuro Augusto), sobrinho-neto e filho adotivo de César (e um dos mais destacados generais republicanos), tornou-se um dos três membros do Segundo Triunvirato — uma aliança política, com Lépido e Marco Antônio, instaurada com o intuito de estabelecer a República, após a morte de Júlio César. [22] [3]

A divisão do império entre Antônio e Otávio foi efêmera. As tensões entre ambos no período que se seguiu à Batalha de Filipos (42 a.C.) levaram à dissolução do triunvirato em 32 a.C. e ao confronto na Batalha de Áccio (31 a.C.), da qual Marco Antônio e a rainha Cleópatra saíram derrotados. O subsequente confronto em Alexandria (30 a.C.) proporcionou a anexação do Reino Ptolemaico por Otávio.[21] Fundou-se, desse modo, o Império Romano, bem como o Principado: no qual os imperados romanos eram os detentores absolutos do poder, não havendo outra figura no Império de igual prestígio, seja no âmbito constitucional, seja no pessoal, o que corroborou para a perda sucessiva de poderes dos Senadores. [3] Na teoria, porém, as tradições romanas deveriam ser preservadas pelo Princeps, ou seja, a ordem social haveria de ser mantida. [4] Nesse cenário, compreende-se, portanto, que a transição da República para o Império trata-se, muito mais, de uma periodização histórica do que uma profunda ruptura naquela sociedade: pelo contrário, ambas formas de governo convergem em muitos aspectos – frequentemente, coexistem, inclusive. [1]

  1. a b Faversani, Fábio (28 de outubro de 2013). «Between Republic and Empire: notes on the scope of this boundary». Mare Nostrum (em inglês) (4): 100–111. ISSN 2177-4218. doi:10.11606/issn.2177-4218.v4i4p100-111. Consultado em 2 de agosto de 2022 
  2. Leme, André Luiz (2017). «A biografia de Júlio Cesar e os riscos do poder absoluto: Suetônio e a política romana em tempos de Adriano (século II d.C.)». Revista Aedos (21): 456–473. ISSN 1984-5634. Consultado em 2 de agosto de 2022 
  3. a b COUTO, Américo Henrique Marques do. A Construção de Imagens Imperiais Romanas: imaginário e representação dos governos de Trajano e Adriano (século II d.C.). p. 1-3. Disponível em: <https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/113/o/04_AmericoCouto_AConstrucaoDeImagens.pdf>.
  4. Leme, André Luiz (2015). «O pensamento político de suetônio em "A Vida Dos Doze Césares" (Séc. ll D.C.) : a crítica ao poder absoluto do príncipe romano». Consultado em 2 de agosto de 2022