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Rede urbana[editar | editar código-fonte]
Rede urbana funciona como malha interligando as cidades; onde as cidades com adequada infraestrutura gera suporte para as menores cidades que na maioria das vezes só possuem serviços básicos para a população.[1]
O padrão observado nos países é que para pequenas cidades, existem cidades médias e metrópoles para fornecer apoio.[2]
Características[editar | editar código-fonte]
Todo país possui cidades em escalas diferentes que estabelece uma hierarquia que abrange desde cidade global até cidades médias e pequenas. [1]
- Metrópoles globais: cidades que possuem a melhor infraestrutura do mundo e exerce grande influência mundial.
- Metrópoles nacionais: cidades com grande infraestrutura em âmbito nacional.
- Metrópoles regionais: cidades com boa infraestrutura que tem influência regional na sua própria localidade; sendo ponto de referência para as pessoas das cidades vizinhas que vivem em busca de emprego, moradia e saúde.
- Cidades médias: definida como centro regional que possuem uma infraestrutura, mas que depende diretamente de outras cidades maiores.
- Cidades pequenas: possuem apenas serviços básicos para a população.
No Brasil a base para definir o sistema urbano são as regiões de influência entre as cidades; onde se baseiam pela densidade, topologia e a hierarquia. Que estão relacionadas aos centros urbanos e o território, ao fluxo de mercadoria e serviços e da quantidade e volume de funções nos centros urbanos.[2]
A rede urbana abrange todas as regiões do país em relação ao peso crescente das aglomerações urbanas metropolitas, centros urbanos médios e das aglomerações urbanas não metropolitanas.[2]
Desde 1966 o IBGE atualiza as pesquisas relacionadas a rede de cidade do país a cada 2 anos conhecido como “Regiões de Influências das Cidades”[3]
Em 2008 foram constatadas as seguintes informações acerca das regiões de influência. [3]
Metrópole | Grande metrópole nacional | São Paulo - 19,5 milhões de habitantes
Nível 1 em gestão territorial |
Metrópole nacional | Rio de Janeiro – 11,8 milhões
Brasília - 3,2 milhões Nível 1 em gestão territorial | |
Metrópole | Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia e Porto Alegre
Nível 2 em gestão territorial; sendo que Manaus e Goiânia encontra-se no nível 3, porém têm porte e projeção que lhes incluí nesse conjunto. | |
Capital Regional | 11 cidades - 955 mil habitantes e 487 relacionamentos.
20 cidades - 435 mil habitantes e 406 relacionamentos. 39 cidades - 250 mil habitantes e 162 relacionamentos. Gestão no nível imediatamente inferior ao das metrópoles. | |
Centro sub-regional | 85 cidades - 95 mil habitantes e 112 relacionamentos
79 cidades - 71 mil habitantes e 71 relacionamentos. Níveis 4 e 5 na gestão territorial | |
Centro de zona | 192 cidades - 45 mil habitantes e 49 relacionamentos.
Níveis 5 e 6 da gestão territorial e 9 cidades com nível 4 364 cidades - 23 mil habitantes e 16 relacionamentos. 235 cidades como centro de gestão territorial e 107 encontra-se no último nível. | |
Centro local | 4.473 cidades- 10 mil habitantes |
Com relação aos elementos da análise, 802 cidades estão com a gestão territorial acima do nível 5 abrangendo 548 centros de gestão territorial e 254 cidades classificadas como centro de zona e três centros sub-regionais (Bragança-PA, Itapipoca-CE e Afogados de Ingazeira-PE).[3]
Referência[editar | editar código-fonte]
- ↑ a b «Rede Urbana. A estrutura da rede urbana mundial». Mundo Educação. Consultado em 8 de dezembro de 2018
- ↑ a b c Clovis Ultramari, Fábio Duarte (2011). Desenvolvimento local e regional. Curitiba: IBPEX. 5 páginas
- ↑ a b c importacao. «IBGE mostra a nova dinâmica da rede urbana brasileira». IBGE - Agência de Notícias. Consultado em 8 de dezembro de 2018