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| Aparasphenodon brunoi[1] | |||||||||||||||||
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| Estado de conservação | |||||||||||||||||
 Pouco preocupante (IUCN 3.1) [2] | |||||||||||||||||
| Classificação científica | |||||||||||||||||
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| Nome binomial | |||||||||||||||||
| Aparasphenodon brunoi Mranda-Ribeiro, 1920 | |||||||||||||||||
Aparasphenodon brunoi é uma pequena rã pertencente ao reino Animalia, a Filo Chordata, a classe dos Anfíbios, ordem Anura, família Hylidae e gênero Aparasphenodon.[3]
Distribuição geográfica e habitat[editar | editar código-fonte]
Endêmica do Brasil, esta espécie ocorre principalmente ao londo da costa de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, interior de Minas Gerais e sul do estado da Bahia . Dados publicados em 2013 inferem que o A. Brunoi registrado pela primeira vez nos municípios de Ilhéus e Igrapiúna, o que demonstrou aumento da sua distribuição geográfica.[4]
Encontra-se ameaçada de extinção na Bahia (segunda a IUCN) principalmente devido a perda de habitat (expansão de assentamentos humanos, pecuária, agricultura e corte raso e a coleta de bromélias).[3]
Descobrimento da espécie[editar | editar código-fonte]
Foi a primeira da família que foi provada ser venenosa. Essa comprovação ocorreu após uma fatalidade, onde o cientista brasileiro do Instituto Butantã Carlos Jared teve sua mão picada pelo sapo e sentiu dores no braço que duraram aproximadamente 5 horas.[5]
Morfologia[editar | editar código-fonte]
O veneno da Aparasphenodon brunoi se dá através de espinhos presentes em seu crânio (esses espinhos têm glândulas de veneno em seu entorno). Carlos Jared e seus colegas calcularam que um único grama do veneno de sapo poderia matar mais de 300 mil ratos ou 80 humanos. A secreção deste animal é 25 vezes mais letal que o veneno de Bothrops. [6]
Seu comportamento e características morfológicas assemelham-se muito com as pererecas da espécie Corythomantis greening (únicos que possuem esqueleto espinhoso com ''bolsas'' de espinhos e que dão cabeçadas nos possíveis predadores) e, os estudos realizados mostram que a toxicidade do Aparasphenodon brunoi é maior do que a do Corythomantis greening. [6]
Esse comportamento se faz presente quando o anfíbio se sente ameaçado (por um possível predador) e dá cabeçadas , aplicando assim, seu veneno. [5]
Referências
- ↑ Frost, D.R. (2014). «Aparasphenodon brunoi». Amphibian Species of the World: an Online Reference. Version 6.0. American Museum of Natural History, New York, USA. Consultado em 9 de outubro de 2014
- ↑ Rocha, C.F.; Carvalho-e-Silva, S.P.; Van Sluys, M. (2004). Aparasphenodon brunoi (em inglês). IUCN 2014. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2014. Página visitada em 9 de outubro de 2014..
- ↑ a b Rocha, Carlos F. da; Silva e C., Sergio de P.; Sluys, Monique V.; Lista Vermelha da IUCN de Espécies Ameaçadas. . IUCN 2014. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN de 2014 Versão 2.http://www.iucnredlist.org/details/55298/0 . Consultado em 10 de maio de 2018.
- ↑ Ruas, Danilo Silva; Mendes, Caio Vinicius de Mira; Del-Grande, Maria Lúcia; Solé, Mirco (1 de setembro de 2013). «Aparasphenodon brunoi Miranda-Ribeiro, 1920 (Anura: Hylidae): distribution extension and geographic distribution map for Bahia state, Brazil». Check List (em inglês). 9 (4). ISSN 1809-127X
- ↑ a b Jared, C.; Fontana, L. M.; Antoniazzi, M. M.; Mendes, A. M.; Barbaro, K. C.; Rodrigues, M. T.; Jr. Brodie, E. D.; Venomous Frogs Use Heads as Weapons - Sapos Venenosos Usam Cabeças como Armas; Volume 25, Edição 16, p.2166-2170, 17 de agosto de 2017. Consultado em: 09 de maio de 2018
- ↑ a b «Venomous Frogs Use Heads as Weapons». Current Biology (em inglês). 25 (16): 2166–2170. 17 de agosto de 2015. ISSN 0960-9822. doi:10.1016/j.cub.2015.06.061
[[Categoria:Aparasphenodon]] [[Categoria:Anfíbios do Brasil]] [[Categoria:Anfíbios descritos em 1920]]