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Usuário(a):Vikvictor/marcos

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Marcos Alexandre Faber, nome artístico de Marcos Alexandre de Morais Cunha que também já assinou Marcos D`Morais(Recife, 25 de abril de 1966) é um poeta, ficcionista, músico, ensaísta e professor. É Doutor e concluiu Pós-Doutorado em literatura pela Universidade do Porto.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Marcos Alexandre Faber nasceu em Recife. Morou durante a infância e adolescência em Jaboatão dos Guararapes, cidade da Região Metropolitana famosa pela Batalhas dos Guararapes (1648-1649), polo de engenhos e usinas de açúcar.

Aos 18 anos, publica de forma independente o livro de poemas Expoente, que dará título a sua banda de rock, formada por amigos, com a qual atuará nos circuitos alternativos recifenses.  Em paralelo, começa o curso de Letras. Passa em seguida a ensinar Literatura e a cursar Direito.

Em 1996, juntamente com alguns dos principais músicos de sua geração - o baterista Pupillo (ex-Nação Zumbi), o baixista Walter Areia (ex-Mundo Livre S/A), e o guitarrista Cláudio César Ribeiro, entre outros - lança o disco A Lenda da Doce Nuvem[1].

O início do mestrado em Teoria da Literatura na UFPE assinala o seu afastamento da música e o começo de uma carreira acadêmica marcada com idas e vindas a Portugal, onde fez pós-graduação em Direito, na Universidade de Coimbra, doutorado e pós-doutorado em Literatura, na Universidade do Porto. Neste percurso finaliza ainda um pós-doutorado em Teoria da Literatura na UFPE[2].

São dessa temporada os livros de poemas: Recife Porto e Da destruição do Poema, bem como os ensaios: A Leitura dos discos e A Poesia da Geração 65[3]. Este último, tese de doutorado publicada pela Companhia Editoria de Pernambuco.

Em 2006 é convidado a participar da Antologia Pernambuco, Terra da Poesia: Um painel da poesia pernambucana dos séculos XVI ao XXI (uma reunião de 161 poetas nascidos ou que fizeram do Estado seu domicílio literário)[4].  A seleta se inicia simbolicamente com excertos de Prosopopeia, do portuense Bento Teixeira, passa por nomes históricos como o do Frei Caneca (envolvido na Revolução Pernambucana de 1817 e mártir da Confederação do Equador de 1824), atravessa o profuso século XX com nomes como Manuel Bandeira, Joaquim Cardozo e João Cabral de Melo Neto, até chegar ao século XXI com as novas gerações da poesia pernambucana.

A publicação de O Lampejo do vaga-lume (2018), seu livro de contos, marca não só a inserção na ficção que terá sequência com o romance epistolar A Leitora de Poesia, mas também a utilização do sobrenome Faber (inspirado no heterônimo pessoano Horace James Faber)..

A respeito da obra Da destruição do Poema, a poetisa portuguesa Eduarda Chiote, no prefácio, registrou: “Uma bela e pura escrita, sensível, intimista, grave e secreta, contida; e de um inconfundível mergulhar absolutamente sincero no naufrágio do qual nenhum de nós está imune”.

Atualmente, Marcos Alexandre Faber é docente da UFAL, e colaborador de Instituições como o Centro de Investigação Transdisciplinar Cultural Espaço e Memória (CITCEM)[5], sediado na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

Obras[editar | editar código-fonte]

Poesia[editar | editar código-fonte]

Recife Porto. Recife: Editora UFPE, 2004. ISBN 8573152346

Da destruição do poema. Recife: Editora UFPE, 2007. ISBN 9788573154221

Ficção[editar | editar código-fonte]

A leitora de poesia. São Paulo: Editora Reformatório, 2021. ISBN 978-65-88091-21-0

O lampejo do vaga-lume. Recife: Editora UFPE, 2018. ISBN 978-85-415-0986-2

Crítica literária[editar | editar código-fonte]

A leitura dos discos. Recife: Editora UFPE, 2012. ISBN 978-85-415-0119-4

A poesia da geração 65. Recife: Editora CEPE, 2019. ISBN 978-85-7858-787-1[6]

Antologia[editar | editar código-fonte]

Pernambuco, terra da poesia: um painel da poesia pernambucana dos séculos XVI ao XXI. São Paulo: Editora Escrituras, 2006. ISBN 8575311956

Referências[editar | editar código-fonte]