Usuário(a):Yann Tioquetti/Testes/Q62063624, Obra de arte
Pavilhão da Itália na Exposição Universal de Paris de 1900 | |
---|---|
Autor | Eliseu Visconti |
Data | 1900 |
Técnica | tinta a óleo, madeira |
Dimensões | 14 centímetro x 9 centímetro |
Pavilhão da Itália na Exposição Universal de Paris é uma obra do pintor, desenhista e designer brasileiro Eliseu Visconti, produzida em 1900. A obra, produzida em tinta a óleo sobre madeira, retrata a Basílica Sacre-cœur, de Paris. Suas medidas são: 14 centímetros de altura e 9 centímetros de largura. Atualmente ela está localizada na coleção particular.[1]
Contexto[editar | editar código-fonte]
A obra está situada no período em que Eliseu Visconti esteve na Europa, que vai de 1893 à 1900, chamado em sua biografia de o prêmio da viagem. Até 1892 Eliseu Visconti vivia no Brasil e frequentava a Academia Imperial de Belas Artes. Em 1893, após ganhar um prêmio concedido pela República, que concorria à uma viagem para Paris, Visconti chega na Europa, em plena Belle Èpoque. Nesse período convive com artistas ligados ao impressionismo, a Art Noveau e ao simbolismo. A obra em questão foi concebida ao final de seu período na Europa, em 1900 durante a Exposição Universal de Paris. Nessa exposição Visconti conquista medalha de prata com a enigmática pintura Gioventù, considerada por muitos críticos como a Mona Lisa brasileira. Logo após, o pintor deixa Paris para retornar ao Brasil. Visconti trás consigo uma grande bagagem de experiências e aprendizados que acumulou ao longo dos anos em que esteve na Europa, mas deixa em Paris sua amada companheira Louise Alexandrine Palombe com quem mantinha um relacionamento desde 1898.
Análise[editar | editar código-fonte]
A obra tem como tema os arredores da França no ano de 1900. Nela pode ser vista a Basílica Sacre-cœur de Paris. Essa obra trata-se de um registro rápido feito por Visconti na Exposição Universal de 1900, a falta de cavalos esculturais, a diferença no formato da cúpula principal da igreja e a presença das bandeirolas, comprovam o fato da obra ter sido apenas um registro rápido do pintor durante a feira.
A pintura foi apresentada na ENBA (Escola Nacional de Belas Artes), em uma exposição individual de 1901, junto a diversas obras que o pintor produziu em seu período na Europa. Na exposição a obra tinha o título: Pavilhão real da Itália na Exposição Universal, Paris – face lateral.
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências