Usuário:Bageense/Testes/Autogolpe de Estado na Venezuela em 2017

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O Autogolpe de Estado na Venezuela de 2017 ocorreu no dia 29 de março quando o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, retirou a imunidade parlamentar de parlamentares de oposição e o Tribunal Superior de Justiça assumiu o controle das atividades legislativas da Assembléia Nacional. Luis Almargo, secretário geral da Organização dos Estados Americanos, descreveu o fato como um autogolpe.[1]

Reações internacionais[editar | editar código-fonte]

  •  Argentina – O presidente da Argentina Mauricio Macri falou que "recompor a ordem democrática" na Venezuela era necessário, demandando que o país estabeleça um calendário eleitoral e que libertem os presos políticos.[2]
  •  Brazil – Uma nota do Itamaraty afirmou que "Respeito completo pelo princípio da divisão de poderes é um elemento essencial para a democracia. As decisões da suprema corte violam esse princípio e alimentam a radicalização política".[2]
  •  Chile – A presidente do Chile Michelle Bachelet descreveu a situação como sendo "muito preocupante" e ligou para seu embaixador para "informar" ela sobre o ocorrido.[3]
  •  Colombia – Ministra das relações exteriores María Ángela Holguín declarou que é "muito claro que é preciso poderes públicos independentes para fortalecer a democracia", afirmando que a Colêmbia rejeita a "não divisão dos poderes".[2]
  •  Costa Rica – Ministro das relações exteriores Manuel Gonzales emitiu uma nota dizendo que "Costa Rica considera que essas decisões são inadmissíveis and decepcionantes, pois são contrárias às essências da democracia e aceleram a deterioração da governança democrática naquele país".[2]
  •  Guatemala – O ministro das relações exteriores diz mostrar "grande preocupação sobre as recentes decisões da Suprema Corte de Justiça da República Bolivariana da Venezuela" e que a "Guatemala reitera sua convicção de preservar o império da lei, aderência a regras constitucionais, separação dos poderes, liberdade de expressão e pensamento e respeito irrestrito pelos direitos humanos".[2]
  •  Mexico – Secretário das relações exteriores Luis Videgaray Caso disse que o México estava "gravemente preocupado sobre a deterioração da ordem demicrática em um país irmão".[2]
  •  Panama – Ministro das relações exteriores pediu para que fosse garantido novas eleições.[2]
  •  Peru – Presidente do Pero Pedro Pablo Kuczynski disse em seu Twitter que "a américa latina é democrática. É inaceitável o que acontece na Venezuela". Também disse: "Eu condeno a ruptura da democracia na Venezuela. Eu vou retirar o meu embaixador do país". Kuczynski retirou seu embaixador na Venezuela e iniciou consultas com membros da OAS para tratar da situação[4]
  •  United States – Porta-voz do departamento de estado americano Mark Toner expressou desaprovação, em nome dos Estados Unidos, afirmando que o país considerou que a dissolução da Assembléia Nacional foi "um sério golpe para a democracia, afirmando ainda que "os Estados Unidos condenam a decisão, em 29 de Março, da Suprema Corte Venezuelana de usurpar o poder da Assembléia Nassional democraticamente eleita.[5]

Referências

  1. Casey, Nicholas; Torres, Patricia (30 de março de 2017). «Venezuela Muzzles Legislature, Moving Closer to One-Man Rule». The New York Times. ISSN 0362-4331 
  2. a b c d e f g «Las condenas en América Latina al "golpe" de Nicolás Maduro». El Comercio (em espanhol). 30 March 2017. Consultado em 31 March 2017  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  3. «Países del mundo cuestionan decisión de Tribunal Supremo de Venezuela». Deutsche Welle (em espanhol). 30 March 2017. Consultado em 31 March 2017  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  4. «Perú "retira de manera definitiva" a su embajador en Venezuela». Venezuela al Dia (em espanhol). 30 March 2017. Consultado em 31 March 2017  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  5. Gamboa, Suzanne (30 March 2017). «U.S. State Department, Lawmakers Condemn Venezuela Power Grab». NBC News. Consultado em 30 March 2017  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)