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Ligia Cademartori (data de nascimento desconhecida - 4 de agosto de 2015) foi uma autoridade brasileira em literatura infantojuvenil, professora-doutora em Teoria Literária e tradutora de autores clássicos. Ela desfrutou de uma carreira acadêmica destacada e fez contribuições significativas para a literatura infantojuvenil no Brasil, juntamente com Regina Zilberman e Marisa Lajolo. [1]

Ligia foi uma das responsáveis pela implantação e coordenação do Programa Nacional Salas de Leitura, precursor do Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE),[nota 1] uma iniciativa relevante para promover a leitura e a formação de leitores no Brasil. Seus estudos, ensaios e livros, como O que é literatura infantil (Brasiliense, 1986), são considerados essenciais na área.[1]

Além de seus trabalhos teóricos, Ligia também se dedicou à tradução e adaptação de clássicos literários para a editora FTD, incluindo obras como Alice no País das Maravilhas de Lewis Carroll e Dom Quixote de Cervantes. Sua atenção aos detalhes e cuidado com as traduções renderam-lhe reconhecimento internacional, sendo incluída na Lista de Honra do International Board on Books for Young People, sediado na Suíça.[1]

Ligia também explorou outras áreas de interesse, como psicanálise e artes plásticas. Foi professora na Universidade de Caxias do Sul (UCS) e na Universidade de Brasília (UnB), onde se aposentou.[1]

Apesar de seu perfil discreto e avesso à exposição pública, Ligia autorizou a publicação de seus próprios poemas no livro O tempo é sempre. Seus escritos foram elogiados por sua sensibilidade e foram lançados pouco antes de seu falecimento em 2015.[1][2][3]

Notas

  1. O programa posteriormente evoluiu para o Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE)

Referências