Usuário:Contoaberto/Elizabeth Eisenstein

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Elizabeth L. Eisenstein
Contoaberto/Elizabeth Eisenstein
Nome completo Elizabeth Lewisohn Eisenstein
Nascimento 11 de outubro de 1923 (100 anos)
Nacionalidade  Estados Unidos
Progenitores Mãe: Margaret Seligman
Pai: Sam A. Lewisohn
Ocupação Historiadora

Elizabeth Lewisohn Eisenstein é uma autora e historiadora americana. É mais conhecida por sua obra "The Printing Press as an Agent of Change", [1] livro publicado em dois volumes,em 1979. Eisenstein é conhecida pelas suas pesquisas na área da história da imprensa. Seu trabalho mostrou a transição entre as eras da mídia e como a mesma tem influência sobre a civilização ocidental.[2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Eisenstein é a terceira filha de Sam A. Lewisohn, filho de Adolph Lewisohn e Margareth Seligman, neta de Joseph Seligman, um banqueiro americano, nascida no dia 11 de outubro de 1923, em Nova York, EUA. Iniciou seus estudos na área de Artes Cênicas na Vassar College,onde sua mãe Margareth foi diretora em 1954. A historiadora foi casada com o físico Julian Calvert Eisenstein, com quem teve três filhos: Margaret Ellen Eisenstein, John Calvert Eisenstein e Edward Lewisohn Eisenstein.[3] Foi em Vassar College que Einsesnstein recebeu seu título de bacharel e, mais tarde, tornou-se Ph.D pela Radcliffe College.

Lecionou na American University de 1959 a 1974, e depois na Universidade de Michigan. Em 1979, se tornou consultora residente para o Centro do Livro na Biblioteca do Congresso[4] e neste mesmo ano publicou sua mais famosa obra: The Printing Press as an Agent of Change, que rapidamente se tornou referência obrigatória nas discussões sobre os efeitos culturais da prensa e do impresso. Posteriormente, os volumes foram resumidos em uma obra menor, esta publicada no Brasil com o título de "A Revolução da Cultura Impressa – os primórdios da Europa Moderna", onde são estabelecidos seus pensamentos sobre e "Revolução não reconhecida".[5] Elizabeth ainda ocupou cargos como filiada ao Centro Da Universidade Nacional da Austrália de Pesquisas Humanas e do Centro de Estudos Avançados em Ciência do Comportamento (Palo Alto). Foi também professora temporária em Wolfson College, Oxford, no Reino Unido, e teve suas palestras publicas pela Oxford, com patrocínio da Biblioteca Bodleiana, como sua palestra "Grub Street Abroad: the Lyell Lectures". Apesar de ter se aposentado em 1988, ela não deixou de contribuir com a produção acadêmica. Escreveu, entre os anos de 1980 a 2010, vários artigos relacionados à imprensa e, em março de 2010, ministrou uma palestra na Universidade da Pensilvânia, Estados Unidos, tratando do tema Divine Art/Infernal Machine: Western Views of Printing Surveyed.

Interesse[editar | editar código-fonte]

Em sua análise de Grub Street Abroad: Aspects of the French Cosmopolitan Press, a estudiosa Margaret C. Jacobs ressalta: “Em sua ampla visão, Eisenstein nos desafia a nunca separar os livros do seu conteúdo, impresso da vida cultural, a edição do poder de mudança do início da Era Moderna... a missão de Eisenstei é abalar nossas suposições.”

Essa citação resume o foco da carreira de Eisenstein: a acadêmica e interdisciplinar exploração do impacto sociocultural de impressão e publicação desde o seu início até os dias atuais. Especificamente seu impacto sobre o avanço da ciência e sobre a evolução do pensamento humanista do Renascimento e dos teólogos da reforma religiosa.” Outro esclarecimento importante sobre o trabalho dessa historiadora é o de que ela não estuda o impacto da imprensa na cultura popular e, sim, na cultura da elite letrada. A escolha deste grupo tornou-se mais apropriada para a pesquisa de Eisenstein por ser menor, em termos numéricos. Trabalhar com os grupos já então alfabetizados livrou Eisenstein da incerteza de dimensionar e avaliar povos esparsos e inumeráveis. Tópicos complementares averiguados pela historiadora incluem o estudo e impacto do impresso em revoluções socioculturais e o meio de impressão e cultura francesa de publicação. A obra de Eisenstein mostra como a relação entre duas áreas do conhecimento pode ser bem construída, sem que uma área se sobreponha a outra. Ela sugere que seus colegas historiadores abram espaço para o duplo movimento que o meio de comunicação e as transformações culturais podem gerar, sem precisar abandonar os elementos da História. Isso significa dizer que o estudo realizado por Eisenstein sai da zona de conforto das pesquisas de história da comunicação, em que o meio é analisado pelo uso social ou pelas características técnicas enquanto suporte tecnológico, para então buscar entender o papel do meio de comunicação na construção da história. Eisenstein ainda esclarece que a escrita e a imprensa, em última instância, deram as condições da História existir enquanto área do conhecimento. [6]

Layout[editar | editar código-fonte]

Os layouts dos livros e a organização de seu conteúdo para Eisenstein produzia efeitos que refletiam diretamente na sociedade. "Uma reflexão mais detida sugere que os pensamentos dos leitores são guiados pelo modo como estão ordenadas e apresentadas as matérias contidas nos livros. Mudanças básicas no formato de um livro bem poderiam conduzir a mudanças nos padrões de pensamento" (EISENSTEIN, 1998, p. 80). [7]

História e Comunicação[editar | editar código-fonte]

Eisenstein esclarece que apesar de considerar a Comunicação um campo amorfo, ela percebe sua pesquisa sobre a imprensa como um estudo da História da Comunicação. Não aquele em que a maioria dos historiadores se debruça, onde o meio de comunicação é descrito por seu progresso técnico e pelo seu funcionamento, mas sim aquele em que o meio de comunicação é utilizado como papel central para se entender o passado. Neste âmbito, a dificuldade da autora, foi encontrar o equilíbrio entre os que assumem que a imprensa mudou tudo e os céticos acadêmicos que acreditam que nada mudou. Eisenstein observou que na literatura do campo da História, os historiadores não levavam em conta os potenciais efeitos do meio impresso. Como resultado dessa observação, Eisenstein enfatizou, em suas publicações sobre a história da imprensa, o incômodo que sentia em relação ao que a literatura da História vinha produzindo sobre o período da transição da era manuscrita para a impressa. Ela diz que seu trabalho é uma crítica a essa literatura. Eisenstein defende a ideia que, mais do que outros estudiosos, os historiadores deveriam se sentir atraídos pelo estudo da imprensa, já que esta criou as condições necessárias para que o exercício do historiador seja possível. Em outras palavras, os materiais impressos possibilitam a consulta necessária dos historiadores para o exercício de seu ofício. Mas, segundo ela, seus colegas historiadores não dão o devido valor a essa invenção. [8]

Eisenstein X Johns[editar | editar código-fonte]

Adrian Johns, atualmente historiador do departamento de história da Universidade de Chicago[9], posicionou-se muito duramente com relação aos métodos de Eisenstein em seu livro The Nature of the Book: Print and Knowledge in the Making.[10] Para o autor, Eisenstein teria posicionado a própria prensa, foco de seu trabalho, fora da história. Ele questionou ainda sua temporalidade, espacialidade e as origens de seus dados. “O ponto de discórdia, para Johns, é o fato de Eisenstein atribuir à prensa tipográfica poderes intrínsecos, enquanto que ele acredita que o poder da prensa vem do modo como é usada, portanto depende das apropriações sociais."[11]

Por sua vez, Eisenstein teve seu direito de resposta publicado no The American Historical Review, em um artigo intitulado: An Unacknowledged Revolution Revisited. Neste, Eisenstein põe em questionamento à precisão das datas de Johns, sua cronologia e sua hiperlocalização. Ela se defende sob alguns aspectos: discorre sobre a consideração dos poderes intrísecos da prensa, afirmando que “Deve-se dar espaço para as mudanças nas tecnologias de comunicação tanto quanto para a ação pessoal para se entender o fenômeno.” [12] O que aponta para uma integração entre os efeitos da inserção dos meios de comunicação na cultura com a disseminação (aumento quantitativo de reproduções das obras) e o trabalho intelectual coletivo, que merece destaque maior comparado as observações de Johns sobre os efeitos impessoais da tecnologia. Para ela, Johns não se mostraria tão interessado em diferir entre manuscrito e impresso e também parece indiferente pelo comércio de livros dos grandes centros urbanos.

“Meu trabalho não se pretendeu enquadrar nem pela história do livro nem pela história da leitura. (...)Eu queria explorar como a mudança do manuscrito para o impresso afetou diversas instituições, tradições, ocupações e modos de pensamento e expressão que estavam presentes na Europa Ocidental durante o final do século XV”. [13]

Rigorosa e de modo explícito a autora então fechou sua fala assegurando que Johns prestaria desserviço aos conhecimentos históricos ao não atribuir o digno valor da transição do manuscrito para o impresso.[14] Tal divergência entre ambos merece destaque, pois traz a reflexão sobre a impressão e as mudanças sociais e culturais que ela produziu, observando as consequências da introdução da prensa na cultura: “Eisenstein trabalha num âmbito de análise macro, observando o aumento quantitativo, padronização e preservação dos impressos e Johns se interessa pelos detalhes das microoperações cotidiana, onde o que importa é o modo como a tecnologia é utilizada.” [15]

Contribuições acadêmicas, livros e artigos[editar | editar código-fonte]

Elizabeth L. Eisenstein utilizou-se dos aportes teóricos e metodológicos da História para estudar o impacto da imprensa, fazendo com que dois campos distintos, História e Comunicação, dialogassem. Sua pesquisa é importante, porque inspirou uma geração mais jovem de estudiosos a integrar a história dos livros e leitores com a mudança intelectual e a história cultural de gerações. Além disso, seu trabalho tem contribuído no avanço do estudo acadêmico como objeto de produção cultural e no impacto do impresso na história cultural, o que tem sido fundamental no conceito de impresso e cultura. [16]
Elizabeth esclarece (em 2007) que seus estudos e pesquisas sobre a imprensa nada mais são que estudos históricos com foco central na importância para se entender o passado. O material produzido com foco ao estudo da imprensa entre 1964 e1979 moldaram Eisenstein para observar a comunicação como essencial para se entender a história. De acordo com palavras da própria autora, “os historiadores passaram a dever muito à invenção de Gutenberg; a imprensa intervém no seu trabalho desde o início até o fim, desde a consulta aos fichários até a revisão do texto final”. Com isso, para ela, todos os estudiosos, principalmente os historiadores deveriam admirar a invenção de Gutenberg, já que esta criou condições para o exercício do estudo. Foi, por diversas vezes, acusada por outros estudiosos, principalmente pelos historiadores, de ser determinista, porém a historiadora esclarece que a ênfase dada por ela em relação à imprensa como um meio de comunicação não deveria ser confundida ou interpretada como determinismo tecnológico, pois ela aponta a imprensa como um agente de mudança, e não como o agente – e muito menos como o único agente – de mudanças na Europa Ocidental. Mas reconhece que na qualidade de um agente de mudanças, a imprensa merece atenção especial porque gerou resultados especiais. Eisenstein se inspirou em Walter Ong e Marshall McLuhan, simplificando seus estudos e os explicando com os termos comuns na sua própria comunidade profissional de historiadores.

Uma perspectiva histórica da Imprensa[editar | editar código-fonte]

Interessada pelo estudo das “consequências da mudança nas comunicações no século XV”, Eisenstein elaborou uma pesquisa na qual se dedicou durante quinze anos. Ela traçou um percurso de estudo que começa com a transição da era manuscrita para a impressa, passa pelas principais características dessa cultura e termina com a discussão do impacto dessa invenção nos movimentos culturais e intelectuais da Renascença, da Reforma Protestante e da Ciência Moderna. [17] Três das principais características observadas por Eisenstein sobre a imprensa, são: a cultura impressa disseminada, a padronização e reorganização dos textos e a preservação do conhecimento.

Teoria do meio[editar | editar código-fonte]

Elizabeth Eisenstein está entre os principais autores da primeira geração da Teoria do Meio. Esses teóricos observaram as diversas tecnologias comunicacionais existentes ao longo da história da humanidade e nos deram uma dimensão das diferentes formas de organização que se estabeleceram entre essas sociedades. [18]

The Printing Press as an Agent of Change[editar | editar código-fonte]

Originalmente publicado em dois volumes, com 750 páginas em 1979, [19] The Printing Press as an Agent of Change trata do advento do impresso e sua importância como agente de mudança; explora os efeitos da imprensa na elite letrada da Europa ocidental do século XV. Einsenstein começa examinando as implicações gerais das mudanças a partir do impresso e passa a examinar seu papel em três dos principais movimentos do início da era moderna -o Renascimento, a Reforma e o surgimento da ciência moderna. Ao escrever esse livro, Eisenstein concentra seu problema de pesquisa na tentativa de entender “quais foram algumas das mais importantes consequências da mudança do texto manuscrito para o impresso”. Ela comenta que a escolha pelo estudo dessa transição não foi uma tarefa fácil porque na época não existia uma ampla bibliografia sobre o assunto. O que se encontrava, na verdade, era uma vasta literatura sobre a história da imprensa e do livro. “Muito desses estudos trabalhavam com a diferença entre as mentalidades moldadas pela dependência da palavra falada em oposição à escrita”. De acordo com Eisenstein, é mais fácil para nós visualizarmos o abismo existente entre a cultura oral e escrita do que entre a cultura manuscrita e impressa. Isso porque, segundo ela, ainda podemos dimensionar essa experiência da tradição oral por meio do “conhecimento superficial das descobertas de antropólogos ou observações informais de crianças” [20]

The Printing Revolution in Early Modern Europe (1983)[editar | editar código-fonte]

Livro publicado pela universidade de Cambridge no ano de 1983. Esta edição é fundamentada a partir dos dois volumes do trabalho acadêmico de Eisestein: The Printing Press as an Agent of Change. Esta edição aborda como a impressão influenciou os movimentos culturais da época (Renascimento, Reforma e surgimento da Ciência moderna)e como os estabelecimentos de lojas de impressão se modificaram inicialmente. Eisenstein observa alguns impactos iniciais que proliferação da imprensa causou, e tenta entender como a produção (e o acesso) de livros, textos e imagens impressas afetaram o comportamento humano. O surgimento das lojas de impressão proporcionou um novo tipo de comércio, e um novo ambiente para a troca de conhecimentos, onde se reuniam estudiosos ou não, interessados em assuntos dos mais diversos campos e que segundo ela, "incentivou novas formas de trocas interculturais"[21]. Já a ampla disseminação de textos proporcionada pelo advento da imprensa também teve seus efeitos. Ainda mais se pensarmos nas formas de recepção, que ao invés de se configurar como uma peregrinação sem fim em busca de textos, e do trabalho exaustivo sobre uma obra de cada vez, pode se tornar um trabalho de consultas simultâneas à diversas obras e ao estabelecimento de referências cruzadas, principalmente devido ao esforço dos editores responsáveis pelas lojas, que também foram responsáveis por novas técnicas de publicidade, entre elas a atribuição de uma maior importância às páginas de rosto, "facilitando o preparo de listas de livros e catálogos, ao mesmo tempo que constituíam anúncios em si mesmas.". "Eles estenderam suas técnicas promocionais, de modo a incluir os artistas e autores das obras por eles publicadas, com isso contribuindo para a criação de novas formas de celebridade pessoal." [22] Ao contrário do que alguns historiadores afirmam, de que a imprensa impulsionou a passagem da cultura da imagem para a cultura da palavra, Elizabeth Eisenstein nos mostra como através da substituição de ilustrações feitas à mão (ou até mesmo da ausência delas pela dificuldade de se copiá-las), por xilografias e estampas, a imagem acabou sendo fortalecida em seu significado simbólico e na memória coletiva. Ao pensar na literatura técnica, principalmente àquelas que dependiam da ilustração de quadros e diagramas muito específicos, e que dependiam de homens de saber para produzir uma cópia idêntica, e nos mostra como a reprodução fiel e quantitativa que a imprensa foi capaz de fornecer, aumentou o tempo que estes homens podiam dedicar à observação e pesquisa. Além disso, o livro demonstra como os processos cumulativos criados por impressão tendem a persistir , apesar do desenvolvimento de novas tecnologias. Dentre os principais efeitos, a historiadora aponta a padronização, que pode ser entendida como um princípio de comunicação de massa; a racionalização e catalogação dos saberes; e uma nova relação com a preservação do conhecimento. [23]

Grub Street Abroad: Aspects of the French Cosmopolitan Press From the Age of Louis XIV to the French Revolution (1992)[editar | editar código-fonte]

Grub Street Abroad trabalha com a importância da publicação estrangeira para o Iluminismo e a Revolução Francesa para os leitores franceses que desejavam acompanhar o mundo da política e literatura, que só obtinham livros e revistas importados do exterior. O livro aborda também o surgimento de publicações francófonas inicialmente, o surgimento de uma crítica literária e um conselho editorial e uma perspectiva cosmopolita de Grub Street Abroad. Quando a periferia toma um caráter central, Elizabeth destaca pontos como o surgimento de uma “esfera pública” de idéias negligenciadas, e também reivindicações Bourbon de hegemonia cultural. Eisenstein ainda mostra como as empresas que atendem o mercado Francês formam uma rede de comunicação e como funcionam mesmo sobre questões diplomáticas.[24][25][26]

Divine Art, Infernal Machine: The Reception of Printing in the West (2011)[editar | editar código-fonte]

" A pesquisa de Eisenstein é impressionante , chegando longe através das línguas e séculos . Seu conhecimento da história da publicação envolve a riqueza de estudos recentes e se estende até onde os copistas romanos .... Sua amplitude lhe permite identificar topoi e suas mutações , para observar as tendências de longo prazo, diminuindo, ondulações e reações tardias ; . e distinguir o que é novo ou recém- vestida com as preocupações e leitores dos autores queixas " - Jornal de Publicações Científicas. Em Divine Art, Infernal Machine: The Reception of Printing in the West, Eisenstein, como uma autora muito influente quando o assunto é a impressora e seus impactos sociais, disserta em um livro primoroso uma linha de cinco séculos do avanço na área. Neste livro, fica mais evidente ainda o seu argumento que os desenvolvimentos da tecnologia estão intimamente ligados as mudanças culturais e sociais. Com uma maneira de olhar o mundo também focado no presente, ela destaca como eram vistos os meios que surgiam e as declarações baseadas em previsões dos futuros destas novas tecnologias. Elizabeth também mostra uma postura cética em relação ao futuro do impresso diante o mundo digital.[27][28]

Artigos e Estudos[editar | editar código-fonte]

  • The first professional revolutionist: Filippo Michele Buonarroti (1761-1837), a biographical essay. Cambridge, MA: Harvard University. (1959) [29]
  • Who Intervened in 1788? A Commentary on The Coming of the French Revolution (1965) [30]
  • Class in the French Revolution: A Discussion (1967)[31]
  • A Reply (1967)
  • Clio and Chronos an Essay on the Making and Breaking of History-Book Time (1966) [32]
  • Some conjectures about the impact of printing on Western society and thought: A preliminary report (1968)[33]
  • The Advent of Printing and the Problem of the Renaissance (1969) [34]
  • The Advent of Printing in Current Historical Literature: Notes and Comments on an Elusive Transformation (1970) [35]
  • The impact of printing on European education (1970)
  • The Advent of Printing and the Problem of the Renaissance: A Reply (1971)
  • L'avènement de l'imprimerie et la Réforme: Une nouvelle approche au problème du démembrement de la chrétienté occidentale (1971)[36]
  • The Advent of Printing and the Protestant Revolt: A New Approach to the Disruption of Western Christendom (1974)
  • In the Wake of the Printing Press (1978)[37]
  • Print Culture and Enlightenment Thought (1979)[38]
  • Books and Society in History. - Papers of the Association of College and Research Libraries Rare Books and Manuscripts (1980)
  • The emergence of print culture in the West (1980) [39]
  • From Scriptoria to Printing Shops: Evolution and Revolution in the Early Printed Book Trade (1980)
  • The Early Printer as a Renaissance Man (1981)
  • The Fifteenth Century Book Revolution: Some Causes and Consequences of the Advent of Printing in Western Europe (1982)
  • French Intellectual Traditions.” - The Times Literary Supplement (1984)
  • On the Printing Press as an Agent of Change (1985)
  • L’invenzione della stampa: II libro e la nuova circolazione delle idee (1986)
  • On Revolution and the Printed Word (1986)
  • Print Culture and Enlightenment Thought (1986)
  • La invención de la imprensa y la difusión del conocimiento cientifico (1990)
  • Who Read John Locke + Reply to Oscar Handlin. ”- American Scholarship (1990)
  • The End of the Book? Some Perspectives on Media Change (1995)
  • Printing as Divine Art: Celebrating Western Technology in the Age of the Hand Press (1996)
  • From the Printed Word to the Moving Image (1997)
  • Gods, Devils, and Gutenberg: The Eighteenth Century Confronts the Printing Press (1998)
  • An Unacknowledged Revolution Revisited (2002)
  • An Unacknowledged Revolution Revisited: a Reply (2002)
  • Defining the Initial Shift: Some Features of Print Culture (2003)
  • Aspects of the Printing Revolution (2005)

Prêmios[editar | editar código-fonte]

  • Bolsas de estudo
    • A John Simon Guggenheim Memorial Foundation oferece bolsas com a duração de um ano, para profissionais de diversas aréas que estejam com a sua pesquisa avançada, de modo que eles possam passar o ano inteiro com dedicação exclusiva ao seu trabalho.[40]
  • Prêmios
    • Distinção Escolar da American Historical Association em 2002. É um prêmio conferido a historicistas renomados, com alto grau de distinção na sua classe, que passaram o maior periodo de sua pesquisa em solo americano.[41]
    • Membro Honorário de Doutora em Letras da Universidade de Michigan em 2004. Pelo seu estudo ""The Printing Press as an Agent of Change," que foi publicado durante o seu período como professora da Universidade de Michigan, que se tornou uma referência internacional no seu campo "[42]
    • Em 1993, a Coalizão Nacional de Pesquisadores Independentes criou o Eisenstein Prize, que é concedido a cada dois anos para as melhores publicações submetidas ao NCIS a partir de três critérios principais, ser uma produção independente, estar impecável quanto a escrita e trabalhar uma vertente multi-focal do assunto.[43]

Ver também[editar | editar código-fonte]

[44] [45][46]

Referências

  1. Elizabeth Eisenstein. The Printing Press as an Agent of Change ISBN 0-521-22044-0
  2. Locher, Frances C. (1980). Contemporary Authors. Gale. p. 152. ISBN 0810300486.
  3. Edimárcia Ramos de Araújo. «A construção de um diálogo entre História e Comunicação na obra de Elizabeth Eisenstein» (PDF). Consultado em 27 de novembro de 2013 
  4. Laureano Ralon. «Figure/Ground interview with Elizabeth Eisenstein». Merlot. Consultado em 08 de Julho de 2013  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  5. Elizabeth L. Eisenstein. «A Revolução da cultura impressa os primordios da europa moderna». Google Books. Consultado em 24 de março de 2013 
  6. A construção de um diálogo entre História e Comunicação na obra de Elizabeth Eisenstein Pág.06http://http://pages.gseis.ucla.edu/faculty/maack/Documents/Chronological_20Bio-bibliography_20of_20Elizabeth_20Eisenstein.pdf
  7. Asa Briggs e Peter Burke. Uma História Social da Mídia Zahar. ISBN 978-0-375-42372-7.
  8. http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/13551/1/2013_EdimarciaRamosAraujo.pdf
  9. http://home.uchicago.edu/~johns/
  10. JOHNS, Adrian. The nature of the book: print and knowledge in the making. Chicago and London: The University of Chicago Press, 1998.
  11. GONÇALVES, Mario Souza. “A Polêmica Eisenstein Johns”, UERJ
  12. GONÇALVES, Mario Souza. “A Polêmica Eisenstein Johns”, UERJ
  13. EISENSTEIN, Elizabeth. “An Unacknowledged Revolution Revisited”, The American Historical Review.)
  14. http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2009/resumos/R4-1881-1.pdf
  15. GONÇALVES, Mario Souza. “A Polêmica Eisenstein Johns”, UERJ
  16. Pág.26http://http://pages.gseis.ucla.edu/faculty/maack/Documents/Chronological_20Bio-bibliography_20of_20Elizabeth_20Eisenstein.pdf
  17. Pág.44 http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/13551/1/2013_EdimarciaRamosAraujo.pdf
  18. Contribuições,limites e desafios da Teoria do MeioPág.75http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/13551/1/2013_EdimarciaRamosAraujo.pdf
  19. Pág.49http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/13551/1/2013_EdimarciaRamosAraujo.pdf
  20. Pág.44http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/13551/1/2013_EdimarciaRamosAraujo.pdf
  21. Elizabeth Eisenstein. The Printing Revolution in Early Modern Europe ISBN 0521845432
  22. Elizabeth Eisenstein. The Printing Revolution in Early Modern Europe ISBN 0521845432
  23. Elizabeth Eisenstein. The Printing Revolution in Early Modern Europe ISBN 0521845432
  24. http://www.jstor.org/discover/10.2307/2125012?uid=3737664&uid=2&uid=4&sid=21103011204927
  25. http://www.amazon.com/Grub-Street-Abroad-Cosmopolitan-Revolution/dp/0198122594
  26. http://books.google.com.br/books/about/Grub_Street_abroad.html?id=1v8UAQAAIAAJ&redir_esc=y
  27. http://www.upenn.edu/pennpress/book/14786.html
  28. http://www.amazon.com/Divine-Art-Infernal-Machine-Impressions/dp/0812222164
  29. Mary Maack. «Analytical Intellectual Biography of Elizabeth L. Eisenstein» (PDF). UCLA. Consultado em 11 de Julho de 2013 
  30. http://www.jstor.org/discover/10.2307/1863037?uid=3737664&uid=2&uid=4&sid=21103011438097
  31. http://www.econbiz.de/Record/class-in-the-french-revolution-a-discussion-kaplow-jeffry/10002192131
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  42. University of Michigan, "U-M to bestow two honorary degrees," http://www.umich.edu/~urecord/0405/Nov22_04/06.shtml
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  45. [1]Elizabeth Eisenstein - From scribal scarcity to the disruptive text
  46. http://www.merlot.org/merlot/viewMaterial.htm?id=642798