Usuário:DAR7/Testes/Geografia de Curitiba/Ahu

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Bairro Ahú
Subprefeitura Matriz
Área 1,84 km²
População 11.720 (dados de 2011) hab.
Densidade 184,40 hab/km²
Bairros Limítrofes Boa Vista, São Lourenço, Bom Retiro, Juvevê, Cabral e Centro Cívico
Principais Vias Avenida Anita Garibaldi
Rua José Komann
Rua Mateus Leme
Rua Campos Sales
Rua Casimiro José de Abreu
Pontos de referência Presídio do Ahú
Praça Mounif Tacla

O Ahu é um bairro do município brasileiro de Curitiba, capital do Paraná. Localiza-se na subprefeitura da Matriz, sendo que está situado na região norte do município. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sua população no ano de 2010 era de 11 506 habitantes e estava distribuída em uma área de 6,98 km², o que representava um valor de 1,43% do território do município.[1]

O Ahu, que compartilha limites com os bairros Boa Vista, São Lourenço, Bom Retiro, Juvevê, Cabral e Centro Cívico, é conhecido pela presença marcante da colonização italiana e alemã. As suas primeiras casas, atualmente envelhecidas pela passagem dos anos e pelo desgaste, são, em sua maioria, todas de estilo europeu. Essa é um aspecto relevante em toda a Avenida Anita Garibaldi, que possui essa denominação em honra à heroína que nasceu na cidade de Laguna, estado de Santa Catarina. Às beiras dessa avenida, uma das primeiras e então acesso de penetração para Curitiba por intermédio do lado norte, foram sendo erguidas, no início do século XX, as habitações dos primeiros habitantes do Ahu. Embora a Prisão Provisória do Ahu tivesse esse nome, tal construção se localizava no bairro Cabral.[2]

Etimologia[editar | editar código-fonte]

Ahu pode ter mais de um sentido.[3]

Ahu quer dizer alimentar-se, comer, conforme o dicionário A Língua Tupi na Geografia do Brasil, de Orlando Bordoni.[3]

Ligando as acepções das letras que integram o termo Ahu, em sentido mais extenso, ela também pode ter significado de fonte. Com um outro sentido, pode-se dizer que o lugar, para os povos indígenas que povoaram Curitiba, sempre foi manancial de ótima nutrição e desenvolvimento.[3]

História[editar | editar código-fonte]

O bairro Ahu possui sua denominação ligada aos povos indígenas que povoavam Curitiba há muito tempo. No decorrer do século XlX, em 1854, o então Ahu já era considerado como um dos 27 Quarteirões de Curitiba, bem mais extenso do que sua superfície atual. Por isso, era mencionado nos documentos de terras situadas em regiões que mais tarde se transformaram em seus bairros adjacentes. O segundo meado do século XIX era caracterizada pela existência de colonizadores alemães e italianos, agrupados em chácaras perto da Estrada da Cachoeira, atual Avenida Anita Garibaldi. Essa principal estrada ainda se estabelecia como limite do Ahu de Baixo com o Ahu de Cima no primeiro meado do século XX. Daí percebe-se a justificativa pelo qual o edifício da Prisão Provisória de Curitiba, que naquele momento localizava-se no Ahu de Cima, passou a ser denominado Prisão Provisória do Ahu. Essa prisão foi durante muitos anos como o principal ponto referencial do bairro. A instituição da Província Santíssima Trindade das Irmãs da Divina Providência comprou e se instalou no então Cassino do Ahu. Na sítio havia uma fonte bastante procurada pelos residentes do bairro e que acreditavam haver a partir de quando os povos indígenas moravam na região.[4]

Geografia[editar | editar código-fonte]

Demografia[editar | editar código-fonte]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Cultura, turismo e lazer[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

Referências

  1. «NOSSO BAIRRO/AHÚ» (PDF). ippuc.org.br. Consultado em 1 de julho de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 3 de fevereiro de 2022 
  2. «HISTÓRICO DOS BAIRROS DE CURITIBA» (PDF). curitibaemdados.ippuc.org.br. Consultado em 1 de julho de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 3 de novembro de 2013 
  3. a b c Fenianos 2000, p. 9.
  4. «NOSSO BAIRRO/AHÚ» (PDF). ippuc.org.br. Consultado em 1 de julho de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 3 de fevereiro de 2023 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Fenianos, Eduardo Emílio (2000). Ahú: São Lourenço: da fonte a providência. Curitiba: UniverCidade 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]