Usuário:DAR7/Testes/Geografia de Curitiba/Alto da Glória

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Alto da Glória
Subprefeitura Matriz
Área 0,88 km²
População 5. 558 hab.
Densidade 63,36 hab/km²
Bairros Limítrofes Alto da XV, Centro, Centro Cívico e Juvevê.
Principais Vias Avenida João Gualberto
Avenida Agostinho Leão Júnior
Rua Dr. Goulin
Rua Ivo Leão
Rua Mauá
Rua Ubaldino do Amaral
Rua Augusto Severo
Rua Barão de Guaraúna
Rua Floriano Essenfelder
Rua Nicolau Maeder
Pontos de referência Estádio Couto Pereira
Praça Portugal
Cemitério Evangélico Luterano
Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Praça Goethe

O Alto da Glória é um bairro do município brasileiro de Curitiba, capital do Paraná. Localiza-se na subprefeitura da Matriz, sendo que está situado na região central do município. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sua população no ano de 2010 era de 5 548 habitantes, cujo valor representava 0,07% do total do município e estava distribuído em uma área de 0,88 km². É conhecido por compreender o Estádio Major Antônio Couto Pereira e ainda a Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, bem antiga e famosa na cidade.

O Barão de Holleben criou o bairro em 1856. A Capelinha de Nossa Senhora da Glória, que originou a denominação do bairro, e o mais antigo teatro da cidade, foram erguidos por seus primeiros residentes, da família Leão. O bairro acolheu as mansões de abastadas e antigas famílias, os denominados “barões do mate” como a família Leão. Os padres redentoristas receberam, da família Leão, esse santuário, e trocaram o presépio da padroeira da região pela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. A fé e a devoção a essa Santa aumentou tanto que causou dificuldades para o trânsito de uma das mais importantes vias públicas de Curitiba, a Avenida João Gualberto. Dessa forma, os padres decidiram transferir os alojamentos, edificando uma igreja grande, a qual é atualmente famosa por sua arquitetura inovadora.[1]

O bairro é o lar de importantes pontos de referência como o Estádio Couto Pereira, a Praça Portugal, o Cemitério Evangélico Luterano, a Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e a Praça Goethe. As mais importantes vias públicas do bairro são a Avenida João Gualberto, a Avenida Agostinho Leão Júnior, a Rua Dr. Goulin, a Rua Ivo Leão, a Rua Mauá. A Rua Ubaldino do Amaral, a Rua Augusto Severo, a Rua Barão de Guaraúna, a Rua Floriano Essenfelder e a Rua Nicolau Maeder.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

As primeiras menções oficiais ao termo que atualmente classifica o bairro são bem mais antigas do que se pode imaginar. Em 1843, em ata da Câmara Municipal, Vicente Manoel Coelho pedia lugar para construir potreiro no povoado designado “Glória”.[2]

Conforme o historiógrafo Francisco Negrão, tal nome haveria sido baseado na fazenda do Dr. José Maria Pinheiro Lima, denominada “Chácara da Glória”, situada perto do atual Passeio Público e do Colégio Estadual do Paraná.[2]

Em 1857, protestantes solicitavam 50 braças quadradas no “alto além da Glória” para construir um cemitério. No mesmo ano, Guilherme Benthact requeria cinquenta braças de terra nos fundos de sua fazenda no “alto da Glória”.[2]

Tais acontecimentos provam que a denominação do bairro nasceu como resultado de seu território se encontrar localizado no “alto” da tradicional “Chácara da Glória”.[2]

História[editar | editar código-fonte]

O nome do bairro esteve relacionado com a situação geográfica da “Chácara da Glória” segundo narrativas historiográficas de Francisco Negrão. Em meados dos anos 1850, o local denominado Glória constituía referência para solicitações em carta de foro, pedidos de terras em “braças quadradas” e demais registros oficiais. No fim do século XlX, mais precisamente nos anos 1880, a tradicional Avenida João Gualberto era delimitada por engenhos de mate e propriedades que indicavam a região. A capela da Glória também constituía uma importante referência que posteriormente, com a vinda dos padres redentoristas, se tornou santuário de invocação a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, distinguindo-se como um marco da prática de fé e devoção para os habitantes. Já que a região era observada e descrita na paisagem como consequência das maiores altitudes em confronto com o centro de Curitiba, começou a ser denominada Alto da Glória.[3]

Geografia[editar | editar código-fonte]

Demografia[editar | editar código-fonte]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Cultura, turismo e lazer[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

Referências

  1. «HISTÓRICO DOS BAIRROS DE CURITIBA» (PDF). ippuc.org.br. Consultado em 13 de setembro de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 13 de setembro de 2022 
  2. a b c d Fenianos & Lemos 1996, p. 9.
  3. «NOSSO BAIRRO/ALTO DA GLÓRIA» (PDF). ippuc.org.br. 2015. Consultado em 13 de setembro de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 3 de fevereiro de 2022 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Fenianos, Eduardo Emílio; Lemos, Anuschka Reichmann (1996). Alto da Glória: Dos Barões aos Atletibas. Curitiba: UniverCidade 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]