Usuário:DAR7/Testes/Geografia de Curitiba/Juvevê

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Juvevê
Subprefeitura Matriz
Área 1,23 km²
População 11.281 hab.
Densidade 91,94 hab/km²
Bairros Limítrofes Ahú, Alto da Glória, Alto da XV, Cabral, Centro Cívico e Hugo Lange.
Principais Vias Avenida João Gualberto
Avenida Munhoz da Rocha
Rua Manoel Eufrásio
Rua Alberto Folloni
Rua Machado de Assis
Rua Deputado Mário de Barros
Rua Rocha Pombo
Rua Barão de Guaraúna
Rua Barão dos Campos Gerais
Rua Almirante Tamandaré
Rua Paraguassú
Rua Dr. Goulin
Rua Augusto Stresser
Rua José de Alencar
Pontos de referência Praça Brigadeiro Mário C. Eppinghaus
Asilo São Vicente de Paula
Ceasa
Campus Juvevê da UFPR
Hospital São Lucas

Etimologia[editar | editar código-fonte]

O termo Juvevê pertence ao léxico dos curitibanos a partir do século XVII. Ao desfecho da Ata de Medição do Rócio (logradouro público), de 1.º de maio de 1693, já era falado nas nascentes do Rio Juvevê como divisa a nordeste da antiga Vila de Nossa Senhora da Luz e Bom Jesus dos Pinhais. Em seu Dicionário Histórico e Geográfico do Paraná, o historiógrafo Ermelino de Leão interpreta Juvevê como corruptela do termo “Yubebã”, que em idioma Tupi tem significado de espinho chato ou rio do fruto espinhoso. Conforme primitivos habitantes da região, o tradicional rio verdadeiramente era rodeado por vários “juvevês” (árvore espinhosa).[1][2]

História[editar | editar código-fonte]

O nome Juvevê, é definido como espinho plano ou rio da fruta espinhento, prevalecendo nas bordas do tradicional rio da região. O nome do rio já estava registrado no século XVII, no momento que em 1693, o Termo de Medição do Rocio da Vila de Curitiba, quando descreveu o seu panorama, cita o rio local como um dos limítrofes “(…) para a parte noroeste com as nascenças do rio Juvevê (…)”. Apesar de existirem documentos datados de 1745 sobre os primeiros moradores no antigo bairro, as menções de colonização apareceram em 1860, tempo em que surgiram diversas solicitações de fazendas para registro de cultivo “no lugar chamado Juvevê”. O principal caminho de progresso da região constituía a tradicional rota (atual Avenida João Gualberto) que conectava o centro de Curitiba e a Estrada da Graciosa, distinguindo-se como sua extensão e cortando o bairro.[3]

Referências

  1. «HISTÓRICO DOS BAIRROS DE CURITIBA» (PDF). curitibaemdados.ippuc.org.br. Consultado em 6 de dezembro de 2021. Cópia arquivada (PDF) em 6 de dezembro de 2021 
  2. Fenianos 1995, p. 9.
  3. «NOSSO BAIRRO/JUVEVÊ» (PDF). www.ippuc.org.br. Consultado em 5 de dezembro de 2021. Cópia arquivada (PDF) em 5 de dezembro de 2021 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Fenianos, Eduardo Emílio (1995). Cabral: Juvevê: a casa do urbanismo curitibano. Curitiba: UniverCidade. 56 páginas