Usuário:DAR7/Testes/História Antiga/Antiga civilização chinesa

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Mapa histórico da China durante a dinastia Han

A China é um grande país, geograficamente falando, que se localiza no extremo leste do mundo. Por ser geograficamente isolado, demorou a chegada de uma grande quantidade de coisas que os chineses descobriram e inventaram no Oriente, como a pólvora, a bússola e o papel, em viagens marítimas de navio que levavam muito tempo para vir ao Ocidente, porque era muito longe e difícil. A China, da mesma forma que a Índia, era um local de procura de comerciantes de especiarias.[1]

Na região norte, nas proximidades do rio Amarelo (Huang Ho), as frequentes inundações e catástrofes das chuvas eram provocadas. Consequentemente, deviam tratar-se cuidadosamente a agricultura e certos produtos mais importantes, como o trigo e o milho, distantes das áreas de inundação, sendo obrigatória, dessa forma, a irrigação artificial utilizada, trabalhando pacientemente o solo tratado.[1]

Nas regiões de montanhas do centro-sul, que o rio Azul (Yang Tsé Kiang) domina, contrariamente, o clima era de calor e umidade e a plantação de arroz era favorecida. Servia-se, ao mesmo tempo, a região com uma rede de canais artificiais.[1]

Sociedade chinesa[editar | editar código-fonte]

A construção da grande muralha da China ocorreu no século III a.C., durante a dinastia Tsing, para a defesa do império chinês contra os hunos invasores. Sua medida é de aproximadamente 2400 km de comprimento.

A civilização chinesa é muito antiga. Ela foi desenvolvida no Período Neolítico, nas terras baixas do rio Amarelo. Pode ser reconstruída a história da antiga sociedade chinesa por meio dos inúmeros materiais arqueológicos que se encontraram. Já que as civilizações babilônica e egípcia voltaram-se para a agricultura, que se considerava a mais antiga das artes. Para que o exemplo seja dado ao povo, o arado do imperador ("o filho do céu") foi pegado e a terra era lavrada anualmente pela única vez.[2]

Perto dos anos 1500 a.C., era boa a organização política da monarquia chinesa, dominada pela dinastia Shang, reinante entre os séculos XII e III a.C. Uma grande variedade de dinastias foi sucedida, com classes sociais divididas.[2]

O período da dinastia Shu foi de movimentada atividade cultural. Nasceu uma grande variedade de correntes filosóficas vindas a ser chamadas de Centros Escolares, que se destinavam ao exercício filosófico e ao estudo da milenar história da China. Destas escolas, apareceram notáveis filósofos, como Confúcio e Lao-Tsé.[2]

Filosofia chinesa[editar | editar código-fonte]

A filosofia chinesa destacava-se através da obra dos seguintes pensadores:[3]

  • Confúcio (Kung Fu-Tsé = o mestre; 551 - 479 a.C.). Foi um famoso filósofo chinês, passou a vida e percorreu em viagem pelas cortes reais, sendo oferecidos seus serviços e sua sabedoria para os soberanos e príncipes. Viveu na sua maior parte dando aulas. Não criou uma religião, mas considerou-se um mestre da vida. A base de seus ensinamentos exemplifica a virtude vinda das alturas. A sociedade adequada, na opinião dele, é um conjunto humano cujas atitudes respeitosas e ordeiras são demonstradas[3] entre o soberano e seus súditos, entre pais e filhos, entre marido e mulher, e entre amigos. Então, caso não respeitarem-se essas normas, a sociedade será desordeira e violenta.[3] Havia uma pequena quantidade de pessoas que seguiam Confúcio na época em que ele viveu. Depois que morreu, o sucesso de sua filosofia de vida foi muito bom, porque difundia o culto aos ancestrais, da bondade, do perdão e da amizade.[3]
  • Lao-Tsé (século VI a,C.) fundou uma religião que denomina-se taoismo. O nome é derivado do seu livro Tao, pregador do caminho, da vida e dos hábitos corretos. Os taoistas condenavam das injustiças, como, exemplificando, pune-se um ladrão de menor idade à medida que um ladrão de maior idade vem a ser transformado em um ilustre fazendeiro. O pedido do taoismo é que o homem volte para o meio ambiente.[3]

Alfabeto, economia e cultura chinesas[editar | editar código-fonte]

Os chineses foram os inventores de um tipo de escrita de grande complicação. Era a forma de escrita que chama-se ideográfica, os sinais representativos dos objetos ou ideias. Eram possuidores de uma quantidade superior de 3 000 ideogramas, cuja boa escrita é necessária para não confundir um com outro. Por essa razão, era considerada importante a caligrafia chinesa. Ao longo de uma grande quantidade de séculos, a escrita e a cultura privilegiaram a elite que prestava serviços ao governo.[4]

Cavalo sancai da Dinastia Tang. Museu de Xangai.

A civilização chinesa foi desenvolvida nas planícies que os imensos rios, por essa razão, dedicou-se bastante à agricultura. Contudo, nasceram diferentes atividades econômicas, como a indústria de tecelagem (com palha, cânhamo), em principal a seda fabricada, transformada em especiaria notável no mundo inteiro.[4]

O artesanato feito de bambu, juncos, caniços, peles de animais e madeira era uma atividade econômica de grande desenvolvimento. A habilidade dos chineses era o artesanato em cerâmica, que possuía seu ponto mais alto na notória porcelana fabricada na China.[4]

Entre as obras dignas de atenção deixadas pelos chineses no área arquitetônica estão os palácios, templos e túmulos, casas com dois telhados, terraços e jardins muito delicados com cursos de água e pontes. Porém, a obra mais destacada foi a Grande Muralha. Na escultura, sendo utilizadores de mármore, calcário e alabastro, foram escultores de estátuas representativas de forças naturais, grandes batalhas e animais. Na pintura, foram fazedores de ornamentos muito delicados em porcelana e tecido, além de pintores de murais e decorações para a parte interna das casas. Eram empregadores de cores dotadas de vida e brilho.[4]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

Referências

  1. a b c Cantele 1989?, p. 74.
  2. a b c Cantele 1989?, p. 75.
  3. a b c d e Cantele 1989?, p. 75-76.
  4. a b c d Cantele 1989?, p. 76.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]