Usuário:DAR7/Testes/História da África/História da Namíbia

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Primeiros tempos, chegada dos europeus, exploração e colonização[editar | editar código-fonte]

Anteriormente à época em que chegaram os colonizadores que vieram da Europa, o território foi área de ocupação dos povos san, bem como os hereros, falantes do banto. No final dos anos 1480, os navegadores que vieram de Portugal foram os exploradores das regiões costeiras de Cape Cross, Walvis Bay e Dias Point. Séculos depois, exploradores que vieram do Reino Unido e dos Países Baixos foram os ocupantes do território.[1]

No ano de 1884, a Alemanha foi estabelecedora na região de um protetorado denominado Sudoeste Africano, porém, os colonizadores que vieram do Reino Unido foram retentores de um enclave de importância no qual era incluído o porto de Walvis Bay. O território teve permanência sob domínio da Alemanha até que se iniciou a Primeira Guerra Mundial, em 1915, quando as tropas do Reino Unido baseadas na África do Sul ocuparam a região.[1]

Ocupação sul-africana[editar | editar código-fonte]

No mês de janeiro de 1921, a Liga das Nações deu a outorga à África do Sul para administrar o Sudoeste Africano.[1] Em 1946, a África do Sul deu a solicitação à Organização das Nações Unidas (ONU) para autorizar a plenitude do fato de incorporar o território. A ONU deu veto a essa pretensão e, depois de discutir muito, deu voto, em 1964, para extinguir o mandato sul-africano acima do território. Ainda em 1966, a Organização do Povo do Sudoeste Africano (South West Africa People's Organization) deu início a uma luta com armas contra a ocupação sul-africana.[1]

Lutas pela independência e emancipação política[editar | editar código-fonte]

Em 1968, a ONU foi reconhecedora da denominação Namíbia como designadora do país.[1] Anos depois, o Conselho de Segurança da ONU e o Tribunal Internacional de Justiça da ONU deram declaração de ilegalidade à África do Sul presente na Namíbia, entretanto, a resolução teve ignoração do poder executivo da África do Sul, pelo qual foi englobado o território como província do país a que pertencia. Na metade dos anos 1970, a África do Sul fez uma proposta de divisão da Namíbia, mas não teve aceitação da Swapo. Depois de guerrear por uma grande quantidade de anos, em 1988, a África do Sul entrou em acordo com Angola para tornar independente a Namíbia, esta última deixada pelos sul-africanos em 1989, depois de concordarem com o surgimento do novo país desértico. Um ano depois, pela Swapo foi conseguida força majoritária na nova Assembleia Constituinte e, em 21 de março de 1990, a Namíbia finalmente declarou-se totalmente independente, durante a eleição do presidente Samuel Nujoma, líder da Swapo, com governo que se compunha de membros da organização popular.[1] Em 1994, a África do Sul faz a devolução à Namíbia do porto principal de Walvis Bay.[2] Nujoma reelegeu-se em 1994[3] e em 1999.[4]

Década de 2000[editar | editar código-fonte]

Em 2004, o governista Hifikepunye Pohamba foi declarado vencedor da eleição presidencial.[5] Em 2005, o governo deu início a uma reforma agrária, comprando terras dos brancos para dar redistribuição a 250 mil lavradores negros,[6] mas ela teve um pequeno avanço.[6] Os brancos são detentores de uma quantidade superior à metade da grandeza das 4 mil fazendas, quantidade superior à 50% da terra arável.[6]

Em dezembro de 2009, Pohamba reelegeu-se, com 76,4 da maioria absoluta dos votos válidos, e pela Swapo foi mantida força majoritária no poder legislativo, composto pelo Conselho Nacional, com 26 membros, e pela Assembleia Nacional com até 78 membros.[7]

Década de 2010[editar | editar código-fonte]

Em 2011, a Alemanha fez a devolução à Namíbia do que restou dos antepassados hererós e namas, que os alemães levaram para fazer experiências de racismo nos primeiros anos do século XX. O governo da Alemanha praticou a evasão fiscal por mais que tivesse reparado os resquícios arqueológicos dos primeiros habitantes do país africano.[8]

Em julho de 2012, no governo foram anunciados planos de exploração da gigantez de um aquífero no norte do país.[9][10] No país de maior secura da África Subsaariana, a Namíbia, foi enfrentado a pior estiagem em três décadas.[9][10] Em maio, pelo presidente foi declarado estado de emergência e pedidos US$ 33,7 milhões em ajuda internacional.[9][10]

  1. a b c d e f «Namíbia: Geografia, História e Cultura». EmDiv.com.br. Consultado em 21 de março de 2015 
  2. «http://www.sahistory.org.za/dated-event/walvis-bay-handed-over-namibia» (em inglês). South African History Online. Consultado em 21 de março de 2015  Ligação externa em |título= (ajuda)
  3. «Namibia: National Assembly and Presidential Elections in 1994» (em inglês). Electoral Institute for Sustainable Democracy in Africa. Consultado em 21 de março de 2015 
  4. «Namibia: Presidential and National Assembly Elections 1999» (em inglês). Electoral Institute for Sustainable Democracy in Africa. Consultado em 21 de março de 2015 
  5. «Namibia Swears-in New President». The Voice of America. 21 de março de 2005. Consultado em 21 de março de 2015 
  6. a b c Almanaque Abril 2014, p. 546
  7. «Elections in Namibia» (em inglês). African Elections Database. Consultado em 21 de março de 2015 
  8. «Hero's welcome for Namibia's repatriated ancestral skulls» (em inglês). Mail Guardian. 4 de outubro de 2011. Consultado em 21 de março de 2015 
  9. a b c Matt McGrath (20 de julho de 2012). «Vast aquifer found in Namibia could last for centuries». BBC News. Consultado em 21 de março de 2012 
  10. a b c Almanaque Abril 2014, p. 546