Usuário:DAR7/Testes/Idade Antiga/Civilização egípcia/Religião e mitologia/Cerimônias fúnebres

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Quanto às múmias, os egípcios tinham a crença de que o ser humano se constituía de (o corpo) e de (a alma). Na opinião deles, quando morria, a alma (Rá) deixava o corpo (Ká), mas era possível a continuidade da vida da alma (Rá) no reino de Osíris ou de Amon-Rá. Isso podia acontecer se o corpo, tendo como dever a sustentação da alma, passasse por conservação. Daí vinha ser importante o embalsamamento ou a mumificação do corpo para dar impedimento à decomposição do mesmo. Para a garantia de que a alma sobrevivesse, em caso de destruição da múmia, era colocadas no túmulo estatuetas que representavam a pessoa que morreu.

O túmulo era onde habitava um morto assim como a casa é onde habita um vivo, com mobiliários alimentos provisionados. As pinturas que aparecem nas paredes são imagens representativas das cenas da vida de um morto à mesa, na perseguição aos animais e na atividade pesqueira. Eles tinha a crença na magia dos poderes dessas pinturas, pois na opinião deles, isso representava o sentimento de felicidade e serenidade da alma durante a sua contemplação perante às imagens. A alma da pessoa que morreu era apresentada ao Tribunal de Osíris, onde era feito o julgamento por suas obras, para ver se era possível a sua admissão no reino de Osíris.

Os túmulos eram moradias de eternidade. Para melhorar a proteção dos corpos, colocavam-se as múmias em sarcófagos com fechamento hermético. Os faraós, os nobres, os ricos e certos sacerdotes trabalhavam como construtores da grandeza dos túmulos feitos de pedras para a garantia de que os corpos fossem protegidos contra ladrões e profanadores. Sua finalidade era a garantia do fato de se esperar por muito tempo até o retorno da alma.

Assim, construíram-se mastabas, pirâmides e hipogeus com rico adorno.