Usuário:DAR7/Testes/Zacarias de Góis

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Vida antes da presidência[editar | editar código-fonte]

Infância, família e educação[editar | editar código-fonte]

Seu local de nascimento é a cidade de Valença, margeada pelo rio Una, na Capitania da Bahia. Nasceu no dia 5 de novembro de 1815. Naquela época anterior o Reino do Brasil, pertencente ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, era dividido em capitanias gerais e subalternas, não tendo, ainda, sido declarado independente de Portugal.[1]

Era oriundo de uma antiga e bem estabelecida família bem tradicional. O desejo desta família era a distinção pelo fato de que seus membros eram intelectual e moralmente brilhantes. Era filho do capitão Antônio Bernado de Vasconcelos e de Dona Maria Benedita de Assunção. Perdeu o pai quando tinha cinco anos de idade e recebeu educação do conselheiro João Antônio de Vasconcelos, sendo Zacarias mais novo que o conselheiro, propriamente dito.[1]

Terminou seus estudos no curso de liceu na cidade de Salvador. Naquele período de estudo, sobremaneira mostrou-se distinto. Após os estudos de liceu, Zacarias estudou no curso de letras na Faculdade de Direito do Recife, aliás, Olinda.[1]

Formou-se em leis no dia 22 de novembro de 1837. Desde então, recebeu o título acadêmico de doutor, depois da defesa de sua tese no ano de 1840. A faculdade em que Zacarias foi formado, o julgou como elemento de importância ao próprio fato de ser brilhante. A faculdade, ainda, esteve à procura do mantimento de Zacarias como membro que fazia parte do seu corpo de alunos. A instituição de ensino superior foi entregadora de uma cátedras de maior dificuldade do curso jurídico. Essa cátedra, propriamente dita, estava vaga há pouco tempo.[1]

A carreira política e seus primeiros passos[editar | editar código-fonte]

Após ficar de ficar pouco tempo estagiando no magistério, e sendo levado pelos seus pendores, obviamente, para a política, deixou em abandono o cargo de professor, e, embora de ser extremamente jovem, passou a participar ativamente da política em 1840, como deputado geral, somente três anos após se formar. Teve tempo, portanto, de promover intervenção nos assuntos que diziam respeito da maioridade de Dom Pedro II, e nas discussões mostrou-se enormemente distinto, deixando ser visto pelo parlamento como um estadista de pulso, fundamentalmente um homem dotado de honestidade e talento, mas dotado de autoridade e autocracia.[1]

Já nessa atuação oportuna não foi somente legislativa, jurídica, de teórica e feita de palavras. Participou da administração pública. Foi ocupante de pastas que deram muito trabalho, organizador de gabinetes como Primeiro-Ministro do Brasil e presidente das províncias do Paraná, Piauí e Sergipe.[1]

Durante a idade de 38 anos, o Partido Conservador, a qual era afiliado, o fez a escolha para instalar a Província do Paraná, em 19 de dezembro de 1853. A responsabilidade de fazer andar essa administração, dando início à vida política, era exigente em pulso, prudência e sabedoria, além de que, Zacarias ser morador com a sua jovem esposa há muitos meses num lugarejo cuja população era pouco superior a mil habitantes como era Curitiba, quando o Paraná foi desmembrado de São Paulo, era muito sacrificante.[1]

A mais disso, seria cabível a decisão de qual fosse a vila ou cidade a receber a honraria com o título de capital para a província mais nova do Império do Brasil. Um erro qualquer, por mais leve que parecesse, assim na administração como na política, bastaria para ficar ofuscado o brilho que seu nome tinha.[1]

Contrariamente do que era possível acontecer, porém, por tal forma que possa ter havido, que ficou condicional em apresentar-se como modelo de administradores locais, tanto no Piauí, onde deliberou a mudança para Teresina, como em Sergipe, como em especial no Paraná, onde, na verdade, atuou extraordinariamente.[1]

Referências

  1. a b c d e f g h i Carneiro, David (1994). História do período imperial no Paraná. Curitiba: Banestado. p. 57-58