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1.° Distrito Naval

1.º Distrito Naval - Armazém do Sal
País  Brasil
Corporação Marinha do Brasil
Subordinação Comando de Operações Navais
Sigla Com1DN
Criação 1933 (91 anos)
Sede
Guarnição Rio de Janeiro, RJ

O 1.° Distrito Naval, da Marinha do Brasil, localiza-se no Rio de Janeiro, no Brasil. A esta Organização Militar está subordinado o Grupamento de Patrulha Naval do Sudeste.

Instituído em junho de 1933, o seu complexo constitui-se em uma área delimitada para os serviços navais subordinados à Marinha do Brasil. Anteriormente esse complexo abrigou o antigo Arsenal de Marinha da Corte, que existia no terreno delimitado pela antiga rua dos Pescadores (atual rua Visconde de Inhaúma) e rua Direita (atual rua 1° de Março), estendendo-se, no sopé do morro de São Bento até à Prainha (atual praça Mauá).

Missão[editar | editar código-fonte]

Os Distritos Navais têm como propósito contribuir para o cumprimento das tarefas de responsabilidade da Marinha do Brasil, nas suas respectivas áreas de jurisdição. É de responsabilidade dos Distritos Navais:[1]

  • executar operações navais, aeronavais, de fuzileiros navais e terrestres de caráter naval;
  • apoiar as Unidades e Forças Navais, Aeronavais e de Fuzileiros Navais, subordinadas ou não, em operação em sua área de jurisdição;
  • acompanhar o tráfego marítimo e fluvial;
  • controlar as atividades relacionadas com a segurança da navegação marítima, fluvial e lacustre;
  • coordenar e controlar as atividades de Patrulha Costeira, Inspeção Naval e Socorro e Salvamento Marítimo;
  • cooperar para a preservação e utilização racional dos recursos do mar, da plataforma continental e das águas interiores;
  • apoiar o pessoal militar e civil da Marinha e seus dependentes;
  • orientar, coordenar e controlar as atividades de Assistência Cívico-Social às populações ribeirinhas.

História[editar | editar código-fonte]

Ao longo da história brasileira, foram pensados vários modos de como gerir a jurisdição marítima do país. Para isso, foram criadas as Estações Navais em outubro de 1843. Este modelo permanecerá praticamente inalterado ao passar das décadas, até que, em 1922, foi feita uma reorganização do comando naval, estabelecendo cinco bases navais e um porto militar no Rio de Janeiro.[2]

Onze anos depois, Protógenes Pereira Guimarães estabelece o 1.° Distrito Naval e outros quatro distritos, junto com suas jurisdições. Este modelo será severamente rearranjado ao passar dos anos, alcançando a establidade no ano de 1997, quando houve a criação do 8.° Distrito Naval. Assim, ficou decidido que o Com1DN teria plena autoridade sob a área terrestre dos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, municípios do Estado de Minas Gerais, indo desde a fronteira sul da Bahia até a norte do Paraná, totalizando mais de 700 mil km² de águas e terras brasileiras.[2][3]

Operatividade[editar | editar código-fonte]

O Com1DN tem como tarefa principal preparar e empregar navios, aeronaves e fuzileiros navais para o cumprimento de suas funções. Também é de sua responsabilidade a gestão de todos os recursos humanos, técnicos e logísticos para as atividades de órgãos subordinados, da Marinha ou forças estrangeiras. O órgão também gere o Grupamento de Patrulha Naval do Sudeste, o Grupamento de Fuzileiros Navais do Rio de Janeiro e as duas Estações Radiogoniométricas da Marinha, responsáveis pela monitoração, interceptação e análise do tráfego de radiocomunicações, além de efetuarem radiolocalização para as atividades realizadas pelos meios navais e de inteligência. Soma-se a isso a instalação do Com1DN no limiar da Amazônia Azul, posicionando-se no Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade como forma de garantir a posse da região em mãos brasileiras.[3][4][5]

A organização também participou e gerenciou eventos multinacionais como os Jogos Mundiais Militares de 2011, a Rio +20, a Jornada Mundial da Juventude, Copa das Confederações, Copa do Mundo FIFA de 2014 e as Olimpíadas e Paraolimpíadas de 2016.[3]

Em termos de efetivo, o 1.° Distrito comanda dezessete órgãos militares, empregando mais de 4 500 pessoas, além da operação de seis navios (Purus, Apa, Amazonas, Gurupi, Gurupá e Macaé).[3]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Comando do 1º Distrito Naval - Missão». www.marinha.mil.br. Consultado em 12 de agosto de 2019 
  2. a b «Com1DN | Comando do 1º Distrito Naval». www.marinha.mil.br. Consultado em 13 de fevereiro de 2024 
  3. a b c d Fan, Ricardo (2 de março de 2023). «Comando do 1º Distrito Naval: a proteção dos mais de 700 mil km² de águas brasileiras». DefesaNet. Consultado em 13 de fevereiro de 2024 
  4. «Ilha da Trindade: Síntese Histórica». Brasiliana Fotográfica. 4 de outubro de 2019. Consultado em 16 de fevereiro de 2024 
  5. «Ilhas Martin Vaz e Trindade: Presença da Marinha garante a soberania territorial e avanços técnico-científicos». 3 de junho de 2023. Consultado em 16 de fevereiro de 2024 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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