Usuário:Fradimarcelo/Testes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Hipólito Antônio Pinheiro(Freguesia do Rio das Mortes,1726-1840) foi um capitão de ordenanças e fundador da cidade de Franca.

Família

Casado com Rita Angélica do Sacramento com quem teve 11 filhos. Em seu inventário e de sua esposa são identificados 9 herdeiros:

1- Joaquim Gomes Pinheiro 2- Ambrosio Gonçalves Pinheiro 3- Vicente Gomes Pinheiro 4- Quintiliano Gomes Pinheiro 5- Maria Teresa de São José. 6- Rita Angélica do Sacramento. 7- Hipólita Antonia Pinheira. 8- Ana Rosa de Jesus. 9- João José de Souza.

Capitão Hipólito Antônio Pinheiro (1726-1840) foi capitão de ordenanças e fundador da cidade de Franca- SP. Foto-arte baseada em pesquisas históricas e genealógica desenvolvida por Marcelo Fradim

História

Ao longo da estrada dos Goiases, aberta pelos bandeirantes, estabeleceram-se os primeiros pousos no sertão do Rio Pardo. No início do século XIX, os entrantes mineiros, liderados pelo Capitão-mor Hipólito Antônio Pinheiro, ocupam as matas, os rios e as serras do sertão, até então do índio caiapó. Antônio Álvares Guimarães recebeu uma sesmaria de três léguas de terras “na paragem Macahúbas confrontando com o espigão que principia a freguesia”; seu filho Antônio em sociedade com José Lourenço de Paiva, tio do Padre Joaquim Martins Rodrigues, receberam também três léguas de terras na Fazenda da Prata anexas à sesmaria de Helena Maria Martins, Joaquim Ribeiro Guimarães e Ana Esméria Ribeira “acompanhando o Ribeirão Batataes rumo para o Rio Pardo”.

No dia 03 de dezembro de 1805 o Padre Joaquim Martins Rodrigues, cumprindo a Provisão de 29 de agosto do mesmo ano do Bispo de São Paulo Dom Matheus de Abreu Pereira, que criou a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Franca, benzeu o local do cemitério, e no “lugar vizinho mandou erigir uma casa de orações com a possível decência para a celebração do Santo Sacrifício da Missa”, estando presentes ao ato os doadores do patrimônio Vicente Ferreira Antunes e Antônio Antunes de Almeida; ocasião em que foi batizado pelo padre Claudio José da Cunha o filho de Antônio e Josepha: Joaquim.

A família, além do casal, era constituída dos seguintes membros: Ana que se casou com Jacintho Antônio Felizardo, ainda em Piumhy; Maria com Alexandre Pereira da Silva; Antônia com Joaquim Ribeiro Guimarães; Francisca com Ignácio de Freitas Silveira; Josepha com Antônio Joaquim da Silva; Joana com José Justino Faleiros, estas se casaram na freguesia da Franca, todas assinavam Gomes d’Assumpção; os filhos eram: Antônio Alves Ferreira que se casou na freguesia de Bom Jesus da Cana Verde com Joaquina Custódia da Conceição (A Madrinha da Serra de Patrocínio Paulista) , Manuel Alves Ferreira casado com Ignácia Francisca de Jesus, residentes no termo de Mogi Mirim, Domingos Alves Ferreira que se casou duas vezes: em primeiras núpcias na freguesia da Franca com Francisca Maria de Freitas e em segundas na freguesia de Bom Jesus da Cana Verde com Maria Justina Ribeiro e o caçula Joaquim Alves Ferreira. Viviam em suas fazendas com seus agregados e escravos envolvidos com as atividades rurais como: a criação de gado, ovelhas, cavalos e aves; o plantio de pequenas roças para subsistência e a manufatura de tecelagem, carpintaria, ferraria e produtos caseiros sendo, com exceção do sal, auto-suficientes. Tinham casas na Praça da Aclamação (atual Barão da Franca) na freguesia, para onde acorriam para as missas, festas e solenidades religiosas.

Quando Antônio faleceu a Vila Franca já havia sido instalada há dois anos.