Usuário:Hererightnow/Testes/Efeitos econômicos dos ataques de 11 de setembro

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Os ataques de 11 de setembro de 2001 foram seguidos por choques iniciais, fazendo com que os mercados de ações globais caíssem drasticamente. Os próprios ataques resultaram em aproximadamente US$40 bilhões em perdas de seguros, tornando-se um dos maiores eventos segurados de todos os tempos.[1]

Mercados financeiros[editar | editar código-fonte]

Na terça-feira, 11 de setembro de 2001, a abertura da Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE) foi adiada depois que o primeiro avião se chocou na Torre Norte do World Trade Center, e as negociações do dia foram canceladas depois que o segundo avião caiu na Torre Sul. A NASDAQ também cancelou as negociações. O prédio da Bolsa de Valores de Nova York foi então evacuado, bem como quase todos os bancos e instituições financeiras em Wall Street e em muitas cidades dos EUA. A Bolsa de Valores de Londres e outras bolsas de valores ao redor do mundo também foram fechadas e evacuadas com medo de ataques terroristas subsequentes. A Bolsa de Valores de Nova York permaneceu fechada até a segunda-feira seguinte. Esta foi a terceira vez na história que a NYSE experimentou um fechamento prolongado, a primeira vez nos primeiros meses da Primeira Guerra Mundial[2][3] e a segunda em março de 1933 durante a Grande Depressão. As negociações no mercado de obrigações dos Estados Unidos também cessaram; o principal negociante de obrigações do governo, Cantor Fitzgerald, estava baseado no World Trade Center.[4] A New York Mercantile Exchange também foi fechada por uma semana após os ataques.[5]

O Federal Reserve emitiu um comunicado, dizendo que estava "aberto e operacional. O discount window está disponível para atender às necessidades de liquidez."[6] O Federal Reserve adicionou $100 bilhões em liquidez por dia, durante os três dias após o ataque, para ajudar evitar uma crise financeira.[5] O governador do Federal Reserve, Roger W. Ferguson Jr., descreveu em detalhes esta e outras ações que o Fed empreendeu para manter uma economia estável e compensar potenciais interrupções que surgem no sistema financeiro.[7]

Os preços do ouro dispararam para cima, de $215,50 para $287 uma onça nas negociações de Londres.[4] O preço do petróleo também dispararam.[8] Os preços do gás nos Estados Unidos também dispararam brevemente, embora o pico nos preços tenha durado apenas cerca de uma semana.[5]

Referências

  1. Makinen, Gail (27 de setembro de 2002). «The Economic Effects of 9/11: A Retrospective Assessment» (PDF). Congressional Research Service. pp. CRS–4 
  2. «What can close the NYSE?». forbes.com. 29 de outubro de 2012 
  3. «Global financial data» 
  4. a b Norris, Floyd; Fuerbringer, Jonathan (12 de setembro de 2001). «A DAY OF TERROR: THE MARKETS; Stocks Tumble Abroad; Exchanges in New York Never Opened for the Day». The New York Times 
  5. a b c Makinen, Gail (27 de setembro de 2002). «The Economic Effects of 9/11: A Retrospective Assessment» (PDF). Congressional Research Service. pp. CRS–2 
  6. «Federal Reserve Release». Federal Reserve. 11 de setembro de 2001 
  7. «FRB: Speech, Ferguson--September 11--February 5, 2003». www.federalreserve.gov 
  8. Stevenson, Richard W., Stephen Labaton (12 de Setembro de 2001). "The Financial World Is Left Reeling by Attack". The New York Times.