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Rosa Cabinda (norte do Congo, 1823[1] − ?) foi escrava do comendador Henrique Halfeld. Cabinda viveu na cidade de Juiz de Fora, no estado brasileiro de Minas Gerais. Cabinda tinha direito à liberdade desde a promulgação da Lei Rio Branco, em 1871, mas só obteve sua alforria em 2 de julho de 1873 depois de comprá-la em negociação envolvendo recurso judicial.[2][3]
Atualmente organizações feministas de Juiz de Fora oferecem a medalha Rosa Cabinda a mulheres que contribuíram para o crescente avanço do município.[2] A comenda foi criada como uma espécie de contrapartida à Medalha Henrique Halfeld, entregue pela Prefeitura de Juiz de Fora, que historicamente homenageou majoritariamente homens.[4]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- Tribuna de Minas (12 de março de 2020). «Medalha Rosa Cabinda condecora 25 homenageadas». Tribuna de Minas. Consultado em 6 de janeiro de 2021
- Câmara Municipal de Juiz de Fora (2013). «Projeto de Lei Número 205/2013». www.camarajf.mg.gov.br. Consultado em 6 de janeiro de 2021
- G1 Zona da Mata (13 de março de 2020). «Mulheres são homenageadas com medalha 'Rosa Cabinda' pela Câmara Municipal de Juiz de Fora». G1. Consultado em 6 de janeiro de 2021
- Gomes, Flávio dos Santos; Lauriano, Jaime; Schwarcz, Lilia Moritz (29 de março de 2021). Enciclopédia negra: Biografias afro-brasileiras. [S.l.]: Companhia das Letras
Outras[editar | editar código-fonte]
- Pessôa, Júlia (6 de março de 2018). «Coletivos de JF criam medalha Rosa Cabinda, que foi escrava dos Halfeld». Tribuna de Minas. Tribuna de Minas. Consultado em 3 de junho de 2021