Vinho de Rosas (filme)

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Vinho de Rosas
 Brasil
2005 •  cor •  143 min 
Gênero drama
Direção Elza Cataldo
Roteiro Elza Cataldo
Elenco Amanda Vargas
Fernanda Vianna
Idioma português

Vinho de Rosas é um filme brasileiro de 2005 escrito e dirigido por Elza Cataldo.

Enredo[editar | editar código-fonte]

O enredo segue Joaquina (Amanda Vargas), que é abandonada por sua mãe, Antônia (Fernanda Vianna), num convento, pois na época os filhos também eram punidos como as mesmas penas que seus pais. No caso, Joaquinha é filha de Tiradentes, e, ao descobrir isso e que sua mãe está viva quando está com 18 anos, ela parte para descobrir mais sobre seu passado.[1] Ela encontrará muitos obstaculos em seu caminho, mas superará e achará uma maneira de resolver seu passado em questão de horas.

Produção[editar | editar código-fonte]

A pesquisa da diretora durou quatro anos e ela contou com a ajuda de dois historiadores.[1] Como na história oficial, às mulheres são dados papéis coadjuvantes e se apresenta com lacunas quanto isso, o filme foi feito com o intuito de "preencher essas lacunas de forma plausível". As gravações do longa ocorreram em Ouro Preto, Belo Vale, Paraty e na Serra do Cipó, que foram escolhidas após "uma pesquisa bastante detalhada de locações", pois "esses lugares corresponderam às características necessárias para a história narrada e à logística da produção do filme."[2]

Recepção[editar | editar código-fonte]

Com o filme, Elza Cataldo o prêmio de melhor diretora estreante no Festival Internacional de Batumi, na Geórgia.[3] No entanto, críticos brasileiros não foram tão receptivos assim. Alysson Oliveira, do Cineweb, qualificou o filme é "barroco, com uma fotografia rebuscada e música excessiva."[1] Roberto Maxwell, para o Almanaque Virtual, criticou-o, dizendo: "a película passa ao largo do nacionalismo barato e desenfreado, forma fácil de agregar valor 'educativo' a uma obra cinematográfica." Maxwell, no entanto, disse "A pesquisa também serviu para embasar a excelente reconstituição visual da época, sem dúvida o ponto mais forte do filme junto com a excelente fotografia."[4] Érico Fuks, no site Omelete, escreveu que "Do ponto de vista técnico, o filme não escorrega", mas "Em nenhum momento se nota a vontade de ousar" e o filme se torna didático.[5]

Referências

  1. a b c «"Vinho de Rosas" mostra Inconfidência feita por mulheres». Universo Online. 27 de abril de 2006. Consultado em 27 de abril de 2014 
  2. «Obra resgata história das mulheres na inconfidência». Ciência e Cultura. 2005. Consultado em 27 de abril de 2014 
  3. «Minas será um dos roteiros das filmagens de 'As órfãs da rainha', de Elza Cataldo». Uai. 7 de agosto de 2013. Consultado em 27 de abril de 2014 
  4. Maxwell, Roberto (26 de setembro de 2005). «Vinho de Rosas». Almanaque Virtual. Consultado em 27 de abril de 2014 
  5. Fuks, Érico (27 de abril de 2006). «Vinho de Rosas | Crítica». Omelete. Consultado em 27 de abril de 2014 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]