Wicanders

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Wicanders, foi fundada em 1868 e faz parte do grupo da Amorim Revestimentos da Corticeira Amorim, que atua na indústria da cortiça há mais de 130 anos. A sede da Wicanders está localizada perto do Porto, Portugal.

Histórico[editar | editar código-fonte]

August Wicander, era um senhorio e tinha a sua propriedade localizada na Suécia quando fundou Wicanders em 1868.[1]

A Wicanders Cork Factory foi a primeira fábrica a mecanizar a produção de rolhas para garrafas,[1] tendo posteriormente desenvolvido o corte mecânico de rolhas em fábricas localizadas na Finlândia, na Rússia e na Alemanha.

Em 1871, a Fábrica de Cortiça da Wicanders na Finlândia recebeu investimento estrangeiro direto da Suécia.[2]

Os produtos para o sector de negócio do mobiliário e dos pavimentos em cortiça surgiram logo após a Wicanders ter iniciado a produção de tapetes em cortiça. Durante o seu crescimento, a Wicanders desenvolveu sistemas de vedação para cerveja, refrigerantes, produtos lácteos, bem como para vinhos e para bebidas espirituosas.

Em 1880, a Wicanders estabeleceu-se na costa oeste da Suécia após implementar uma fábrica de cortiça em Gotemburgo. Continuou a crescer e, em 1971 retornou (quando estiveram lá?) para Alvangen, nos subúrbios a sul de Estocolmo. Em 1978 deu início à construção da unidade industrial de Oleiros.

A Wicanders é adquirida pela Amorim Revestimentos em 1989 e foi sujeita a um rebranding do seu logótipo em 1994. Em 1996, adquire a unidade fabril de Lourosa.

Desde então que o crescimento deste negócio tem sido alvo de vários marcos importantes; em 2003 a Wicanders lança a New Color Selection, em 2006 lança o revestimento Wear Resistant Technology (WRT) e em 2007 lança as High Performance Surfaces (HPS).

Em 2008, é construída a nova fábrica em Oleiros. O ano de 2009 ficou marcado pelo lançamento da coleção Vinylcomfort bem como uma remodelação da marca Wicanders.

A Wicanders apresentou o sistema de bloqueio 5G e a coleção Artcomfort em 2012. O Verniz Natural Power Coat (NPC) foi lançado em 2013, seguido pela tecnologia Corktech em 2014 e Hydrocork em 2015.

Em 2017, a Corticeira Amorim anunciou um investimento de 10 milhões de euros para expandir a sua capacidade de produção sobre a tecnologia Wicanders 'Hydrocork. Estima-se que o investimento criará uma capacidade de produção adicional de quatro milhões de metros quadrados de espaço por ano.[3]

Produtos[editar | editar código-fonte]

CorkTech[editar | editar código-fonte]

Os produtos Wicanders são desenvolvidos com recurso à tecnologia CorkTech. A CorkTech é uma estrutura tecnológica de pisos com base em cortiça que combina cinco camadas de cobertura de material.

Coleções[editar | editar código-fonte]

Atualmente, a Wicanders oferece sete coleções CorkTech e uma coleção de pisos de madeira.

Projetos[editar | editar código-fonte]

O Museu Gotoh

  • Os pavimentos da Wicanders são usados no edifício com a coleção particular de Keita Gotoh.

O Parque de Kardinia

  • Os pisos Corkcomfort da Wicanders fazem parte do museu e a área comum do estádio Kardinia Park.

O Museu Leonardo da Vinci

  • O piso Woodcomfort de Wicanders está presente no maior museu de ciência e tecnologia de Itália.[4]

O MAAT

  • A artista plástica Ana Pérez-Quiroga, usou os pisos da Wicanders e outras soluções de cortiça da Corticeira Amorim para dar forma ao Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia em Lisboa.[5]

O Museu Nezu

  • O arquiteto Kengo Kuma, renovou o pavimento do Museu Nezu com o Wicanders 'Corkcomfort Personality Nightshade.[4]

O Pavilhão Português

  • As soluções de cortiça da Wicanders foram usadas para a construção do revestimento interior e das paredes exteriores durante a Expo de 2010 em Xangai.[6]

Dormir no Porto

  • As soluções de revestimento da Wicanders foram selecionadas para completar uma renovação de um armazém do século XVIII.[7]

A Sagrada Família

  • Os pisos Corkcomfort da Wicanders foram aplicados aos pisos da cripta da Sagrada Família.[8]

Referências

  1. a b Johnson, Anders. Hela Stockholms Isaak Hirsch. [S.l.: s.n.] ISBN 9789100173425 
  2. Foreign Direct Investment and Governments: Catalysts for Economic Restructuring. [S.l.]: Routledge. 107 páginas. ISBN 978-0415173551 
  3. Silva, Nuno Miguel (14 de março de 2017). «Corticeira Amorim investe 10 milhões na cortiça à prova de água». O Jornal Económico 
  4. a b «Cortiça em destaque no Museu de Arte Contemporânea de Bordéus». Dinheiro Vivo. 16 de dezembro de 2015 
  5. «Ana Pérez-Quiroga leva cortiça ao MAAT | Marketeer». marketeer.pt. Consultado em 14 de setembro de 2017. Arquivado do original em 14 de setembro de 2017 
  6. «10 Architectural Wonders of Expo 2010 Shanghai». TheCoolist (em inglês). 10 de junho de 2010 
  7. «Sleep IN Porto». Consultado em 14 de setembro de 2017. Arquivado do original em 14 de setembro de 2017 
  8. «Pavimentos de cortiça portuguesa revestem Sagrada Família em Barcelona». PÚBLICO 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Website Oficial