Wicked problem

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Wicked problem é, no planejamento e na política, um um problema difícil ou impossível de resolver devido a requisitos incompletos, contraditórios e mutáveis que geralmente são difíceis de reconhecer. Refere-se a uma ideia ou problema que não pode ser resolvido, onde não existe uma solução única para o problema; e "wicked" denota resistência à resolução, ao invés do mal.[1] Outra definição é "um problema cuja complexidade social significa que não tem um ponto de parada determinável".[2] Além disso, por causa de interdependências complexas, o esforço para resolver um aspecto de um problema perverso pode revelar ou criar outros problemas.

A frase foi originalmente usada no planejamento social. Seu sentido moderno foi introduzido em 1967 por C. West Churchman em um editorial convidado que Churchman escreveu na revista Management Science,[3] respondendo a um uso anterior do termo por Horst Rittel. Churchman discutiu a responsabilidade moral da pesquisa operacional "para informar o gerente a respeito do que nossas 'soluções' não conseguiram domar seus problemas perversos". Rittel e Melvin M. Webber descreveram formalmente o conceito de problemas perversos em um tratado de 1973, contrastando problemas "perversos" com problemas relativamente "mansos" e solúveis em matemática, xadrez ou resolução de quebra-cabeças.[4]

Notas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Tackling Wicked Problems: A Public Policy Perspective». Australian Public Service Commission. 25 de outubro de 2007 
  2. Tonkinwise, Cameron (4 de abril de 2015). «Design for Transitions - from and to what?». Academia.edu. Consultado em 9 de novembro de 2017 
  3. Churchman, C. West (dezembro de 1967). «Wicked Problems». Management Science. 14 (4): B-141-B-146. doi:10.1287/mnsc.14.4.B141 
  4. Rittel, Horst W. J.; Webber, Melvin M. (1973). «Dilemmas in a General Theory of Planning» (PDF). Policy Sciences. 4 (2): 155–169. doi:10.1007/bf01405730. Arquivado do original (PDF) em 30 de setembro de 2007  [Reprinted in N. Cross, ed. (1984). Developments in Design Methodology. Chichester: J. Wiley & Sons. pp. 135–144  ]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Leitura adicional[editar | editar código-fonte]