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Representação de Átila de uma edição (século XIX) da Edda poética
Representação de Átila de uma edição (século XIX) da Edda poética

Átila, frequentemente referido como Átila, o Huno, foi rei dos hunos e chefe de uma confederação tribal de hunos e povos germânicos e iranianos, que governou o maior império europeu de seu tempo, cujo território se estendia do sul da atual Alemanha, no oeste, até o rio Ural, no leste; e do mar Báltico, no norte, até o mar Negro, no sul. Durante seu reinado, levou a cabo uma política agressiva de cobrança de tributos e eventualmente de intervenção militar em reinos vizinhos, que viria a torna-lo um dos inimigos mais temidos dos impérios romanos Ocidental e Bizantino.

Após sucederem ao seu tio Ruga, e com o Império Huno unificado sob o seu comando, a partir de 434 Átila e seu irmão Bleda estenderam seu território até os Alpes, o Reno e o Vístula, e buscaram conquistar parte do Império Sassânida. No início da década de 440 voltaram sua atenção para o Império Bizantino, alegando que o Tratado de Margo vinha sendo descumprido. Após atravessarem o Danúbio, saquearam os Bálcãs e a Ilíria e derrotaram os romanos em duas grandes batalhas, mas preferiram negociar um vantajoso acordo a atacar Constantinopla. Após tornar-se rei único dos hunos, entre o final de 444 e o início de 445, Átila iniciou uma nova ofensiva contra o Império Bizantino, aproveitando-se de uma série de calamidades que o fragilizavam e exigindo o cumprimento dos termos acordados anteriormente. Ele avançou sobre a Dácia Aureliana, derrotou os romanos na Batalha do Uto, saqueou as províncias da Mésia, Macedônia e Trácia, mas novamente não atacou Constantinopla, preferindo invadir e pilhar a Grécia, de onde se retirou carregando um imenso espólio. (leia mais...)