Worldometer

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  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Worldometer».
Worldometer
Worldometer
Nomes anteriores Worldometers
Fundador(es) Andrey Alimetov
País de origem Estados Unidos
Endereço eletrônico www.worldometers.info

Worldometer, anteriormente chamado Worldometers, é um site de referência que fornece contagem e estatísticas em tempo real sobre diversas áreas. Ele pertence e é operado por uma empresa de dados Dadax que gera receita por meio de publicidade online.[1][2][3][4][5]

Está disponível em 31 idiomas e abrange assuntos como governo, população mundial, economia, sociedade, mídia, meio ambiente, alimentos, energia e saúde.


História[editar | editar código-fonte]

O site foi fundado em 2003 por Andrey Alimetov, um imigrante russo que mora nos Estados Unidos, e em 2011 foi eleito como um dos melhores sites de referência gratuita pela American Library Association.[6][7][5]

De acordo com a Axios, o site foi o 28º site mais visitado do mundo em abril de 2020, meses depois de começar a mostrar estatísticas sobre a pandemia de covid-19, sendo 25,8% dos visitantes oriundos dos Estados Unidos; 8,67% da Índia; 6,6% do Reino Unido; 5,8% do Canadá e 3,13% da Alemanha.[8]

Mudança de nome[editar | editar código-fonte]

O site mudou seu nome de "Worldometers" para "Worldometer" em janeiro de 2020 e anunciou que migraria para um domínio com seu nome no singular [o que em fevereiro de 2022 ainda não tinha acontecido, sendo seu domínio worldometers.info].[6][1]

Pandemia de covid-19[editar | editar código-fonte]

No início de 2020, o site ganhou popularidade devido à pandemia de covid-19. Meses depois, em março, sofreu um ataque cibernético do tipo DDoS, o que resultou na exibição de informações incorretas por aproximadamente 20 minutos, entre as quais um dramático aumento de casos de covid-19 no Vaticano, o que causou pânico entre alguns usuários nas mídias sociais.[8][6]

O governo espanhol usou seus números para afirmar que realizou mais testes do que todos os outros países, exceto quatro. Os números da pandemia de covid-19 da Worldometers também foram citados pelo Financial Times, The New York Times, The Washington Post, CNN e Rede Globo.[6]

Controvérsias[editar | editar código-fonte]

O Worldometer enfrentou críticas sobre a falta de transparência de propriedade, falta de citações das fontes de dados e falta de confiabilidade de suas estatísticas sobre a covid-19. Edouard Mathieu, gerente de dados do Our World in Data, afirmou que "seu foco principal parece ser ter o número mais recente [de casos de covid-19] de onde quer que venha, seja confiável ou não, seja de boa origem ou não".[6]

Virginia Pitzer, epidemiologista da Universidade de Yale, disse que o site é "legítimo", mas falho, inconsistente e contendo erros.[6]

Na Wikipédia[editar | editar código-fonte]

Em abril de 2020, os editores da Wikipédia em inglês decidiram que os dados sobre a covid-19 do Worldometer geralmente não são confiáveis ​​e não devem ser citados em nenhuma página relacionada à pandemia.[6][7]

Na imprensa[editar | editar código-fonte]

Dados do Worldometer são constantemente usado pela imprensa mundial, incluindo:

Referências

  1. a b «FAQ: Is it 'Worldometer' or 'Worldometers' (with a final 's')?». Worldometer. Consultado em 25 de março de 2020 
  2. «Worldometer – About us». Worldometer 
  3. «Who is Dadax (Worldometer)». dadax.com. 30 de março de 2020. Consultado em 30 de março de 2020. Cópia arquivada em 7 de julho de 2020 
  4. «Site of the week: Worldometers». Toronto Star. 12 de julho de 2014 – via www.pressreader.com 
  5. a b «Worldometers - real time statistics | Blog | National Library of New Zealand». natlib.govt.nz 
  6. a b c d e f g Scott McLean, Laura Perez Maestro, Sergio Hernandez, Gianluca Mezzofiore and Katie Polglase (19 de maio de 2020). «The Covid-19 pandemic has catapulted one mysterious data website to prominence, sowing confusion in international rankings». CNN. Consultado em 31 de janeiro de 2022 
  7. a b Dyer, Henry (7 de maio de 2020). «The story of Worldometer, the quick project that became one of the most popular sites on the internet». New Statesman (em inglês). Consultado em 21 de junho de 2020 
  8. a b Fischer, Sara (12 de maio de 2020). «Statistics website Worldometer sees unprecedented online traffic amid coronavirus». Axios (em inglês). Consultado em 21 de junho de 2020 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]