Yuri Popoff

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Yuri Popoff
Informação geral
Nome completo Iuri Menezes Popoff
Nascimento 18 de julho de 1951 (72 anos)
Origem Espinosa, MG
Nacionalidade brasileiro
Ocupação(ões) Contrabaixista, compositor
Instrumento(s) Contrabaixo
Gravadora(s) Independente

Iuri Menezes Popoff (Espinosa, 18 de julho de 1951), mais conhecido como Yuri Popoff, é um contrabaixista e compositor brasileiro.[1]

Carreira musical[editar | editar código-fonte]

Yuri Popoff começou sua carreira profissional em 1975, integrando a Orquestra Sinfônica de Campinas.[1] Em 1979, passou a tocar na Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.[2]

Como contrabaixista, Popoff participou das turnês e gravações de Beto Guedes, Clara Sandroni, Flávio Venturini, João Donato, Leila Pinheiro, Maria Bethânia, Mauro Senise, Nana Caymmi, Selma Reis e Wagner Tiso.[1] Desde 1995, Yuri Popoff integra a Orquestra Fantasma, que acompanha o guitarrista e compositor Toninho Horta.[2]

A carreira internacional de Popoff inclui turnês com o guitarrista sul-coreano Jack Lee, o pianista francês Manuel Rocheman, jazzistas como Marck Egan e Wayne Shorter e o violinista austríaco Rudi Berger.[3]

Carreira acadêmica[editar | editar código-fonte]

Popoff começou seus estudos no Conservatório Lorenzo Fernandes, em Montes Claros. Mais tarde, realizou sua formação acadêmica na Universidade Federal de Minas Gerais, sob o contrabaixista Wilson Aguiar.[2]

Entre 1986 e 1998, Yuri Popoff foi professor de baixo e de arranjo da Universidade Estácio de Sá.[1] Entre 1993 e 1997, lecionou no Centro Ian Guest de Aperfeiçoamento Musical. No Conservatório Brasileiro de Música, no Rio de Janeiro, Yuri Popoff foi professor e coordenador do curso de música popular brasileira, junto com Cecília Conde e Roberto Gnatali.[2]

Em 2011, Popoff lançou em parceria com a professora Cecília Cavalieri o livro "Festa mestiça: o congado na sala de aula", pela Editora UFMG. No livro são apresentadas as tradições do congado no Brasil, particularmente as festas de agosto de Montes Claros.[4]

Reconhecimento e homenagens[editar | editar código-fonte]

Em 1992, Yuri Popoff recebeu o Prêmio Sharp como Melhor Revelação Masculina. Desde então, é considerado "um nome de destaque"[5] ou ainda "um dos grandes nomes" da música instrumental brasileira,[6] sendo "um dos baixistas mais referenciados da MPB".[3]

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

A família de Yuri Popoff se mudou para Montes Claros quando este ainda era criança. Desde 2015, vive em São Paulo.[7] Yuri tem duas filhas, uma das quais a pianista e compositora Diana HP, que vivem em Paris, e dois netos.[8]

Discografia[editar | editar código-fonte]

  • "Catopé" (Leblon Records, 1992)
  • "Era só começo..." (1999)
  • "Cuenda" (2000)
  • "Lua no céu congadeiro" (2005)
  • "One" (com Helton Silva e Márcio Bahia, 2013)
  • "Batom passado" (com Beth Dau, 2017)
  • "De Paris a Minas" (2019)[8]

Referências

  1. a b c d «Yuri Popoff». Dicionário Cravo Albin. Consultado em 29 de junho de 2023 
  2. a b c d Fukuyama, Marco (7 de novembro de 2020). «Yuri Popoff». Portal Olhar Dinâmico. Consultado em 1 de julho de 2023 
  3. a b «Músico Yuri Popoff ministra palestra gratuita em Salvador». Repórter Hoje. 6 de maio de 2019. Consultado em 1 de julho de 2023 
  4. «Livro da Editora UFMG aborda o congado com música e atividades didáticas». UFMG. 27 de dezembro de 2011. Consultado em 30 de junho de 2023 
  5. Aragão, Helena. «Yuri Popoff na Série Pauta Funarte». Brasil Memória das Artes. Funarte. Consultado em 29 de junho de 2023 
  6. «Yuri Popoff reestreia o Talentos Brasil». Portal da Câmara dos Deputados. 7 de janeiro de 2017. Consultado em 30 de junho de 2023 
  7. Pio, Augusto (16 de julho de 2022). «Yuri Popoff retorna aos palcos de BH para 'show de amigos'». Estado de Minas. Consultado em 1 de julho de 2023 
  8. a b Queiroz, Adriana (19 de setembro de 2019). «Yuri Popoff lança CD amanhã na cidade». O Norte. Consultado em 1 de julho de 2023