Zazacatla

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Zazacatla, sítios do período formativo vizinhos, e a área nuclear olmeca.

Zazacatla é um sítio arqueológico pré-colombiano na região mesoamericana do planalto central mexicano, datado do período formativo médio. O sítio foi inicialmente escavado em 2006 após a sua descoberta durante trabalhos de construção de um centro comercial e residencial, a 13 km para sul de Cuernavaca, a capital do estado mexicano de Morelos e a 40 km para sul da Cidade do México. As investigações iniciais levadas a cabo pelos arqueólogos do Instituto Nacional de Antropologia e História do México (INAH) revelaram evidências de influências culturais olmecas neste sítio, as primeiras deste tipo conhecidas na região ocidental de Morelos.[1]

Descrição do sítio[editar | editar código-fonte]

Foi estudada uma fracção do centro cerimonial de Zazacatla, numa área total de aproximadamente 9000 de escavação.[2] A área total abrangida pelo sítio está estimada em cerca de 2,5 km².[3]

A ocupação de Zazacatla foi datada de 800 - 500 a.C., tornando este local aproximadamente contemporâneo do centro olmeca de La Venta, a 400 km para este. Foram descobertas várias esculturas, do que parecem ser "sacerdotes", de estilo olmeca. Estas esculturas, bem como elementos arquitectónicos de estilo olmeca, têm provocado várias especulações sobre o papel que a cultura olmeca desempenhava em Zazacatla.

A arqueóloga Giselle Canto disse à Associated Press que os habitantes adoptaram os estilos olmecas quando ocorreu a passagem de uma sociedade egalitária mais simples para uma sociedade hierárquica mais complexa:

Canto crê que os habitantes de Zazacatla poderão não ter sido etnicamente olmecas.

Em Janeiro de 2007, o governador de Morelos, Marco Adame Castillo, anunciou a proposta de o estado subscrever a preservação do sítio e incorporá-lo nos planos turísticos e na herança cultural de Morelos.[5]

Notas

  1. Lovgren (2007), p.2.
  2. Confirma hallazgo arqueológico influencia olmeca en Zazacatla, 2007
  3. Lovgren (2007), p.2; Stevenson (2007).
  4. Citado por Stevenson (2007).
  5. García (2007).

Referências[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]