Zona da Ferrovia do Sul da Manchúria

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Zona da Ferrovia do Sul da Manchúria (南満州鉄道附属地 Minami Manshū Tetsudō Fuzoku-chi?) ( Hanyu Pinyin) ou Zona SMR, era a área de direitos extraterritoriais japoneses no nordeste da China, em conexão com a operação da Ferrovia da Manchúria do Sul .

O território em torno da Ferrovia do Sul da Manchúria era propriedade da Ferrovia da Manchúria do Sul, de domínio japonês, que existiu na Manchúria na primeira metade do século XX . Ela existiu não apenas como propriedade, mas também como poder administrativo no território em torna da ferrovia que foi chamado de zona da ferrovia (Mantetsu Fuzokuchi).

História[editar | editar código-fonte]

Após a vitória japonesa sobre a Rússia Imperial e a assinatura do Tratado de Portsmouth, a filial da Manchúria do Sul (de Changchun a Lüshun ) da Ferrovia do Extremo Oriente da China foi transferida para o controle japonês. O Japão alegou que esse controle incluía todos os direitos e privilégios concedidos à Rússia pela China no Tratado de Li-Lobanov de 1896, conforme ampliado pelo Contrato de Locação de Kwantung de 1898; que incluía administração absoluta e exclusiva na zona ferroviária.

A Zona da Ferrovia era geograficamente uma faixa de terra de 62 metros de largura em ambos os lados da linha férrea da Manchúria do Sul, estendendo-se ao longo da rota principal de 700 quilômetros de Dalian a Changchun, a rota de Mukden a Antung de 260 quilômetros e quatro outras rotas um comprimento total de 1100 quilômetros e uma área total de 250 quilômetros quadrados. Essas linhas ferroviárias conectavam 25 cidades e vilarejos, e dentro de cada cidade da Zona Ferroviária incluía armazéns, oficinas, minas de carvão e instalações elétricas consideradas necessárias para a manutenção dos trens.[1]

O Japão estacionou guardas ferroviários para fornecer segurança aos trens e trilhos em todo o SMZ; no entanto, eram soldados japoneses regulares e frequentemente realizavam manobras fora das áreas ferroviárias. Além disso, o Japão também mantinha a Polícia Consular ligada aos consulados e consulados japoneses nas principais cidades como Harbin, Tsitsihar e Manchowli, bem como no distrito de Chientao, no qual viviam um grande número de coreanos étnicos.

Em 1915, o Japão apresentou à China as Vinte e Uma Exigências, resultando no Tratado Sino-Japonês de 1915. O tratado previa que os japoneses fossem livres para residir e viajar no sul da Manchúria e se envolver em negócios e manufatura de qualquer tipo, e poderia arrendar terras necessárias para erguer edifícios adequados para comércio, manufatura e empresas agrícolas. O Japão interpretou isso vagamente para incluir a maior parte da Manchúria no termo "Manchúria do Sul".

Após a fundação de Manchukuo, com total controle japonês sobre toda a Manchúria, a Zona da Ferrovia deixou de ter uma função e foi abolido em 1937.

Evolução Demográfica e Área[editar | editar código-fonte]

Território 1908-12-31 1920-10-01 1925-10-01 1930-10-01 1935-10-01 Área em1920

(km2)

   Zona da Ferrovía 28.307 231.438 288.298 372.270 522.645 242,1

Artigos Relacionados[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  • Coox, Alvin (1990). Nomonhan: Japan Against Russia, 1939. Stanford University Press. [S.l.: s.n.] ISBN 0-8047-1835-0  Coox, Alvin (1990). Nomonhan: Japan Against Russia, 1939. Stanford University Press. [S.l.: s.n.] ISBN 0-8047-1835-0  Coox, Alvin (1990). Nomonhan: Japan Against Russia, 1939. Stanford University Press. [S.l.: s.n.] ISBN 0-8047-1835-0 
  • Young, Louise (1999). Japan's Total Empire: Manchuria and the Culture of Wartime Imperialism. University of California Press. [S.l.: s.n.] ISBN 0-520-21934-1  Young, Louise (1999). Japan's Total Empire: Manchuria and the Culture of Wartime Imperialism. University of California Press. [S.l.: s.n.] ISBN 0-520-21934-1  Young, Louise (1999). Japan's Total Empire: Manchuria and the Culture of Wartime Imperialism. University of California Press. [S.l.: s.n.] ISBN 0-520-21934-1 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Notas[editar | editar código-fonte]

  1. Coox, Nomonhan, pp.3