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Ángela Rodríguez

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Ángela Rodríguez
Ángela Rodríguez
Ángela em 2022
8.ª Secretária de Estado para a Igualdade
Período 12 de outubro de 2021
até 23 de novembro de 2023
Monarca Filipe VI
Antecessor(a) Noelia Vera
Sucessor(a) Aina Calvo
Presidente Pedro Sánchez
Dados pessoais
Nome completo Ángela Rodríguez Martínez
Nascimento 2 de outubro de 1989 (35 anos)
Pontevedra, Galiza, Espanha
Nacionalidade espanhola
Alma mater Universidade de Santiago de Compostela
Universidade de Vigo
Universidade Nacional de Educação à Distância
Partido Podemos
Ocupação

Ángela Rodríguez Martínez (Pontevedra, 2 de outubro de 1989), mais conhecida como Pam,[1][2] é uma política espanhola. Ela é membro do partido político Podemos, na Galiza. Nas XI e XII legislaturas, atuou como deputada nas Cortes Gerais representando Pontevedra. De outubro de 2021 a novembro de 2023, foi Secretária de Estado para a Igualdade e Violência de Género.[3] O seu foco está na legislação feminista e na concepção das estratégias mais eficazes para combater a violência contra as mulheres.[4]

Primeiros anos e educação

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Nascida em Pontevedra, ela se formou na Universidade de Santiago de Compostela com uma licenciatura em filosofia.[5] Formou-se na Universidade de Vigo em 2014 com mestrado em criação e investigação em arte contemporânea.[6]

Carreira política

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Ángela é uma ativista galega do Movimento 15-M,[7] Foi Secretária de Coordenação e Igualdade do Podemos Galiza em 2015.[8][9] Em abril de 2016, foi escolhida para ser a Secretaria Geral do Podemos Galicia,[10] que foi apoiada por Íñigo Errejón com a candidatura "Ágora Podemos".[11] No entanto, foi derrotada por Carmen Santos, de Vigo, que liderou a candidatura "Un Mar de Xente", obtendo 41,14% dos votos, contra 39,38% dela.[12] Ela ficou em 14º lugar na lista Recover the Illusion, liderada por Íñigo Errejón, na segunda assembleia cidadã do Podemos em fevereiro de 2017.[13]

Devido à sua pouca idade, ela foi submetida a tratamento abusivo por muitos policiais na Assembleia Legislativa, disse ela nas redes sociais em agosto de 2016, quando foi buscar sua credencial de deputada.[14] Entre suas funções na XII legislatura estava atuar como vice-presidente da Comissão para a Igualdade e porta-voz adjunta. A Subcomissão do Pacto Estadual sobre Violência de Gênero também o incluiu como membro.[5]

Noelia Vera declarou em setembro de 2021 que estava deixando a política e todas as suas funções. Em outubro do mesmo ano, foi sucedida por Ángela como Secretária de Estado para a Igualdade e a Violência de Gênero no Ministério da Igualdade.[15] Ele ajudou a redigir a Ley del solo sí es sí em 2022. Ele discordou da utilização que os juízes faziam da lei, considerando-a sexista devido às suas interpretações que reduziam as punições para os criminosos sexuais.[16][17] A sua demissão formal como Secretária de Estado foi anunciada no Boletín Oficial del Estado em 23 de novembro de 2023.[18][19]

Controvérsias

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Após sua derrota para Carmen Santos na disputa pela secretaria geral do Podemos Galicia em 2016, Ángela fez um comentário em um fórum interno do partido, chamando a deficiente física Santos de "prostituta manca".[20][21] As vítimas que protestaram contra a apresentação de Ángela ao Congresso em março de 2017 disseram que a deputada não fez nada "perante as queixas de mulheres por assédio e maus-tratos dentro de suas fileiras".[22]

Após a ratificação do estatuto Ley del solo sí es sí, Ángela enfrentou acusações de zombar em público das penas mais curtas dos estupradores. O incidente começou com uma mesa redonda promovida pelo Podemos, durante a qual ela acusou a "extrema direita" de pressioná-los a "colocar os estupradores na rua": "Dos criadores de 'As pessoas vão ao cartório para mudar de sexo' toda manhã vem (...) Os estupradores na rua! (...) Milhares, ondas", ela riu.[22]

Ángela declarou em uma entrevista de março de 2023 ao Yasss, um meio digital de propriedade da Mediaset, que os homens "não precisam do registro civil para serem estupradores". Eles são, e lamentavelmente, são muito em nossa nação", disse ela, atraindo críticas de uma série de meios por sua generalização.[23][24] Sua defesa de "todos os corpos são válidos" e denúncia de "gordofobia" em maio de 2023 atraiu mais críticas para ela, assim como seu pedido de "mais gorda" no Congresso dos Deputados e sua mistura de saúde física e padrões de beleza.[25][26]

Em abril de 2024, Ángela foi condenada pelo Tribunal de Instrução n.º 3 de Estepona a pagar 10,5 mil euros por violar o direito à honra de alguém ao se referir a Rafael Marcos, ex-companheiro da presidente da Infancia Libre, María Sevilla, como "um abusador".[27] A sentença também foi tornada pública através dos mesmos programas e canais onde Ángela fez as manifestações difamatórias. Um ano antes, Irene Montero, a anterior Ministra da Igualdade, foi considerada culpada de fazer declarações idênticas nas quais sugeriu que Rafael Marcos recebesse 18 mil euros de indemnização.[28][29]

Referências

  1. ↑ «Ángela Rodríguez, nueva secretaria de Estado de Igualdad tras la dimisión de Noelia Vera». www.publico.es (em espanhol). 30 de setembro de 2021. Consultado em 12 de outubro de 2024 
  2. ↑ «La salida de Pam, opositora a administrador civil del Estado». ELMUNDO (em espanhol). 14 de outubro de 2023. Consultado em 12 de outubro de 2024 
  3. ↑ Huarte, Paula (23 de novembro de 2023). «El BOE publica el cese de Ángela Rodríguez 'Pam' como secretaria de Estado de Igualdad». THE OBJECTIVE (em espanhol). Consultado em 12 de outubro de 2024 
  4. ↑ «Ángela Rodríguez Martínez». Green European Journal (em inglês). 13 de março de 2019. Consultado em 12 de outubro de 2024 
  5. ↑ a b «Ángela Rodríguez Martínez». Congreso de los Diputados (em espanhol). Consultado em 12 de outubro de 2024 
  6. ↑ «PODEMOS - Ángela Rodríguez Martínez». transparencia.podemos.info (em espanhol). Consultado em 12 de outubro de 2024. Cópia arquivada em 1 de março de 2017 
  7. ↑ «15-M :De reclamar el cambio en la calle a trabajar por él en las instituciones». www.publico.es (em espanhol). 14 de maio de 2016. Consultado em 12 de outubro de 2024 
  8. ↑ «No hay democracia sin igualdad». Podemos Galicia (em espanhol). 1 de março de 2017. Consultado em 12 de outubro de 2024 
  9. ↑ «"Podemos ter un país sen machismo"». www.elcorreogallego.es (em espanhol). 1 de março de 2017. Consultado em 12 de outubro de 2024 
  10. ↑ «Ángela Rodríguez se presenta en A Coruña». La Opinión de A Coruña (em espanhol). 18 de março de 2016. Consultado em 12 de outubro de 2024 
  11. ↑ Domínguez, Daniel; Santiago (10 de março de 2016). «"Neutralidad de la dirección sería que Errejón no comparta acto el sábado con Rodríguez"». La Opinión de A Coruña (em espanhol). Consultado em 12 de outubro de 2024 
  12. ↑ «Ángela Rodríguez felicita a Carmen Santos y le tiende la mano "para trabajar desde el minuto uno"». Últimas Noticias (em espanhol). 12 de abril de 2016. Consultado em 12 de outubro de 2024 
  13. ↑ Domínguez, D.; Santiago. «"Debemos ser útiles ya en las instituciones, no solo quejarnos"». La Opinión de A Coruña (em espanhol). Consultado em 12 de outubro de 2024 
  14. ↑ «Ángela Rodríguez denuncia haber sufrido un trato vejatorio en el Congreso de los Diputados». El Progreso de Lugo (em espanhol). 23 de agosto de 2016. Consultado em 12 de outubro de 2024 
  15. ↑ «BOE-A-2021-16494 Real Decreto 889/2021, de 11 de octubre, por el que se nombra Secretaria de Estado de Igualdad y contra la Violencia de Género a doña Ángela Rodríguez Martínez.». boe.es (em espanhol). Consultado em 12 de outubro de 2024 
  16. ↑ «Igualdad baja el tono y evita ahora acusar a los jueces de machismo pero insiste en que ha habido "errores judiciales" y no retocará la ley». Últimas Noticias (em espanhol). 18 de novembro de 2022. Consultado em 12 de outubro de 2024 
  17. ↑ «La secretaria de Estado de Igualdad insiste en no cambiar la ley del 'solo sí es sí', sino aplicarla "con sentidiño"». Europa Press (em espanhol). 27 de novembro de 2022. Consultado em 12 de outubro de 2024 
  18. ↑ «'Pam' y Lilith Verstrynge, las 'número dos' de Irene Montero y Belarra, cesadas como secretarias de Estado». El Español (em espanhol). 23 de novembro de 2023. Consultado em 12 de outubro de 2024 
  19. ↑ «BOE-A-2023-23786 Real Decreto 884/2023, de 22 de noviembre, por el que se dispone el cese de doña Ángela Rodríguez Martínez como Secretaria de Estado de Igualdad y contra la Violencia de Género.». www.boe.es (em espanhol). Consultado em 12 de outubro de 2024 
  20. ↑ «Todas las polémicas de Ángela Rodríguez, Pam: del «puta coja» al aborto de la madre de Abascal». La Voz de Galicia (em espanhol). 4 de março de 2023. Consultado em 12 de outubro de 2024 
  21. ↑ «Piden la dimisión de una diputada de Podemos por llamar «puta coja» a una compañera con discapacidad». Europa Press (em espanhol). 26 de agosto de 2016. Consultado em 12 de outubro de 2024 
  22. ↑ a b Otero, Marta (4 de março de 2023). «Todas las polémicas de Ángela Rodríguez, Pam: del «puta coja» al aborto de la madre de Abascal». La Voz de Galicia (em espanhol). Consultado em 12 de outubro de 2024 
  23. ↑ «La última polémica de 'Pam': acusa a los hombres de ser «bastante» violadores». El Debate (em espanhol). 13 de março de 2023. Consultado em 12 de outubro de 2024 
  24. ↑ «La última polémica de Pam: "Los hombres no necesitan ir al registro para ser violadores"». El Español (em espanhol). 11 de março de 2023. Consultado em 12 de outubro de 2024 
  25. ↑ «Ángela Rodríguez Pam quiere ahora que haya "más gordos" en el Congreso». La Razón (em espanhol). 9 de maio de 2023. Consultado em 12 de outubro de 2024 
  26. ↑ «'Pam', contra los médicos: «Representan el cuerpo correcto de la mujer por un camino muy estrechito»». El Debate (em espanhol). 30 de setembro de 2023. Consultado em 12 de outubro de 2024 
  27. ↑ «Condena de 10.500 euros a Pam, ex secretaria de igualdad que llamó maltratador a un padre». vivamalaga.net (em espanhol). Consultado em 12 de outubro de 2024 
  28. ↑ «El Supremo condena a Irene Montero a pagar 18.000 euros al ex marido de María Sevilla por presentarle sin pruebas como un maltratador». ELMUNDO (em espanhol). 9 de junho de 2023. Consultado em 12 de outubro de 2024 
  29. ↑ «Ángela Rodríguez 'Pam', condenada por llamar "maltratador" a la expareja de la presidenta de Infancia Libre». LaSexta (em espanhol). 19 de abril de 2024. Consultado em 12 de outubro de 2024 
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