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A Guerra dos Gibis 2: Maria Erótica e o Clamor do Sexo, Imprensa, Pornografia, Comunismo e Censura na Ditadura Militar, 1964/1985

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A Guerra dos Gibis 2: Maria Erótica e o Clamor do Sexo, Imprensa, Pornografia, Comunismo e Censura na Ditadura Militar, 1964/1985
Autor(es) Gonçalo Junior
Idioma Português
Gênero Investigação jornalística
Editora Peixe Grande
Lançamento 2010
Páginas 494
Edição brasileira
ISBN 978-8589601191

A Guerra dos Gibis 2: Maria Erótica e o Clamor do Sexo, Imprensa, Pornografia, Comunismo e Censura na Ditadura Militar, 1964/1985 é um livro de Gonçalo Junior que aborda a censura à pornografia pela Ditadura Militar. O livro foi publicado em 2010 pela editora Peixe Grande,[1] com estreia em 26 de outubro na Comix.[2] A obra é considerada uma continuação da A Guerra dos Gibis, com a pesquisa sendo iniciada em seu trabalho de conclusão de curso na Universidade Federal da Bahia, publicado em 1993.[3] O livro conta com mais de 500 imagens.[4] A edição foi de Toninho Mendes.[3]

Em 2011, foi criado um documentário intitulado A Guerra dos Gibis, inspirado no livro.[5]

Conteúdo[editar | editar código-fonte]

O livro aborda a censura que a Ditadura Militar implementou a pequenas editoras do Brasil que tentavam publicar qualquer coisa ligada a sexo ou nudez, principalmente pelo Governo ver ligação entre pornografia e o comunismo, vista como uma estratégia da União Soviética para destruir a família.[3] O livro segue principalmente as histórias de Minami Keizi e Cláudio Seto, pais do mangá no Brasil que também são conhecidos pela produção de quadrinhos eróticos.[1] Ele também segue a história das editoras Edrel, responsável por publicações como Estórias Adultas e Garotas & Piadas, da editora Minami & Cunha, e Grafipar, responsável por Penthouse e Maria Erótica,[2] além de outras como Abril, Três e Bloch, responsáveis pela publicação de revistas como Playboy, Nova, Status e Ele & Ela.[4]

Parte das informações foram retiradas do Dops de São Paulo. Também foram feitas entrevistas e alguns dos quadrinhistas guardaram documentos, como Minami Keizi, que possuia mais de 300 carcas trocadas entre ele e a Censura. O livro trás histórias até então não publicadas, como o depoimento de Paulo Fukue no DOPS.[3]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências