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A Leiteira (Eliseu Visconti)

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A leiteira
A Leiteira (Eliseu Visconti)
Autor Eliseu Visconti
Data 1915
Técnica tinta a óleo, tela
Dimensões 33 centímetro x 41 centímetro

A leiteira é uma pintura de Eliseu Visconti, realizada na França em 1915.[1]

A obra A Leiteira de Eliseu Visconti foi produzida em 1915, através da técnica de pintura a óleo sobre tela. Faz parte da coleção particular e suas dimensões correspondem por 33 centímetros de altura e 41 centímetros de largura.  

A partir de 1901 até 1920, Eliseu Visconti fica entre Brasil e França. Em 1901, sua esposa, Louise descobre que está grávida, diante disso, o artista começa a desenvolver uma exposição na Escola Nacional de Belas Artes com a intenção de juntar dinheiro para encontrar sua mulher. Após sua filha nascer, o artista permanece sem dinheiro, então em 1903, o mesmo planeja uma outra exposição, dessa vez no Salão Nobre do Banco Construcor Agrícola, porém, o resultado não foi muito satisfatório.

Em 1905, Eliseu apresenta suas obras no Salão de Paris, que resultaram em um convite para decorar o Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Após dar início às decorações, Eliseu Visconti encomenda painéis de decoração para colocar no teto do foyer.

No ano de 1915, quando A Leiteira é estreada, os painéis ficam prontos, mais especificamente em outubro e antes de serem levados ao Rio de Janeiro, os mesmos são expostos no atelier de Paris.

Durante a época, acontecia a Primeira Guerra Mundial, e a França estava dentre os combatentes deste conflito. Por essa razão, a passagem pelo Atlântico era perigosa, então Visconti deixou sua família em Paris, sendo assim, a decoração do teatro passou a ser considerada como mais uma obra-prima do artista e também, como sinal de sua coragem e responsabilidade.

Vestida de trapos brancos e com um lenço escuro na cabeça, uma mulher caminha em um campo verde, com uma leiteira na mão. A direita da pintura, entre as árvores, encontra-se a representação de um menino, certamente Tobias. Na pintura o garoto usa um chapéu identificado em outra obra P447 de Eliseu.

Inspirada em uma fotografia do álbum do Projeto Eliseu Visconti (catálogo de Retrospectiva de 1949[2]), a pintura foi restaurada no atelier de Cláudio Valério Teixeira, em dezembro de 2007 e aprovada na 8ª reunião da Comunicação de Autenticação das Obras de Eliseu Visconti em julho de 2010. Foi concedido pelo Projeto Eliseu Visconti[3] o Atestado de Autenticidade nº 0180, assinado pelos membros da Comissão de Autenticação das Obras de Eliseu Visconti em 2011.

Referências

  1. «P403». Eliseu Visconti 
  2. «CT1949». Eliseu Visconti. Consultado em 26 de novembro de 2019 
  3. «Projeto Eliseu Visconti». Eliseu Visconti. Consultado em 26 de novembro de 2019