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Abeillard Barreto

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Abeillard Barreto
Nascimento 20 de junho de 1908
Rio Grande
Morte 3 de novembro de 1983 (75 anos)
Rio de Janeiro
Cidadania Brasil
Ocupação conferencista, escritor, bancário
Distinções

Abeillard Vaz Dias Barreto (Rio Grande, 20 de junho de 1908Rio de Janeiro, 3 de novembro de 1983) foi um bancário e escritor brasileiro.[1][2]

Filho de Antonio Joaquim Barreto e Honorina Vaz Dias Barreto. Casou com Maria Pia da Silva, filha de Pio Ângelo da Silva Filho e Celina Daniela da Silva.

Funcionário do Banco do Brasil, de 1926 a 1958, quando aposentou-se, fixando residência mais tarde no Rio de Janeiro.

Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, e membro da Academia de História da Marinha de Portugal.[3] Em 1972 participou da elaboração da História do Exército Brasileiro, obra em 3 volumes.[4]

No município de Rio Grande a Biblioteca Rio-Grandense homenageou Barreto criando a Sala “Abeillard Barreto”, local em que se encontram obras raras do historiador, que ele pediu que fossem doadas à Biblioteca, além de ter uma das salas do Centro Municipal de Cultura com seu nome.[5][6][7]

É considerado um dos maiores conhecedores da história, do folclore, da formação das instituições e da cultura do Rio Grande do Sul.[8]

  • Conferências publicadas no 2º volume dos “Anais do Simpósio Comemorativo do Bicentenário da restauração do Rio Grande 1776-1976”, 1979:
    • As primeiras investigações científicas no Rio Grande do Sul
    • Fontes para o estudo da história da ocupação espanhola do Rio Grande do Sul  1763-1777
    • A ocupação espanhola do Rio Grande de São Pedro
    • A expulsão dos espanhóis do Rio Grande de São Pedro
  • No 2º volume, Tomo II, “História Naval Brasileira”[9]
    • A expedição de Silva Paes e o Rio Grande de São Pedro
    • Tentativas espanholas de domínio do sul do Brasil  1741-1774
    • A opção portuguesa: restauração do Rio Grande e entrega da Colônia do Sacramento 1774 – 1777
  • A expedição de Silva Paes e o Rio Grande de São
  • A Colônia do Sacramento – aspectos da fundação e defesa
  • Os primórdios da imprensa no Rio Grande do Sul
  • Aspectos políticos da Fundação do Rio Grande
  • Os Sete Povos das Missões e o Padre José Cardiel – ensaio histórico – 1946.
  • Viajantes estrangeiros no Rio Grande do Sul até 1900 – 1962.
  • Bibliografia sul-riograndense – a contribuição portuguesa e estrangeira para o conhecimento e a integração do Rio Grande do Sul, 2 volumes, 1973 e 1976.[10]

Referências

  1. Biografia Arquivado em 4 de maio de 2018, no Wayback Machine. na página do Colégio Brasileiro de Genealogia
  2. «Antes e depois: o que restou do RS pintado por um viajante alemão nos anos 1850 | GaúchaZH». Zero Hora. 5 de março de 2020. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  3. Zubaran, Ma (2002). «A Iconografia de Viagem de Hermann Rudolph Wendroth sobre o Rio Grande do Sul oitocentista». Universidade Luterana do Brasil. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  4. Bento, Coronel Claúdio. «Palavras finais do Presidente da Academia em 27 de abril de 2005». Consultado em 4 de setembro de 2020 
  5. Ata da 55ª Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores de Rio Grande, em 23 de junho de 2008, comemorando o centenário do nascimento de Abeillard Barreto
  6. BIBLIOTECA RIO-GRANDENSE: um estudo de caso sob o viés da educação patrimonial por Pâmela da Conceição Santos. TCC, Universidade Federal do Rio Grande, 2015
  7. «Prefeitura do Rio Grande > Notícias - SALA ABEILLARD BARRETO ABRIGA EXPOSIÇÃO ATÉ FEVEREIRO». Prefeitura Municipal do Rio Grande. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  8. Marchiori, José (2016). «TEXTOS INÉDITOS DE FRIEDRICH SELLOW - VIAGEM ÀS MISSÕES JESUÍTICAS DA PROVÍNCIA DE SÃO PEDRO DO RIO GRANDE DO SUL». Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Consultado em 4 de setembro de 2020 
  9. «História Naval Brasileira - Segundo Volume, Tomo II | DPHDM». Marinha. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  10. Barreto, Abeillard (1973). Bibliografia sul-riograndense. [S.l.]: Conselho Federal de Cultura 
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