Abhorrers
Abhorrers (em inglês: abhorrence significa antipatia, aversão, ódio) eram, em 1679, as pessoas que manifestaram o seu repúdio à ação daqueles que assinaram petições pedindo ao rei Carlos II da Inglaterra para convocar o Parlamento.[1]
O sentimento contra os católicos, e especialmente contra Jaime, Duque de York, era forte; o projeto de lei da Exclusão tinha sido aprovado na Câmara dos Comuns, e a popularidade de Jaime Scott, 1.º duque de Monmouth, era muito grande.[1]
Para impedir que este projeto se transformasse em lei, Carlos resolveu então dissolver o parlamento em julho de 1679, e no mês de outubro seguinte prorrogou a sessão legislativa sem permitir que os membros do parlamento se reunissem. Como consequência, recebeu um grande número de petições pedindo-lhe para reunir o parlamento. Contrários a toda essa agitação estavam Sir George Jeffreys e Francis Wythens, que realizaram discursos manifestando seu repúdio contra "os peticionários" e, assim, deu-se início ao movimento dos abhorrers, que apoiavam a ação do rei. "A brincadeira percorreu toda a Inglaterra", disse Roger North; e os discursos dos abhorrers, que chegaram até o rei vindos de todas as partes do país, formaram um contrapeso aos dos peticionários. Diz-se que os termos Whig e o Tory foram aplicados pela primeira vez aos respectivos partidos, políticos ingleses, com esses nomes, em consequência dessa disputa[1] e em que o primeiro se opunha a estas medidas de maior liberdade religiosa.
Ver também[editar | editar código-fonte]
Notas
- ↑ a b c Encyclopædia Britannica (1911) entrada para «Abhorrers» (em inglês). , volume 1, página 64
Referências
- Este artigo incorpora texto (em inglês) da Encyclopædia Britannica (11.ª edição), publicação em domínio público.
Chisholm, Hugh, ed. (1911). «Abhorrers». Encyclopædia Britannica (em inglês) 11.ª ed. Encyclopædia Britannica, Inc. (atualmente em domínio público)