Abrahamitas
Os abrahamitas foram uma seita de deístas na Boêmia no século XVIII, que professaram serem seguidores de Abraão antes de sua circuncisão. Acreditavam em um único Deus, mas rejeitavam a Santíssima Trindade, o pecado original, e a perpetuidade da punição para o pecado, e não aceitavam nada da Bíblia, exceto os Dez Mandamentos e o Pai Nosso.[1]
Por se recusarem a serem classificados como cristãos ou judeus, foram excluídos do edital de tolerância religiosa promulgado pelo imperador José II em 1781, e deportados para várias partes do país, os homens sendo recrutados para regimentos de fronteira. Alguns se tornaram católicos, e aqueles que mantiveram a sua visão "abrahamita" não foram capazes de transmiti-la à geração seguinte.[1]
Houve também uma ordem de monges conhecida como os abrahamitas. Foram exterminados por idolatria pelo imperador bizantino Teófilo no século IX.[2]
Notas
- ↑ a b Encyclopædia Britannica (1911) entrada para «Abrahamites» (em inglês). , volume 1, página 72
- ↑ Enciclopédia Católica (1913) entrada para «Abrahamites» (em inglês). , por John Joseph A'Becket, volume 1, páginas 57-58
Referências
- Este artigo incorpora texto (em inglês) da Encyclopædia Britannica (11.ª edição), publicação em domínio público.
Chisholm, Hugh, ed. (1911). «Abrahamites». Encyclopædia Britannica (em inglês) 11.ª ed. Encyclopædia Britannica, Inc. (atualmente em domínio público)
- Este artigo incorpora texto da Encyclopædia Britannica de 1771, que está em domínio público.
- A'Becket, John Joseph (1907). "Abrahamites". Enciclopédia Católica. Nova Iorque: Robert Appleton Company. 1913.