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Acetilcisteína

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Nota: se procura o Time de futebol da Holanda, veja NAC

Estrutura química de Acetilcisteína
Acetilcisteína
Aviso médico
Nome IUPAC (sistemática)
(R)-2-acetamido-3-ácido mercaptopropanóico
Identificadores
CAS 616-91-1
ATC ?
PubChem 12035
DrugBank n/a
Informação química
Fórmula molecular C5H9NO3S 
Massa molar 163,19
Farmacocinética
Biodisponibilidade 6–10% (oral)
<3% (tópico)
Metabolismo hepático
Meia-vida 5 a 6 horas (adultos)
11 horas (recém-nascidos)
Excreção renal
Considerações terapêuticas
Administração inalação, endovenosa, oral
DL50 ?

Acetilcisteína, também conhecida como N-acetilcisteína (NAC), é uma medicação que é usada para o tratamento da overdose de paracetamol (acetaminofeno) e para soltar o muco em indivíduos com infecções respiratórias (virais ou bacterianas) bem como portadores de doenças mais graves como fibrose cística ou doença pulmonar obstrutiva crônica.[1] Pode ser tomado por via intravenosa, pela boca, ou inalado, como uma névoa. Algumas pessoas usam como um suplemento dietético.[2][3]

Efeitos colaterais não são frequentes, e os mais comuns incluem náuseas e vômitos, quando tomado por via oral. A pele pode, ocasionalmente, tornar-se vermelha e coçar. Um tipo não imune de anafilaxia também pode ocorrer. Parece ser seguro durante a gravidez e na overdose de paracetamol, ele age aumentando o nível de glutationa, um antioxidante que pode neutralizar os produtos tóxicos de degradação do paracetamol.[1]

Acetilcisteína inicialmente foi patenteado em 1960 e licenciado para uso em 1968.[4] Está na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde, os medicamentos mais eficazes, seguros e necessários em um sistema de saúde.[5] Ele está disponível como um medicamento genérico e não é muito caro - embora os originais tenham conservação melhor e, se tratando de substância anti-oxidante, podem ser mais eficazes.[6]

Referências

  1. a b «Acetylcysteine». The American Society of Health-System Pharmacists. Consultado em 22 de agosto de 2015. Cópia arquivada em 23 de setembro de 2015 
  2. Talbott, Shawn M. (2012). A Guide to Understanding Dietary Supplements (em inglês). [S.l.]: Routledge. p. 469. ISBN 9781136805707. Cópia arquivada em 8 de setembro de 2017 
  3. «Cysteine». University of Maryland Medical Center (em inglês). Consultado em 23 de junho de 2017. Cópia arquivada em 1 de julho de 2017 
  4. Fischer J, Ganellin CR (2006). Analogue-Based Drug Discovery. Weinheim: Wiley-VCH. p. 544. ISBN 9783527607495. Cópia arquivada em 8 de setembro de 2017 
  5. «WHO Model List of Essential Medicines (19th List)» (PDF). World Health Organization. Abril de 2015. Consultado em 8 de dezembro de 2016. Cópia arquivada (PDF) em 13 de dezembro de 2016 
  6. Baker E (2014). Top 100 drugs : clinical pharmacology and practical prescribing. [S.l.: s.n.] p. Acetylcysteine. ISBN 9780702055157. Cópia arquivada em 8 de setembro de 2017 


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