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Acreção (geologia)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Convergência continental oceânica: As condições requeridas para a causa da acreção de placas. Zona de subdução.
Representação do fenómeno de subducção, ilustrando o prisma de acreção.

Acreção, em geologia, é um processo pelo qual ocorre a acumulação de material de maneira gradual e imperceptivelmente, em extensão ou volume. Este material pode se constituir por sedimentos ou rochas, ocorrendo em diversos ambientes, como resultado de diversos processo geológicos. No caso dos sedimentos, o gradual aumento de terra, numa costa litorânea, devido à ação das marés, das correntes e do vento, e à acumulação de depósitos aluviais, ocorre a acreção,

Por outro lado, se denomina prisma de acreção, cunha de acreção ou cunha acrescionária a acumulação gradual de sedimentos, inserida longitudinalmente à zona superficial de contacto entre duas placas tectónicas convergentes, a área superficial de subdução. Os prismas de acreção são produzidos na região que marca o início da zona de subducção, através da acumulação dos sedimentos que a litosfera oceânica mergulhante, transporta sem cessar.

Existem dois tipos de acreções geológicas. O primeiro envolve a acreção de uma placa, em que ocorre acréscimo de material numa placa tectónica. A parte superior de placa tectónica em subdução é representada por camadas sedimentares da margem ativa bem como da fossa e outras rochas associadas que vão sendo aglutinadas e incorporadas à placa com crosta continental ao serem "raspadas" em sucessivas falhas de empurrão contra esta placa no processo de subdução.[1] Os sedimentos do Oceano formam uma massa de material que se acumula sobre uma das placas.

Outro tipo de acreção é a acreção da massa da terra. Implica a adição de sedimentos à linha costeira de um rio, aumentando a área de terra. A deposição do aluvial ocorre com a acreção da massa da terra mais perceptível, muitas vezes contendo metais preciosos no leito de rios e em deltas fluviais.

Referências

  1. Winge, M. «Prisma de acreção». sigep.cprm.gov. Consultado em 18 de novembro de 2015