Airbnb
airbnb | |
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Razão social | Motor de busca de meios de hospedagem |
Publica | |
Atividade | Alojamento local |
Fundação | agosto 2008 |
Fundador(es) | Brian Chesky, Joe Gebbia e Nathan Blecharczyk |
Sede | São Francisco (Califórnia) Estados Unidos |
Área(s) servida(s) | Mundo |
Pessoas-chave | Brian Chesky (CEO) Nathan Blecharczyk (CSO) |
Empregados | 6 811 (2022) |
Serviços | Locação, Hospitalidade |
Subsidiárias | Luxury Retreats International Inc. Tilt.com |
Receita | US$ $3,378 bilhão (2020) |
Website oficial | www www |
Airbnb é um serviço online comunitário para as pessoas anunciarem, descobrirem e reservarem acomodações e meios de hospedagem.
Conceito
[editar | editar código-fonte]Airbnb permite aos indivíduos alugar o todo ou parte de sua própria casa, como uma forma de acomodação extra. O site fornece uma plataforma de busca e reservas entre a pessoa que oferece a acomodação e o turista que busca pela locação. Abrange mais de 500 mil anúncios em mais de 35.000 cidades e 192 países. Desde sua criação em Novembro de 2008 até Junho de 2012, mais de 10 milhões de reservas foram agendadas via Airbnb.[1]
Histórico
[editar | editar código-fonte]Airbnb foi fundado em Agosto de 2008 por Brian Chesky, Joe Gebbia e Nathan Blecharczyk em São Francisco, na Califórnia. O financiamento inicial foi obtido a partir da incubadora Y Combinator. Mais tarde Greylock Partners, Sequoia Capital e Ashton Kutcher também investiram na empresa.[2]
Regulamentações
[editar | editar código-fonte]No mundo, centenas de cidades possuem restrições para locações de curto prazo.[3] Na Europa, cidades como Barcelona,[4] Amsterdã,[5] Paris e Veneza,[6] impuseram restrições à plataforma nesse sentido. Em Paris, por exemplo, os anfitriões não podem alugar seus imóveis por mais de 120 dias por ano e estes devem estar regulares perante a prefeitura e adimplentes com os tributos.[7][8]
Nos Estados Unidos cidades como Washington D.C.,[9] Los Angeles[10] e Santa Monica,[11] possuem restrições similares.
No Japão a situação não é diferente. A regulamentação nipônica exige registro dos anfitriões para que possam anunciar seus imóveis na plataforma. Ainda assim, limitando em 180 dias por ano o tempo que um imóvel pode ser alugado.[12]
No Brasil ainda não há legislação que regulamente o Airbnb. No entanto, em abril de 2021, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que condomínios residenciais podem impedir o uso de imóveis para locação pelo Airbnb.[13][14]
Segundo a Quarta Turma do Tribunal, o sistema de reserva de imóveis pela plataforma digital é caracterizado como uma espécie de contrato atípico de hospedagem – distinto da locação por temporada e da hospedagem oferecida por empreendimentos hoteleiros, que possuem regulamentações próprias.
Desse modo, caso a convenção do condomínio preveja a destinação residencial das unidades, os proprietários não poderão alugar seus imóveis por meio de plataformas digitais como o Airbnb. No entanto, a convenção do condomínio pode autorizar a utilização das unidades nessa modalidade de aluguel. A alta rotatividade, que pode ameaçar a segurança, o sossego e a saúde do condomínio, são algumas das justificativas da decisão.
Polêmicas
[editar | editar código-fonte]Assim como o Uber, o Airbnb sofre resistência por setores contrários à chamada economia do compartilhamento.[15] Cidades como Barcelona na Espanha, e Berlim na Alemanha, proibiram o aplicativo, sob o argumento de que ele pode minar setores já estabelecidos da economia, como a rede hoteleira. O presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, em Portugal, foi em contramão, e estabeleceu políticas para flexibilizar o controle do aluguel e facilitar o Airbnb, como forma de incentivo ao turismo.[16]
Aderiu recentemente a BDS (Movimento de Boicote a Israel), deixando de oferecer os serviços nas áreas de ocupação israelense, deixando muito insatisfeito o governo de Israel.[17][18]
Em 21 de junho de 2024, o prefeito da cidade espanhola, Barcelona, Jaume Collboni, anunciou seus planos de proibir aluguéis de imóveis de curto prazo na cidade, a partir de novembro de 2028.[19]
Referências
- ↑ airbnb.pt: Airbnb: 10 Milhões de Reservas Efetuadas[ligação inativa]
- ↑ blog.airbnb.com: No, We’re Not Punking You – Ashton Joins the Airbnb Team!
- ↑ https://www.airbnb.com.br/help/topic/272/hospedando-com-responsabilidade?_set_bev_on_new_domain=1619032116_MzA3NjA0NWY4YTdi
- ↑ https://www.bloomberg.com/news/articles/2018-06-06/how-barcelona-is-limiting-airbnb-rentals
- ↑ https://www.dutchnews.nl/news/2019/02/amsterdam-fails-to-reach-deal-with-airbnb-on-holiday-rental-rules/
- ↑ https://edition.cnn.com/travel/article/venice-tourism-overcrowding-intl/index.html
- ↑ https://www.cntraveler.com/story/paris-could-pull-43000-airbnb-listings-by-this-june
- ↑ https://www.reuters.com/article/us-france-airbnb-idUSKBN19Q1YW
- ↑ https://shorttermrentalz.com/news/rental-restrictions-washington-dc/
- ↑ https://www.latimes.com/california/story/2019-10-01/airbnb-short-term-rental-housing-enforcement-delay
- ↑ https://losangeles.cbslocal.com/2019/12/10/santa-monica-reaches-deal-with-airbnb-over-illegal-listings/
- ↑ https://www.cntraveler.com/story/nearly-80-percent-of-japans-airbnbs-were-just-removed
- ↑ https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/20042021-Condominios-residenciais-podem-impedir-uso-de-imoveis-para-locacao-pelo-Airbnb--decide-Quarta-Turma.aspx
- ↑ https://processo.stj.jus.br/processo/pesquisa/?aplicacao=processos.ea&tipoPesquisa=tipoPesquisaGenerica&termo=REsp%201819075
- ↑ «Sobre Uber e outros: "desafio da economia compartilhada é regulamentação"»
- ↑ «Lisboa vai na contramão de Berlim e Barcelona e se abre para o Airbnb»
- ↑ «Airbnb vai excluir anúncios de imóveis em assentamentos de Israel na Cisjordânia»
- ↑ «Boicote do Airbnb a Israel provoca revolta na Cisjordânia»
- ↑ «As cidades que decidiram banir o Airbnb». G1. 11 de julho de 2024. Consultado em 11 de julho de 2024