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Ali ibne Solimão ibne Ali Alhaximi

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Ali ibne Solimão Alhaximi
Nacionalidade Califado Abássida
Ocupação Oficial

Ali ibne Solimão Alhaximi (em árabe: علي بن سليمان الهاشمي; romaniz.: Ali ibn Sulaiman al-Haximi) foi um príncipe abássida do século VIII que serviu como governador de várias províncias, incluindo o Iêmem, Jazira e Egito.

Ali era filho de Solimão ibne Ali Alhaximi, um dos primeiros personagens abássidas que ocupou o governo de Baçorá por vários anos após a Revolução Abássida, e era, por extensão, membro da dinastia reinante, sendo primo dos dois primeiros califas abássidas Açafá (r. 750–754) e Almançor (r. 754–775).[1][2][3] No reinado de Almadi (r. 775–785), serviu como governador do Iêmem (777–778)[4][5][6][7][8] e uma ou duas vezes como governador da Jazira e Quinacerim (c. 782–785).[9][10][11] Enquanto estava na última posição, realocou os mercados de Raca para um local mais central entre aquela cidade e Rafica,[12] e foi instruído por Almadi a reconstruir a cidade fronteiriça de Adata após seu saque pelo Império Bizantino.[13][14][8][15] Após o colapso de uma trégua com os bizantinos em 785, despachou uma força de cavalaria sob o comando de Iázide ibne Badre ibne Albatal num ataque que resultou na aquisição de alguns despojos.[16]

Em 786, Ali foi nomeado governador do Egito por Alhadi, e foi reconfirmado no cargo após a ascensão de Harune Arraxide no final daquele ano. Durante seu mandato em Fostate, embarcou numa campanha para ordenar o bem e proibir o mal, decretando medidas como proibições de instrumentos musicais e vinho. Também agiu contra igrejas cristãs recentemente construídas, incluindo a Igreja de Maria perto de Amba Xendua e aquelas na Cidadela de Constantino, que demoliu apesar de uma oferta dos coptas locais de cinquenta mil dinares em troca de poupá-las. Ele permaneceu no cargo até 787, quando foi demitido em favor de Muça ibne Issa ibne Muça Alhaximi.[a] Teria morrido em algum momento depois disso, talvez 788 ou 794.[17][18]

[a] ^ Alquindi 1912, p. 131-32[19][20]. Alquindi e ibne Tagribirdi alegam que a popularidade de Ali no Egito o levou a criar ambições pelo califado, o que resultou em sua demissão. Alquindi também alega que apoiou a causa de Idris ibne Abedalá, embora Atabari atribuiu esse papel a um oficial baride chamado Uádi.[21]

Referências

  1. Kennedy 1990, p. 207 n. 668.
  2. Bosworth 1997, p. 381.
  3. ibne Cutaiba, p. 376.
  4. Gordon 2018, p. 1141.
  5. Kennedy 1990, p. 207.
  6. ibne Abedal Majide 1985, p. 25.
  7. Califa ibne Caiate 1985, p. 440.
  8. a b ibne Açaquir 1996, p. 517.
  9. Califa ibne Caiate 1985, p. 441.
  10. Alazedi 2006, p. 469 (sob sua nomeação).
  11. Baladuri 1916, p. 297 (sobre sua demissão).
  12. Baladuri 1916, p. 280.
  13. Califa ibne Caiate 1985, p. 439.
  14. Baladuri 1916, p. 296-97.
  15. Ory 1971, p. 20.
  16. Kennedy 1990, p. 240.
  17. ibne Tagribirdi 1930, p. 63.
  18. ibne Açaquir 1996, p. 518.
  19. ibne Tagribirdi 1930, p. 61 ff..
  20. Evetts 1895, p. 327.
  21. Bosworth 1997, p. 28-29.
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  • Alquindi, Maomé ibne Iúçufe (1912). Guest, Rhuvon, ed. The Governors and Judges of Egypt. Leida e Londres: E. J. Brill 
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  • Bosworth, C. E. (1997). «Sulayman ibn 'Ali ibn 'Abd Allah». In: Bosworth, C. E.; van Donzel, E.; Heinrichs, W. P. & Lecomte, G. The Encyclopaedia of Islam, New Edition, Volume IX: San–Sze. Leida: E. J. Brill. p. 381. ISBN 978-90-04-10422-8 
  • Evetts, B. T. A. (1895). The Churches and Monasteries of Egypt and Some Neighboring Countries, Attributed to Abu Salih, the Armenian. Oxônia: Clarendon 
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  • ibne Abedal Majide, Tajadim Abde Albaqui Aliamani (1985). Ta'rikh al-Yaman al-Musamma Bahjat al-Zaman fi Ta'rikh al-Yaman. Saná: Dar Kalimah 
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