Amanda Miranda
Amanda Miranda | |
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Nascimento | 1995 (29 anos) São Paulo, Brasil |
Nacionalidade | Brasileira |
Prémios | Prêmio Dente de Ouro (2019) Prêmio Gabriel Thomaz de Música Brasileira (2021) |
Área | História em quadrinho Ilustração |
Página oficial | |
www |
Amanda Miranda (São Paulo, 1995) é ilustradora, quadrinista e designer. Suas produções abordam temas como feminilidade, sexualidade, neuroatipia, violência e caos. A artista une as temáticas ao gênero de suspense, horror corpóreo e psicológico, criando ilustrações por vezes em preto e branco, outras com cores quentes e realçadas. É autora dos quadrinhos Infestatio, lançado em 2015 de forma independente como autopublicação, e Juízo, de 2019, na Coletânea TABU, da editora MINO. Foi contemplada pelo edital do MIS de São Paulo com a obra Sangue Seco tem Cheiro de Ferro, de 2019, na Coleção DES.GRÁFICA. Ganhou o prêmio Dente de Ouro em Melhor História em Quadrinhos com Hibernáculo (2018, independente). Como freelancer realizou trabalhos para clientes como Netflix, Adobe, Liniker e os Caramelows, Francisco, el Hombre e The Intercept Brasil.[1]
Vida Pessoal e Carreira[editar | editar código-fonte]
Nascida em 1995, a artista desenha desde criança e possui formação técnica em Moda e Comunicação Visual. Como artista autodidata realizou projetos e ilustrações online, criando seu portfólio por conta própria. Iniciou suas produções em 2013 ao trabalhar com estamparia para indústrias voltadas ao campo da moda.[2] No mesmo ano inicia seu trabalho com quadrinhos ao participar do projeto Zine XXX, uma publicação de arte e HQs exclusivamente femininas realizada a partir de financiamento coletivo.[3] Desde então a artista se encontra envolvida com o movimento feminista e outras pautas sociais, temas que ainda se encontram intimamente ligados com suas ilustrações.[4]
A partir de então Amanda decide explorar a linguagem dos quadrinhos, cria histórias curtas e exemplares de revistas em miniatura que são impressos em pequenas quantidades. Frequenta feiras de exposições de arte independente e apresenta suas ilustrações ao público. Sua primeira história publicada foi Infestatio, lançada em 2015 de forma autônoma e em tiragem reduzida.[3] A obra se tornou finalista no Prêmio Dente de Ouro em 2016.[5] Nos anos seguintes a artista participa de projetos onde publica trabalhos de tamanho reduzido, em formato zine, para revistas, blogs e jornais. Em 2018 lança o quadrinho Hibernáculo, vencedor do Prêmio Dente de Ouro de 2019 em melhor história em quadrinho.[6] No mesmo ano inicia seu trabalho como designer de álbuns de música para artistas independentes como Francisco, el Hombre, Liniker e os Caramelows e Dois Barcos.[7]
Em 2019 a quadrinista participa da antologia Cápsula com a história Vertigem,[8] lança Sangue Seco tem Cheiro de Ferro e é contemplada pelo edital do MIS de São Paulo[9] e publica o quadrinho Juízo na coletânea TABU, da editora MINO. Em 2020 se torna finalista do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog com a série de ilustrações Máquina de Moer Preto, realizadas para a The Intercept Brasil.[10] Nos dois anos seguintes cria obras para empresas como Netflix,[11] OGlobo, MUBI, Adobe[12] e algumas de suas séries de ilustrações jornalísticas são selecionadas para eventos internacionais, artes sobre violência conta a mulher para University of Chicago,[13] encarceramento no Brasil para Université de Guyane[14] e a série Justiça Ilegal para o livro da Fundación Gabo.[15] Em 2021 Amanda é homenageada por seu trabalho sendo selecionada à lista Forbes 30 Under 30 na categoria Artes Plásticas e Literatura. Se trata uma série de listas emitidas anualmente pela Revista Forbes em suas edições nacionais com o intuito de destacar mentes jovens e visionárias em diferentes áreas de atuação.[16]
As histórias em quadrinhos de Amanda possuem foco nos temas violência, política, feminilidade, sexualidade e caos, explorando o gênero suspense, terror corpóreo e psicológico. Suas produções frequentemente trazem o tom de vermelho em excesso, devido sua ligação com temas macabros, mas sua arte em preto e branco, com estilo variando de acordo com a necessidade de cada narrativa.[4] Suas ilustrações jornalísticas também seguem as temáticas escolhidas pela artista, retratando temas complexos através da subjetividade, e em sua maioria, produzidas com cores marcantes e vibrantes, um contraste com seu estilo nos quadrinhos.
A ilustradora se inspira em artistas como Francisco de Goya e Käthe Kollwitz. Possui grandes influências dos quadrinhos underground americanos e do cinema de terror da década de 1970 e 1980, que possuem enfoque em experimentações visuais, no body horror, na discussão de sexualidade e doença e demonstrações gráficas de violência.[3]
Produções Selecionadas[editar | editar código-fonte]
Quadrinhos[editar | editar código-fonte]
Amanda Miranda é roteirista e ilustradora de suas histórias em quadrinhos. Iniciou as produções no formato fanzine com publicações independentes e atualmente realiza projetos para revistas, jornais, editoras e editais de cultura. A artista recebeu o Prêmio Dente de Ouro com seu trabalho Hibernáculo (2019, independente) e outras de suas histórias foram indicadas ou se tornaram finalistas de prêmios como Prêmio Grampo e HQMIX
Infestatio
Primeira história em quadrinho de Amanda a ser lançada, Infestatio foi publicada de maneira independente no formato de zine em 2015, com 32 páginas, em tamanho reduzido e triagem limitada. A narrativa explora o gênero do terror corpóreo, com ilustrações surrealistas e marcantes. O leitor acompanha uma garota comum que aguarda a chegada de seu ônibus no terminal Tietê, em São Paulo, quando se vê consumida por vermes e outras criaturas. Infestatio foi criado por meios digitais e suas escassas cópias impressas em 2015 são todos os registros que restam desta obra, após uma ocorrência com o equipamento da artista, todo o arquivo e backup da zine foram deletados.[3]
O quadrinho foi indicado e se tornou finalista do Prêmio Dente de Ouro em 2016.[5]
Hibernáculo
Este trabalho foi produzido e lançado de forma independente e sua publicação ocorreu no Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte, em 2018.[17] Elaborado em caráter experimental o quadrinho desenvolve suas 76 páginas com ilustrações em preto e branco que simulam a técnica de aguada de nanquim.
Hibernáculo é um conto poético sobre sexualidade, identidade e delírio baseado na origem religiosa e barroca da partitura musical. A narrativa é conduzida por um fluxo de consciência, o leitor acompanha a cantora e pianista Augusta nas vésperas de uma apresentação quando diferentes vozes parecem expressar suas reflexões momentos antes do espetáculo.[17] A trama apresenta a jornada de Augusta para entender sua própria relação com a arte, mas, nas entrelinhas, a obra também debate com as interpretações possíveis da música: o de ciência exata, formada por notas a serem seguidas rigidamente, e o de autonomia lírica, com relações dos sons com a alma do artista.[18]
Uma das características mais marcantes desta produção é a criação de um padrão visual narrativo que pode ser mesclado, desconstruído e subvertido de acordo com a necessidade da história. Os elementos gráficos da página criam um ritmo de leitura harmonioso, além de serem trabalhados para indicarem o compasso da narrativa.[19] O layout de página utilizado é uma grade regular de nove quadros, pensado na exatidão matemática que deriva da teoria musical. No decorrer do conto a configuração visual se adequa à narrativa, os quadros fixos dão lugar a divisões mais fluidas e caóticas, da mesma forma que a música sai da partitura e se torna a expressão do artista que a interpreta. Com o passar das páginas os nove quadros aparecem em diferentes soluções visuais, o uso de frases soltas e espaços em branco trazem pausas e mudanças de tom, em meio a um solo frenético da história.[18]
Hibernáculo recebeu o Prêmio Dente de Ouro de 2019 na categoria Quadrinhos após concorrer com mais de 60 obras.[20]
Sangue Seco tem Cheiro de Ferro
A produção foi contemplada pelo edital DES.GRÁFICA do Museu da Imagem e do Som de São Paulo em 2019. A obra foi produzida através de uma linguagem gráfica experimental, com estrutura visual de um único quadro por página. No total são 32 páginas de um forte vermelho, com a arte em preto que simula a serigrafia e texto marcante e angustiante, característica de muitos trabalhos da autora. A narrativa é realizada em primeira pessoa e em linguagem confessional de uma carta. O leitor acompanha a jornada da personagem à procura de segurança em meio aos escombros de um futuro distópico. A obra traz um teor reflexivo com sua combinação de imagem e texto, apresentando as dores e medos da protagonista pela destruição e atentados sofridos na cidade enquanto a personagem recolhe um pássaro morto da rua e o manipula, abrindo e explorando suas vísceras.[9]
O trabalho foi disponibilizado gratuitamente online em 2020 pela autora, aumentando o número de leitores do quadrinho. Com sua difusão virtual a obra chegou a ser relacionada com o período de isolamento social obrigatório da pandemia de COVID-19, por conta de seu cenário mórbido e abandonado causado por algum hecatombe, e que, apesar da solidão e tristeza da personagem, é possível encontrar resiliência.[21]
Juízo
É um quadrinho participante da coletânea TABU, da Editora MINO, lançado em 2019. A coleção TABU foi desenvolvida e organizada por Janaína de Luna, editora chefe da MINO, e consiste em três histórias onde cada autora decide abordar um tema sensível considerado tabu pela sociedade. As quadrinistas participantes são Amanda Miranda (Juízo), Lalo (Cina) e Jéssica Groke (Piracema).[22]
Juízo é uma história de gênero suspense, terror corpóreo e psicológico apresentada por ilustrações escuras em preto e branco que, no decorrer de suas 32 páginas, procura abordar um dos temas mais sensíveis da atualidade, o aborto. A temática é tratada na obra a partir de analogias e a narrativa se desenvolve com a ida da personagem de Luciana à uma consulta ao dentista para extrair o dente do siso. O denso tema do aborto é trazido fora dos estereótipos conhecidos de gravidez na adolescência e dispara novas questões, entre elas mentiras, segredos, concessões e a natureza quase inescapável do que é ser mulher em uma sociedade machista.[23]
A produção artística do quadrinho traz novas camadas ao enredo. Com ilustrações duras e de qualidades expressionistas, a história contém corpos rasgados, metamorfoseados e em disposições surrealistas, trazendo características do body horror, do cineasta David Cronenberg. A arte perturbadora e macabra é eficiente em intensificar o desconforto do leitor, porém, o terror não se mostra somente no caráter gráfico. Seu teor de suspense psicológico traz os horrores que permeiam aquilo que não está sendo dito ou mostrado na história.[24]
Juízo é considerada uma produção marcante da história das HQs brasileiras.[25] O trabalho foi indicado ao HQMIX 2020 na categoria Novo Talento - Roteirista[26] e ao Prêmio Grampo como melhor HQ.[27]
Aparição
A obra, lançada em 2021, compõe a edição nº24 da Coleção UGRITOS, da editora UGRA PRESS, que tem como proposta publicar materiais inéditos de quadrinistas brasileiros independentes em pequenos volumes de bolso com preço acessível. Aparição é uma produção de 20 páginas com ilustrações expressivas com aparência de rascunho, o design dos quadros é irregular e desalinhado, que traz uma semelhança com filmes de terror. O trabalho é de caráter experimental e explora o gênero terror psicológico e atmosférico.[28]
O quadrinho narra o desaparecimento de uma dona de casa e a relação com a misteriosa aparição da imagem de Nossa Senhora na janela de uma casa no interior de São Paulo. Com o uso de elementos sobrenaturais a história intercala entre relatos jornalísticos do desaparecimento com a comoção dos devotos perante a aparição da imagem da santa. Em meio a isso, uma menina ajuda o pai no açougue da família.[28] Com a narrativa angustiante Amanda traz em debate o tema feminicídio e a devoção à figuras femininas.[29]
A Urna
História em quadrinho produzida em 2022 para o site jornalístico Aos Fatos, que se dedica a verificar o que é falso e o que é real em discursos políticos. A mini HQ foi desenvolvida para uma campanha contra fake news sobre a veracidade da urna eletrônica, assunto amplamente discutido em épocas eleitorais no Brasil. O leitor acompanha um curioso personagem que decide abrir uma urna eletrônica e descobrir o que existe dentro dela. A história possui um teor de ficção científica e trabalha com questões políticas através da combinação do humor e terror, com ilustrações expressivas e de cores fortes. [30]
Publicações e Temática[editar | editar código-fonte]
Além de suas publicações em quadrinhos Amanda Miranda realiza ilustrações para matérias jornalísticas, material de promoção de séries e filmes, além de cartazes de eventos e projetos próprios. Assim como nas histórias a temática abordada nas ilustrações da artista é feminilidade, sexualidade, causas sociais, violência, caos e política. Muitas de suas obras possuem características surrealistas e cenas de horror corpóreo, com cores destacadas e marcantes.[1]
A artista cria diversas ilustrações jornalísticas para matérias da The Intercept Brasil. Em 2020 a série Máquina de moer preto (2019) se torna finalista do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog.[10]
Outras produções para o jornal online são:
- Direitos humanos para humanos direitos (2018);
- A guerra às drogas me impede de estudar (2019);
- Sob Intervenção (2019)
- Julgadas sem julgamento (2020)
Ilustrações desenvolvidas para matérias da agência de jornalismo investigativo Agência Pública:
- Filhos sem mãe: Os órfãos da COVID-19 (2021)
- O inferno no meio oeste (2021)
- Depressão, ansiedade e suicídios: A realidade dos que plantam tabaco no Brasil (2022)
- De modelo nacional à extinção: Como morre uma política pública (2022)
Realiza trabalhos para promoção de séries e filmes, como Lúcifer (2021) para Netflix e Titane (2022) para MUBI. Algumas de suas ilustrações jornalísticas são selecionadas para exibição em eventos internacionais como artes sobre violência contra a mulher para University of Chicago, encarceramento no Brasil para Université de Guyane e a série Justiça Ilegal para Fundación Gabo.
Álbuns de Música[editar | editar código-fonte]
Amanda Miranda produz diversas obras voltadas ao campo da música dedicadas a bandas e artistas que trabalham de forma independente. Suas produções variam entre criação de logo e tipografia, ilustrações de encartes e de publicação, design de capa dos álbuns em formato CD e vinil e detalhes das coleções em vinil.[7]
Ano | Álbum | Banda/Artista | Material | Formato |
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2018 | Soltasbruxa | Francisco, el Hombre | Capa e projeto gráfico | CD e Vinil |
2018 | Zulusa | Patrícia Bastos | Artes para exposição em shows | |
2018 | Pier | Dois Barcos | Ilustrações de encarte | EP |
2019 | Bruxasolta | Francisco, el Hombre | Capa e projeto gráfico | EP |
2019 | O tempo é sua morada | Francisco, el Hombre | Capa e projeto gráfico | Single |
2019 | Goela Abaixo | Liniker e os Caramelows | Logo e tipografia | CD e Vinil |
2021 | Atentas | Charlotte matou um cara | Capa e projeto gráfico | CD |
Premiações e Indicações[editar | editar código-fonte]
Ano | Prêmio | Categoria | Obra | Editora/Veículo | Colocação |
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2016 | Prêmio Dente de Ouro | Melhor Zine | Infestatio | Independente | Finalista[5] |
2019 | Prêmio Dente de Ouro | Melhor HQ | Hibernáculo | Independente | Vencedor[6] |
2020 | HQMIX | Novo Talento - Roteirista | Juízo (Coletânea TABU) | MINO | Indicação[26] |
2020 | Prêmio Grampo | Melhor HQ | Juízo (Coletânea TABU) | MINO | 5º Lugar[27] |
2020 | Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos | Arte | Máquina de Moer Preto | The Intercept Brasil | Finalista[10] |
2021 | Prêmio Gabriel Thomaz de Música Brasileira | Melhor Capa | Atentas | Charlotte matou um cara | Vencedor[31] |
Cursos e Oficinas[editar | editar código-fonte]
Amanda Miranda ministra e participa de cursos e oficinas voltados para a criação de conteúdo visual. Oferecidos em instituições de ensino e organizações culturais, como MIS, UNISAL, FAM e SESC, em cidades do interior de São Paulo, os cursos têm como objetivo incentivar a criação de ilustrações e quadrinhos brasileiros, fornecer um auxílio aos autores e artistas referentes a publicação independente e aumentar o repertório artístico e narrativo dos participantes.[7]
Ano | Curso/Oficina | Evento | Local |
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2017 | Zines e Autopublicação | Mulheres Rudes | MIS - Campinas/SP |
2018 | Ilustração e Narrativa | Semana de Moda | UNISAL - Americana/SP |
2019 | Criação e Ilustração | Semana de Publicidade | FAM - Americana/SP |
2019 | Ilustração Musical | SESC - São Paulo/SP |
Mesas de Debate[editar | editar código-fonte]
A quadrinista participa de mesas de debate e conferências em eventos na busca do incentivo à produção de quadrinhos independentes brasileiros, voltada principalmente à publicação de trabalhos realizados por mulheres. Suas participações de destaque nos últimos anos foram realizadas em eventos de universidades, como USP, UFSCAR e UTFPR e centros de encontro literários e da comunidade geek, como FLIP e Fuzuê Nerd, evento de quadrinhos, com bancas expositivas, lançamentos e atrações. Os debates se relacionam com a temática de desenvolvimento de quadrinhos, auxílio na produção de narrativas, participação ativa das mulheres no meio da criação e formas de publicação feminina independente.[7]
Ano | Mesas de Debate | Participantes | Evento | Local |
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2016 | Mulheres na Publicação Independente | Amanda Miranda e LoveLove6 | FAU USP | São Paulo/SP |
2017 | Mulheres nos Quadrinhos | Amanda Miranda, Carol Rosseti, Isadora Fernandes e LoveLove6 | Semana da Imagem e Som UFSCAR | São Paulo/SP |
2019 | Quadrinhos e Literatura | Amanda Miranda, Michelle Bruna e Verônica Berta | A Casa da Porta Amarela - FLIP | Paraty/RJ |
2019 | Perspectivas Urbanas em Quadrinhos | Amanda Miranda, Jefferson Costa, Marcello Quintanilha e Marília Marz | Fuzuê Nerd | São Paulo/SP |
2020 | Narrativas & Imagens | Amanda Miranda, Deborah Salles, Gabriela Güllich, Ing Lee, Marília Marz, Mayara Smith e Tali Grass | III JoQA - UTFPR | Curitiba/PR |
Referências
- ↑ a b HQ, Por Mina de (1 de agosto de 2021). «Conheça quadrinistas brasileiras • Mina de HQ - Histórias em quadrinhos mais diversas». Mina de HQ - Histórias em quadrinhos mais diversas. Consultado em 28 de maio de 2022
- ↑ Irineu, Por Ellie (17 de outubro de 2019). «As escolhas estéticas de Amanda Miranda • Mina de HQ - Histórias em quadrinhos mais diversas». Mina de HQ - Histórias em quadrinhos mais diversas. Consultado em 29 de maio de 2022
- ↑ a b c d «O Traço Paranoico de Amanda Miranda | HQ Sem Roteiro Podcast». Iradex. 5 de julho de 2021. Consultado em 29 de maio de 2022
- ↑ a b Internet (amdb.com.br), AMDB (20 de agosto de 2020). «Por Trás dos Quadrinhos, Histórias (Parte II)». Rolling Stone. Consultado em 29 de maio de 2022
- ↑ a b c «Dente Feira de Publicações». Wikipédia, a enciclopédia livre. 30 de março de 2022. Consultado em 27 de maio de 2022
- ↑ a b «Prêmio Dente de Ouro». Vitralizado. Consultado em 27 de maio de 2022
- ↑ a b c d «Amanda Miranda». Amanda Miranda. Consultado em 29 de maio de 2022
- ↑ «5 QUADRINISTAS BRASILEIRAS PARA FICAR DE OLHO». Não Óbvio. 11 de fevereiro de 2020. Consultado em 29 de maio de 2022
- ↑ a b «Sangue seco tem cheiro de ferro». UNIVERSO HQ. 18 de dezembro de 2019. Consultado em 28 de maio de 2022
- ↑ a b c «Prêmio Vladimir Herzog define os finalistas de sua 42ª edição». Instituto Vladimir Herzog. 7 de outubro de 2020. Consultado em 27 de maio de 2022
- ↑ «NetflixBrasil: Lúcifer». www.instagram.com. Consultado em 29 de maio de 2022
- ↑ Brasil, Adobe. «Artistas gráficos do Brasil | Blog Adobe Brasil». Adobe Blog. Consultado em 29 de maio de 2022
- ↑ «Sexe, race et classe dans les violences contre les femmes | Center in Paris | The University of Chicago». centerinparis.uchicago.edu (em inglês). Consultado em 29 de maio de 2022
- ↑ «Encarceramento no Brasil: Université of Guyane». www.instagram.com. Consultado em 30 de maio de 2022
- ↑ FNPI (14 de setembro de 2021). «Fundación Gabo lanza libro digital 'Nueva narrativa latinoamericana sobre drogas'». Fundación Gabo (em espanhol). Consultado em 29 de maio de 2022
- ↑ «Lista Forbes Under 30 2021: veja todos os homenageados». Forbes Brasil. 31 de dezembro de 2021. Consultado em 7 de junho de 2022
- ↑ a b «Hibernáculo | Belíssima HQ ganha importante prêmio de obras independentes». Torre de Vigilância. 12 de junho de 2019. Consultado em 29 de maio de 2022
- ↑ a b «Aula do dia: como criar um padrão narrativo e subvertê-lo ao longo da obra, com Amanda Miranda em "Hibernáculo"». O Quadro e o Risco. 10 de abril de 2019. Consultado em 29 de maio de 2022
- ↑ «[Vem Comigo] FIQ 2018: Hibernáculo, de Amanda Paschoal Miranda». balbúrdia. 13 de junho de 2018. Consultado em 29 de maio de 2022
- ↑ «Prêmio Dente de Ouro 2019: Hibernáculo, de Amanda Paschoal Miranda, vence na categoria Quadrinhos». Vitralizado. 8 de junho de 2019. Consultado em 29 de maio de 2022
- ↑ Revista Continente. «[HQ] SANGUE SECO TEM CHEIRO DE FERRO». Revista Continente. Consultado em 27 de maio de 2022
- ↑ «TABU». EDITORA MINO. Consultado em 27 de maio de 2022
- ↑ armazemdecultura (1 de fevereiro de 2020). «Tabu: quadrinhos que gritam o que não ousamos falar em voz alta». Armazém de Cultura (em inglês). Consultado em 27 de maio de 2022
- ↑ «Sobre o que mulheres não podem falar em público – "Tabu", de Amanda Miranda, Lalo e Jéssica Groke». O Quadro e o Risco. 15 de janeiro de 2020. Consultado em 27 de maio de 2022
- ↑ «Quais são as páginas marcantes da HQ brasileira?». O Quadro e o Risco. 11 de março de 2020. Consultado em 27 de maio de 2022
- ↑ a b Garófalo, Nicolaos (29 de setembro de 2020). «Troféu HQMix, prêmio dedicado a quadrinhos nacionais, revela indicados de 2020». Omelete. Consultado em 27 de maio de 2022
- ↑ a b «– Prêmio Grampo 2020 de Grandes HQs – O resultado final: as 20 HQs mais votadas». Vitralizado. 13 de abril de 2020. Consultado em 27 de maio de 2022
- ↑ a b «Sobre gibis bons e baratos e o terror de Amanda Miranda». Itaú Cultural. 23 de maio de 2021. Consultado em 29 de maio de 2022
- ↑ «Papo com Amanda Miranda, autora de Aparição: "O que mais impactou o roteiro foi o sentimento angustiante de, praticamente todos os dias, ouvir algum caso de feminicídio"». Vitralizado. 26 de maio de 2021. Consultado em 30 de maio de 2022
- ↑ «Como funcionam as urnas eletrônicas». www.aosfatos.org. Consultado em 7 de junho de 2022
- ↑ PRÊMIO GABRIEL THOMAZ DE MÚSICA BRASILEIRA 2021, consultado em 7 de junho de 2022
Ligações Externas[editar | editar código-fonte]
- The Intercept Brasil: Máquina de moer preto
- The Intercept Brasil: Direitos humanos para humanos direitos
- The Intercept Brasil: A guerra às drogas me impede de estudar
- The Intercept Brasil: Sob Intervenção
- The Intercept Brasil: Julgadas sem julgamento
- Agência Pública: Filhos sem mãe: Os órfãos da COVID-19
- Agência Pública: O inferno no meio oeste
- Agência Pública: Depressão, ansiedade e suicídios: A realidade dos que plantam tabaco no Brasil
- Agência Pública: De modelo nacional à extinção: Como morre uma política pública
- Netflix: Lúcifer
- MUBI: Titane
- University of Chicago: Artes sobre violência contra a mulher
- Université de Guyane: Encarceramento no Brasil
- Fundación Gabo: Justiça Ilegal