André LeBlanc
André LeBlanc | |
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Nascimento | 16 de janeiro de 1921 Haiti |
Morte | 21 de dezembro de 1998 (77 anos) |
Cidadania | Haiti |
Ocupação | cartunista, desenhista de banda desenhada, ilustrador, educador de arte |
Distinções | |
Empregador(a) | Escola de Artes Visuais |
André LeBlanc (16 de janeiro de 1921, Haiti — 21 de dezembro de 1998, EUA) foi um desenhista histórias em quadrinhos (tanto em tiras, quanto em revistas em quadrinhos) haitiano que residiu e trabalhou por muitos anos no Brasil e nos Estados Unidos.
Vida pessoal
[editar | editar código-fonte]André LeBlanc nasceu no Haiti, filho de uma mãe francesa e um pai hondurenho, em 1944, mudou se para o Brasil e casou com uma brasileira chamada Elvira.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Trabalhou nos Estados Unidos como assistente de Will Eisner em The Spirit e com Sy Barry em O Fantasma, roteirizada por seu criador, Lee Falk[2]. Também ilustrou a tira de criação própria, Intellectual Amos, e trabalhou nas série Flash Gordon de Alex Raymond, Rex Morgan, M.D. e Apartment 3-G,[3] também fez uma adaptação da bíblia chamada The Picture Bible for All Ages, para a David C. Cook Publishng Co.[4]
No mercado brasileiro, criou a tira Morena Flor, sobre uma garota das selvas brasileira, a personagem foi lançada no final da década de 1940 em uma tira diária, em 1953, passou a ser publicada na revista Capitão Atlas publicada pela editora Garimar,[5] Capitão Atlas era uma série sobre um caçador brasileiro na linha de Jim das Selvas de Alex Raymond criado por Péricles do Amaral para o rádio, que tinha quadrinhos ilustrados por Fernando Dias da Silva.[6] Também se notabilizou na literatura brasileira, ilustrando livros de Monteiro Lobato para Editora Brasiliense[7] e adaptação de clássicos como O Guarani e Ubirajara de José de Alencar, A Moreninha de Joaquim Manuel de Macedo, Menino de Engenho e Cangaceiros de José Lins do Rego publicada na revista Edição Maravilhosa da Editora Brasil-América Limitada (EBAL) de Adolfo Aizen.[8][9][4]
Recebeu por seus feitos, a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul.
Referências
- ↑ «André LeBlanc». O Pasquim (142): 7-9. 21 de março de 1972
- ↑ Gérson Fasano (17 de fevereiro de 2006). «O Fantasma Comemora 70 anos». HQ Maniacs. Arquivado do original em 13 de maio de 2014
- ↑ Carlos Patati (3 de abril de 2011). «André Le Blanc: um Discreto Gigante». Bigorna.net
- ↑ a b GOIDA, KLEINERT (2011). «André Le Blanc». L&PM Editores. Consultado em 12 de setembro de 2022
- ↑ de Rosa, Franco (2019). Prado, Joe; Freitas da Costa, Ivan, eds. Grande Almanaque dos Super-Heróis Brasileiros (PDF). Brazil: Chiaroscuro Studios. pp. 80, 129
- ↑ Athos Eichler Cardoso (1998). «A origem das séries de aventura e mistério da radiofonia brasileira e sua interação como história em quadrinhos-1940-1959» (PDF). XXI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação
- ↑ «QUADRINHOS - A arte maior de Le Blanc, Ivan e Euzébio». O Estado do Paraná. 6 de abril de 2003
- ↑ Heitor Pitombo (7 de novembro de 2002). «O mundo mágico dos quadrinhos invade a Biblioteca Nacional». Universo HQ. Arquivado do original em 3 de fevereiro de 2010
- ↑ Gonçalo Júnior. Editora Companhia das Letras, ed. A Guerra dos Gibis - a formação do mercado editorial brasileiro e a censura aos quadrinhos, 1933-1964. 2004. [S.l.: s.n.] 123 páginas. ISBN 9788535905823
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «André LeBlanc» (em inglês). no site Lambiek