Antifa: The Anti-Fascist Handbook
Antifa: The Anti-Fascist Handbook | |
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Capa da primeira edição | |
Autor(es) | Mark Bray |
Idioma | inglês |
País | Estados Unidos |
Assunto | movimentos sociais, fascismo |
Editora | Melville House Publishing |
Lançamento | 2017 |
Páginas | 288 |
ISBN | 978-1-61219-703-6 |
Antifa: The Anti-Fascist Handbook é um livro de 2017 escrito pelo historiador americano Mark Bray, que expĺora a história dos movimentos antifascistas desde as décadas de 1920 e 1930 até o seu ressurgimento contemporâneo.
Conteúdo
[editar | editar código-fonte]Antifa: The Anti-Fascist Handbook detalha o surgimento do antifascismo nas décadas de 1920 e 1930 e fornece uma análise dos movimentos antifascistas contemporâneos, particularmente o movimento Antifa americano. Bray argumenta em seu livro que o antifascismo militante é uma tradição política razoável e legítima e descreve seu livro como "um apelo às armas descaradamente partidário que visa equipar uma nova geração de antifascistas com a história e teoria necessárias para derrotar a ressurgente extrema-direita". Entrevistas que Bray conduziu com ativistas antifa também estão incluídas no livro.[1][2]
Recepção
[editar | editar código-fonte]O San Francisco Chronicle elogiou a escrita do livro, classificando a análise de Bray como "metódica e informativa" e que seus argumentos como "incisivos e coesos".[3] Carlos Lozada, do The Washington Post, disse que "a contribuição mais esclarecedora do livro é em relação à história dos esforços antifascistas no século passado, mas a questão mais relevante para hoje é sua justificativa para sufocar o discurso e derrotar os supremacistas brancos".[4]
O historiador Paul Gottfried, em crítica na revista Chronicles, disse que no livro se encontra "a esquerda atual juntando-se aos comunistas e anarquistas do período entreguerras numa espécie de universo alternativo".[5]
O jornal australiano Green Left disse que o livro é "um guia útil para o trabalho vital que grupos como a Antifa exercem na oposição à extrema direita".[6]
Michael Novick elogiou o livro por este trazer lições dos fracassos dos primeiros esforços antifascistas em evitar a ascensão de Mussolini e Hitler ao poder, mas disse que Antifa "não compreende totalmente as raízes profundas do fascismo no colonialismo americano".[7]
Zachary Yost, do The American Conservative, criticou o livro por seu apelo à violência, silenciamento da liberdade de expressão e pelo uso que Bray faz do termo fascismo.[8]
Para os acadêmicos Sergio Schargel e Julia de Oliveira Góes Guimarães, o livro inovou em um campo de ampla fortuna crítica ao focar não no fascismo, mas no antifascismo. Ademais, também apontam a importância das entrevistas utilizadas no livro, e da fusão entre as facetas militante e acadêmica do autor.[9]
Referências
- ↑ Flood, Alison (22 de agosto de 2017). «Antifa: the Anti-fascist Handbook – 'What Trump said made the book seem even more urgent'». The Guardian. Consultado em 10 de junho de 2020
- ↑ Penny, Daniel (22 de agosto de 2017). «An Intimate History of Antifa». The New Yorker (em inglês). Consultado em 10 de junho de 2020
- ↑ Tucker, Eric; Flaccus, Gillian; Madhani, Aamer (2 de junho de 2020). «A look at the antifa movement Trump is blaming for violence». San Francisco Chronicle. AP. Consultado em 1 de outubro de 2020. Cópia arquivada em 10 de junho de 2020
- ↑ Lozada, Carlos (1 de setembro de 2017). «The history, theory and contradictions of antifa». The Washington Post. Consultado em 1 de outubro de 2020. Cópia arquivada em 3 de setembro de 2017
- ↑ Gottfried, Paul. «The Old Left Wasn't Very Leftist»
- ↑ Salmon, Alex (15 de fevereiro de 2018). «A useful insider's guide to Antifa». Green Left (em inglês). Consultado em 2 de dezembro de 2020
- ↑ Novick, Michael (setembro de 2017). «Antifa: The Anti-Fascist Handbook/Against the Fascist Creep». Turning the Tide. 29. 5 páginas. ISSN 1082-6491
- ↑ Yost, Zachary. «Antifa's Handbook: A Primer On Violent Illiberalism»
- ↑ Schargel, Sergio; Guimarães, Julia de Oliveira Góes (31 de março de 2023). «Between Antifascism and Antifa: A Conversation with Mark Bray, Author of Antifa». Revista Brasileira de História (em inglês): 305–321. ISSN 0102-0188. doi:10.1590/1806-93472023v43n92-19. Consultado em 20 de abril de 2023